Há cerca um ano caiu a economia, e com ela o principio dum novo sistema, mas qual?
Vinte anos após é assim...o principio do fim... de muitas das ideologias ou de muitos ideais e muitos " Ismos". Quiçá o fim do homem, que talvez não se aguente tanto tempo como o Neandertal, extinto por algum motivo ou mesmo acidental...Este, o Sapiens, até já tem data mediática: 2012...qual Iogurte com prazo de validade. Nem chegamos a sair da adolescencia, e entretanto definhamos e iremos com tenra idade...
O mundo vai girando e ntretanto caiu a Jugoslávia dum lado, ergueu-se Timor-Leste e a Eritreia doutro. Cresceu e aumentou um "grande Tigre", Ganhou duas provincias, e os antigos colonialistas, e com grande desgosto, perdem Hong-Kong e Macau. Dá mais uma volta o Globo, seja para a frente ou para trás, e desaparece o Apartheid, como por oposição e para manter a energia ou quem sabe uma a relação de forças ideológica, surge o neo-nazismo. Os Paises(novos ou com uma nova roupagem) surgem como cogumelos, e outros evaporam-se; a Checoslováquia caí, a Bélgica vacila, aumenta a UE.
Caíram Torres e space-shuttles, nasceu a ovelha Dolly, a nano-tecnologia, a engenharia genética. Um Tsunami invade a Ásia, o Dubai invade o Mar, os emigrantes do Magreb a Europa, os romenos expulsos na Itália, a fome deixa de ser especifica de África, e há quem invente os transgénicos. O Petróleo em extinção, assim como o Bacalhau e o Lince Ibérico, que agora se mudou para Silves. Nomeou-se presidente um Afro-americano, contudo aumentou a intolerância, Invadiu-se o Iraque e o Afeganistão, e sorteou-se entre a Coreia e o Irão.
Surge a esperança duma nova ordem mundial, acabado um inimigo, que vinha do frio, que era vermelho e que se alimentava de criancinhas, cria-se outro; O islamismo. Mas Afinal, e depois de muito se escrever e debitar, de reunir, conferenciar, legislar e argumentar, decidiu-se que não; Não são eles o Inimigo. É o Terrorismo: esse Bicho sem face, uma doença dizem uns, uma diferença dizem outros, essa besta sem nome, que nos cerca e assusta, que nos impede de viver livres, que nos controla, que espreita a cada esquina. Que se assemelha tanto ao controlo dum qualquer estado dito democrático sobre os seus cidadãos.
O mundo dá mais umas voltas ao Sol. E a sociedade avança com ele : Destruíram-se uns conceitos, criaram-se outros preconceitos.A Guerra fria toma-se agora a quente, e o aquecimento global toma-se com um cubo de gelo, caso haja uma outra glaciação... A Guerra é agora servida com outros requintes, bordada a ouro, encapotada de liberdade, e de democracia, mas é uma imposição. Os soldados voluntários, os povos recrutados para a morte. A a NOva democracia vem mascarada de cultura avançada, de economia excelente, de ideologia perfeita e bem consciente. como que oferecendo um rebuçado e é ver a criançada contente. O sol põe-se mais uma vez e: Acaba-se com a guerra de classes, inicia-se uma batalha sem classe, menos humana, mais virada talvez para uma elite que sabe o que a humanidade quer, que pensa por nós, que nos dá o pão, que se confunde com Deus, que protege até, que mais parece uma escatologia, que verseja com cientologia, obscura mas mediática, e tem como denominador comum, a Maçonaria, os Iluminati, O Clube de Bilderberg. Um pequeno clube de "grandes" senhores, uma linhagem nobre, real, mesclada de clerical! E são quem nos rege, comanda, alimenta, e mata. Num gigantesco jogo de xadrez. Perde-se a humanidade mas esses ganham um novo jogo. E o homem e a mulher que habitam no globo, qual Adão e Eva numa nova versão, que se amam e que querem vibrar com a vida, apenas sobrevivem. Aguardando o Maná. Um grão de trigo. Uma migalha. Como os pombos na praça. Uma desprezada raça...
As Ideias escrevem-se em murais, e são tratadas como grafitis, marginais...E os muros caem, mas as passagens e as pontes ficam por fazer...não as físicas mas as mentais...
As Ideias escrevem-se em murais, e são tratadas como grafitis, marginais...E os muros caem, mas as passagens e as pontes ficam por fazer...não as físicas mas as mentais...