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terça-feira, 12 de julho de 2011

"Aquele Bar" - Semelhanças da realidade num nicho ecológico surreal



Noto as pessoas no café. Cumprimento uma amiga. O seu par impoem-se e tenta ridicularizar o meu dialogo apesar de nao ter ouvido uma palavra. Nao interessa sequer. Como perdeu a atencao por 5 minutos ve-me como outro galo no poleiro. Que se eleve o poleiro e mostre as penas como o pavão.... Atitudes prepotentes de gente que precisa de se afirmar por insegurança pessoal.
Entretanto entra no bar alguém que vem à procura de algo que nao tem em casa. Como nao encontra busca um complemento ao alcool que ja trazia do lar. Como ninguém interage mete-se com a empregada que le o jornal. Ha uma interacçâo sem duvida: A mesma reage virando à pagina. Sentindo-se defraudado muda do balcao para a mesa e da imperial para a bebida branca. O bar é pra fumadores. E na ausencia de conversacao refugiam-se no acender seqüencial de cigarros onde me incluo, enquanto vejo na tv passa um jogo de snooker para o mundial. Irrelevante para os clientes... Não tem onze jogadores. Entra mais gente, o fumo acumula-se e o drama adensa-se. Há conversas disconexãs derivadas da ebriedade do ambiente. De meros conhecidos passam a grandes amigos com conversa de circunstância. Procuram-se lugares comuns. DE comum só há um lugar. O próprio bar. De incomum ter-se-á o facto de os unir a solidão e o vazio, preenchido por um copo cheio e um diálogo estéril num local deserto de ideias.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hoje fixo sem Prefixo

Constato que aflito e grito conflito irrito num acto deposito e ato um atrito ao infinito. Nesse Meu Universo em verso sem consenso e tenso no verso apenso no inverso e penso controverso fico submerso. Em baixo não encaixo deixo com sufixo e em desleixo o desfecho. Mino o menino que abomino e combino e assino sem tino assim Termino.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A vida por representar






ah a vida representada:
que subisse o pano e se enchesse de luz!
cheia de cor!
Abro a porta de casa e o sol bate na cara e sorrio,
onde as searas ondulam a minha frente,
onde tudo cheira a maresia e a erva fresca,
e ando descalço de pés na areia
e o céu é sempre azul,
e o mar da mesma cor,
e a minha mente plena de luz e paixão,
e os meus arredores de amor e sem qualquer tipo de solidão.
Uma vida como o arco iris
e onde posso dar a mão a tudo
e tudo me dá a mão a mim
e onde não há as palavras apenas sensações
e nenhuma emoção é demais para se expressar tudo isto queria a todos desejar Contudo nao passa de um pensamento
mas era bom! muito bom! E um dia, num instante e num momento
dum lindo sonho Volto a acordar vou-me espreguiçar Um enorme sorriso ponho mais um bocejo e um desejo
e resta-me suspirar... Pois à vida dou um beijo e tudo e todos vou abraçar!