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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Publicar um título? Sei lá!: Talvez a "Estrela malévola" a cirandar....


Se há erros a relatar
não há palavras para os citar
apenas um grito de dor
um urro de ardor
lanço no ar, para nos céus pairar!
Não é de pasmar
ter de pagar
e com mágoa e angustia ficar
por num instante ter estendido a mão
procurando um pseudo sucedaneo
por um impulso momentâneo
criar um arrependimento instantâneo.

Numa retrospectiva
se sente, vê e analisa algo de "alguém"
que nunca deveria ter passado de "ninguém".

Esta introspecção
que sirva de lição
seja uma nova visão
e revendo em perspectiva
num breve e sucinto lembrete
pois não carece recordar
nem sequer lembrar...

Somente não esquecer
e para sempre evitar,
 eternamente dizer:
Não!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

M`Ágoa

Se fosse alguém e se não desiludisse também, se valesse um vintém, amar-te-ia eternamente e como ninguém!
Fica a promessa. Vã? Só o futuro o dirá, pois o poder do agora fui incapaz de o cumprir tanto já como outrora, Porém não digas nunca e citando alguém:
" Vou lutar por ti e para que dê certo"
Se desisti? não... somente incapaz de olhar para ti.... a dor e o desalento é tão forte que nem o espelho vê...
Contudo há tanto sentimento indescritivel por incapacidade de saber-me ser...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Existencialixos


Sentimento de Espera...

O simples facto de vir ao Mundo é um acontecimento único.Cria uma máxima ou axioma no Cosmos que é a existência em si. Mesmo num Cosmos tendencialmente nihilista( Cosmos ou mente- Pois em cada um de nós cabe o Cosmos e vice-versa). Além do mais a denominação que damos a nós como espécie é de "ser humano", o que per si é curioso porque antes de sermos  já "somos" ou fomos - Assim até me atrevo a dizer sem pretensiosismo que é uma expressão da minha autoria que que vai mais além do que muitas frases filosóficas existencialistas, mas caso não se entenda, passo a citar algumas favoritas:
  • o "Conhece-te a ti proprio" do Sócrates
  •  " Penso logo existo" do Descartes
  • - Goethe 
  • Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo- Sartre "
  • O homem é a unica criatura que se recusa a ser o que é" Camus
  • Há apenas um problema filosófico verdadeiramente sério: o suicídio." Idem
 e finalmente
  • "Existir não é pensar: é ser lembrado." Teixeira de pascoais

 . Ora com isto em mente  leva-me a contar um estória sobre existências ou sobre os nossos sentimentos, sensações e emoções...

Xoné nasceu no seio duma familia normal, e depois de vir ao mundo, como todas as crianças, levou uma palmada( da parteira), e teve a sua inicial interacção com o Cosmos, depois de berrar e/ou chorar, que foi o admiração ou espanto. Abriu os olhos e viu pela primeira vez o Mundo de pernas para o ar, o que talvez lhe tenha condicionado a forma de olhar e interpretar o mundo e que lhe provocou uma segunda reacção ou emoção; estranheza. Foi finalmente entregue à Mãe que o terá amamentado também por um seio normal, qua causa uma 3ª e até agora melhor sensação; o Conforto. Até aqui tudo normal, até que, e por razões desconhecidas, secou o leite à Mãe - O que fez  com que tomasse contacto com a primeira artificialidade no Mundo, mais concretamente  com uma tetina de silicone dum biberon de vidro.. Naturalmente causou umas sérias contrariedades ao petiz, que o levaram a deixar a Chucha somente ao quatro anos e quiçá essa causa  teve como efeito outro sentimento ou emoção: a carência. Cresceu  começous a andar, a falar, e a observar e acto continuo surgiu; a Curiosidade.
 Foi para a escola, e no meio da tabuada, da gramática e da religião e moral( NB: estas últimas obrigatórias) além de ser colegio unisexo,   nascem uma série de sensações  em catadupa: O tédio, a injustiça, a amizade, angustia, o terror, o temor, o receio, o medo, a mentira, a ilusão, a desilusão,a descrença,a raiva, o desalento e a saudade.
Mas nem só da escola vive o Xoné e fora de portas, seja entre amigos, familia ou sozinho dá de caras com; a confiança, a alegria, a diversão, a incerteza e a hesitação.
Com a adolescencia chega o amor, a paixão, a cobiça, a soberba, a luxuria, a diversão.
Entretanto e chegando à idade adulta, caiem muitos paradigmas e certezas absolutas e chegam: a dor, o torpor, o desejo, a vontade, o prazer, o vazio, a inconsequência, a frustação, a dependência, a amargura, a tragédia e a doença.
E no meio de tanta sensação Xoné sente-se perdido e desiludido com um mundo que começa de pernas para o ar, e que entretanto se indireita, e com aquele primeiro berro e choro que agora se torna constante, e no meio de tanta inveja, ameaça, ataque aparece novamente a carência, por incompreensão e sensação de impotência, perante um Mundo que o ultrapassa e o consome, e uma incapacidade para lutar, apesar de se bater contra a desistência, e depara-se com tanta resistência e batalha qual dom Quixote, contra moinhos de vento porém sem o seu fiel escudeiro e por omissão falha, no entanto levanta a cabeça e o céu está limpo e o sol brilha, e tudo bem se aparenta no horizonte pois já tudo está dito e feito e parece que há uma estrelinha que brilha e contudo e apesar de falar que vai lutar por isto e de alguém dizer que o encontrou há uma nuvem negra que paira e a montanha pariu um rato, e vem mais uma avalanche e já sem forças, dedica-se a produzir durante o dia na lavoura, ao jantar mudo e quedo na manjedoura e durante a noite queima os neurónios a remoer, até arder, mas o que arde nem sempre cura  e ao deitar pensa na coisa suposta eterna e terna e duradoura, e acorda com a cabeça em dor e dura, tenta passar uma vassoura, pois volta a lavoura e não consegue pois é assoberbado por dentro e massacrado por fora e haverá um dia que  termina em loucura.
Sensação de desespero

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Outono

Chega o Outono,
a ver se finalmente  hiberno
Tudo interrompo ad eterno
e passo directo ao Inverno
Deixei cair as folhas da ternura
Não oiço mais a ave da doçura
embora não voe para Sul
Não vejo mais o Azul
Entra em mim a escuridão
e nem há sequer perdão
e quando do breu sair
Não restará a sua emoção
Aguardou em comoção
sem saber que dar a sentir
que toda a minha sensação
de quem me quer seguir
decerto não sabe o para onde ir
vê.me no trilho da perdição
aguardava uma decisãoo
que posso responder a tal questão
se busco sem demora a solidão
para não causar mais destruição?
Quem me sente vê a perdição
e puxa-me e saca-me do fundo do chão
Eleva-me ao céu mas qual Icaro
e sem motivação queimo-me
e
mesmo que a porta da caverna
esteja quem me governa

(Texto não revisto)
de 10/09/2013









Ter e ser

Quero estar e ser
Dar e sentir
fazer e rir
dar prazer
e com isso sorrir
quero não ver mais sofrer
e mais nada perder
pois é lindo o que me dá
e se perco vai bater
como isto não há
e de tanto doer
quero que acabe esta saga
e só de paixão gemer
que já basta de dor
e sofrimento ou torpor
pois sinto que este amor
vai brotar mais cor
e se me esperar
vou para lá correr
e me acoitar
para sempre
se me aceitar
no cerne do seu ser....

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O meu amor

O amor é fodido já dizia o M.E.C.
 Mas o meu é complicado
 mas é o último pois é derradeiro e radical,
e
tem tudo para vingar e singrar
 Apesar da confusão da dor
e de toda a negativa sensação
que lhe possa dar,
quero-a tanto
que até começo a sufocar
e doi-me de não a ver
 nem poder estar e tocar.
Sei que sou patético e
 contudo  só a vou prejudicar,
com este feitio maléfico
doentio e particular.
 mas é sem vontade de ser mal ou sem querer magoar,
apenas atiro acções e palavras para o ar
 e todas acertam em cheio logo por azar.
 E nesta mescla de emoções,
  vejo apenas paixões,
neste misto de sensações
só lhe quero provocar tentações,
 e em tantos sentimentos
 valha-me deus que quero dar-lhe excelentes momentos
pois este é o meu amor,
e se lhe causo torpor,
 a mim provoca dor,
e no final somente ficará
o carinhoso, extremoso e belo furor....






(Texto não revisto)

Adenda a todos os meus leitores. Sub-Titulo: Sobre todos os "Posts" anteriores

Exmos e Caros Leitores,

Antes de mais o meu perdão por tão longa ausência e/ou por tão grande hiato entre publicações o que certamente vos faz questionar " Se o gajo já não publica e se está a ***** para nós( leitores/amigos) e/ou publica apenas quando está: Zangado/entristecido/provocado/ameaçado/com receio de já não ser o macho Alfa da matilha dos Bloguistas( ou melhor - Não quer ser o ómega)? Sim todas as acima e nenhuma as abaixo.
Entretanto e devido a várias queixas queria deixar-vos uma máxima do meu Blog:

  1. Qualquer texto que escrevo é original, excepto onde indicado e não retiro direitos de autor a ninguém e desafio qualquer um a provar  o contrário
  2. Este Blogue foi criado como diário, a maioria dos textos até 2009 eram transcritos de cadernos, folhas em branco, Moleskine`s, post  it, notas no telemóvel, etc.
  3. Escrevia o que me vai na alma sem quaisquer intenções de notoriedade, estrelato, ou em caso extremo de engate de "gaijas". Sempre o fiz como se fosse o meu diário. Só para mim,
  4. O conceito porém, e com os comentários que foram surgindo, aumentou as minhas expectativas e criou tambem um sentido de responsabilidade com os terceiros, pois percebi que o meu "diário" era lido por estranhos.
  5. Assim os conceitos alteraram-se: Surgiu a vaidade, soberba, luxúria ( entre outros pecados mortais) o estilo da escrita alterou-se, o sentido e o significado dos textos também e acima de tudo a mensagem
  6. Em suma, quero dizer-vos que apesar das alterações continuo a ser eu e o que escrevo é em 99% transpiração e o resto: ( Vocês dirão)
  7. Neste último e derradeiro ponto quero porém informar-vos do seguinte:( parágrafo travessão-"Nunca liguei à gramática, sintaxe ou semântica do texto" resumindo; em publicando nao revejo( excepto quando acabo a frase e reparo numa gaffe) as palavras, nem as frases nem tão-pouco a ponuação. Não quero com isto dizer que sou um "Saramago". Longe disso! acredito contudo que quando escrevo está escrito! e se altero porque errado ou porque soa mal ou poque é politicamente incorrecto estou a fugir aos instintos e já não sou natural, daí que ceratamente haverá no meu blog "n" textos com estas falhas, e sim já fui avisado, mas para manter a pureza e honestidade dos mesmos, os posts assim ficam com erros, dislexias e seus derivado, e espero que vós continuem a alertar-me para tais factos, o que vos agradeço e quando a situação se verificar berrante e absurda, corrigi-la-ei, mas não esperem muito mais!"
  8. Finalmente quero agradecer a quem me lê. Sei que são poucos mas não me importa, pois até queria que não  fossem nenhum! POis como comecei isto era suposto ser um diário intimista que descambo u! De qualquer forma: UM grande bem-haja para vocês sejam lá quem forem e desejo-vos do fundo do coração e do cerne do meu corpo e alma: Uma eterna felicidade para todos, familias, amigos e amados sem excepção! Obrigado!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sentimentação

Sem saber que sinto, pressinto-te aí e ao invés de me sentar ciente, vejo-me aqui prostrado e inconsciente de pensar o que devo sentir, e com a sensação de não sentir o que devo pensar, e com este sentimento neste momento, não me concentro qualquer deslumbramento caí no squcimento provavelmente por desatento, e devo-te tanto...

sábado, 16 de março de 2013

Manifesto anti-*****


Sufocas, inundas e afogas-me!Confundes, baralhas e embrutesce-me!Fico pasmo com tua perseguiçãoFico Idiota com a tua condiçãoReceio a tua conduçãoconduz-me à loucuraenquanto batea mente me furae na tua presençaa minha alma não perdurae do corpopouca coisa háque fique...dura!Daí que bastacoisa que arrastaé coisa que infestavejo-me rascae para ti é uma festaA vida é uma tascaque corroi a minha testa
já me falta o ar 
e Se  é mau o meu versejar
é porque já estou a fraquejare nem consigo parar...PUFFFF 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

SE

Se eu pertencesse, aqui não ficaria
Se eu soubesse, não queria
Se estivesse, fugia
Se ficasse, partia
Se te tivesse, Somente seria
E Se me quisesses, tanto que faria!

Grito finito

A ultima ceia e saí,
 de volta a casa e caí,
numa espiral infinita,
que me percorre a espinal
e tudo grita...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estoria de vida para bom entendedor...

Uma novo ser nascera há muito tempo. Como descrevê-lo? No início vivia curioso com o Mundo à sua volta, mas não lhe dava a devida importância e achava-o desinteressante à medida que o conhecia. Conheceu a religião e o desinteresse passou a uma espécie de repulsa e alienação. Era tentado pela diferença e pelo não convencional. E crescia dentro dele uma desmotivação por olhar para os outros não como seus semelhantes mas antes como excentricidades, talvez por não perfilharem da sua visão, clao está com as suas excepções. Como gregário que é, dava-se com todos, mas seleccionava apenas um punhado a quem se abria e dava tudo do seu mundo, e acabava por ser fruto de invejas e muitas vezes usado como um meio para que outrém chegasse a seus fins. Não julgava, perdoava e seguia em frente. Viu a morte das mais varíadas formas, e embora tivesse uma alegria de viver, não era feliz o suficiente, pois não encontrava nada que o fizesse seguir um rumo, e como um catavento, girava consoante os seus objsctivos que mudavam tal como as estações do ano, e a confusão instalava-se perdendo muitas vezes o norte e a motivação de continuar em frente, contudo e não sendo religioso, questionava-se várias vezes como é que a sorte lhe sorria relativamente aos inumeros casos ao longo da sua existência em que a vida esteve por um fio, mesmo assim alguma estrela, ou talvez a sua forma de se agarrar de unhas e dentes à terra, apesar da sua flagrante cabeça no ar, o ajudar a ultrapassar essas crises e continuar cá. Esse sempre foi um mistério.Questionava-se  regularmente sobre isso, sendo um ser mediano, relativamente futil e banal, não particularmente inteligente nem tão-pouco brilhante e quiçá até como uma despreocupação suicida que o fazia enveredar pelos trilhos mais estranhos bizarros e perigosos, como é que tinha tendência a escapar aos incidentes mais escaborosos, desde quedas mortais, atropelamentos, e acidentes de viação. Outra das situações eram as relações amorosas, onde criava empatia bastas vezes, sendo correspondido mas o tempo fazia-lhe ver que não estava em harmonia ou sintonia, e da unica vez que sentiu que encontrou o seu par, por incuria e desleixo e mesmo ignorancia, caracteristicas entranhadas em si, deixou escapar. A ingenuidade e as tentações do sexo oposto criavam também relações impossíveis em que como uma incauta mosca, caia na teia e era dificil de escapar. A ingenuidade provocava também, ingenuidade essa que estava aliada a uma forte crença no outro, por ser extremamente social e gregário, e provoca situações em que se não são terceiros a intervir, seria vitima de uso e abuso violento, não fisica mas emocional e social....
Actualmente vive descrente num caminho, sem fé e sem religiosidade, tem apenas crença em valores e principios primários, que estão desactualizados do mundo em que vive, mas que é incapaz de os alterar por estarem enraizados nas profundezas da sua alma. E a razão não é sufucuente para o alertar pois comanda-o a emoção.
Assim, e em suma, um sonho lirico e utópico comanda-lhe a vida, e estará em busca de algo que é difuso e surreal, incapaz de escapar a ele mesmo, sendo fruto dum pensamento kafkiano e orwelliano que é e será um catalizador para que a sua chama esmoreça e não passe dum ser autista ou vegetal, respondendo apenas a estimulos primários e aos pouco definhará, até se transformar em alguém frio e calculista, sem moral e ética. Empalado e esturicado como um suíno( nas palavras de alguém que já contribui para este o seu proto- estado)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ver, ter e ser

No breu. Que esperar?
A luz?
Um rumo?
Um futuro?
Ou somente o teu brilho?

No vácuo? que procurar?
a Atmosfera?
a pressão?
ou apenas a tua plenitude?

Na ausência .que encontrar?
Gente?
Pessoas?
ou tu somente?

No Caos? que determinar?
a Ordem
uma sequência
ou o teu evento?

No frio. Que buscar?
Uma chama?
Um sol?
Ou então e apenas o teu alento?

No amor? Que ter?
Não sei
nem comento...




sábado, 12 de janeiro de 2013

AMOR ou torpor?

Precisamos de ser unos
e indivisiveis com alguém!
para quê?
para não estar só..
Sem ninguém
Temos que ser  nós
e mais  alguém.
mas quem?
Ser só um não dá
gritamos a viva voz!
tanta emoção
e sensação
e sentimentos?  já são mais de cem!
mas o quê ou quem?
quem amar,
ora bem!
Mais a paixão a somar
e emoção a juntar
e lá vamos nós a voar!
Contudo e porém:
Para que serve isso?
Serve como aconchego?
Ou uma segunda mãe?
Que será este sossego
 O de ter alguém?
Ou eu não chego
nem singro sem ninguém?
na volta não...
e assim?está bem?:
Terá sentido a paixão
andar de cabeça no ar
e sentir o peito apertar
saltar, pular
e rebolar no chão?
não sei bem
mas afinal
Que é isto meu Deus?
Este torpor e frenesim
estes sentimentos
são seus?
E meus?
e mudando de assunto...
E O amor?
e num instante
 e por momentos
e de repente
pergunto:
ai o amor
Por quê tanto chinfrim???

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Justiça Social

O dia começou bem. Era feriado, com um sol que aquecia a manhã de inverno e encontrava-se bem disposto.Saiu para apanhar ar , talvez ir até à praia e beber uma cerveja.Ao descer a rua e está um rapaz andrajoso que estende a mão. Nega-lhe com a desculpa que não tem trocado, só tem uma nota de 5€. . Não deixa de pensar que o podia ajudar, mas será que precisava? Ou seria para algum vicio?... alcool ou drogas? Nunca saberá. Contudo não deixa de sentir um peso na consciência. Suspira e continua. Chega à esplanada e esquece o assunto. Lá puxa dum cigarro, contempla o mar e olha o horizonte. Apesar da crise, as pessoas sorriem e tudo parece bem , numa calma aparente, pois volta a recordar-se do sujeito de mão estendida. Respira fundo novamente. Paga a imperial e guarda o troco, metendo os 4 Euros no bolso, e no regresso a casa, as moedas tilintam.Volta a passar por ele, muda para o outro lado da rua. Alem das moedas tilinta-lhe a consciência mas segue caminho. Porém ao entrar em casa, como que de súbito e num ataque de principio ou justiça social, desce as escadas, abre a porta e dirige-se ao pedinte! Sorri como que arrependido, mete a mão ao bolso e...Nada!
"Não! Que Merda! Perdi o dinheiro!" - Tinha um buraco na algibeira...