João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ver, ter e ser

No breu. Que esperar?
A luz?
Um rumo?
Um futuro?
Ou somente o teu brilho?

No vácuo? que procurar?
a Atmosfera?
a pressão?
ou apenas a tua plenitude?

Na ausência .que encontrar?
Gente?
Pessoas?
ou tu somente?

No Caos? que determinar?
a Ordem
uma sequência
ou o teu evento?

No frio. Que buscar?
Uma chama?
Um sol?
Ou então e apenas o teu alento?

No amor? Que ter?
Não sei
nem comento...




sábado, 12 de janeiro de 2013

AMOR ou torpor?

Precisamos de ser unos
e indivisiveis com alguém!
para quê?
para não estar só..
Sem ninguém
Temos que ser  nós
e mais  alguém.
mas quem?
Ser só um não dá
gritamos a viva voz!
tanta emoção
e sensação
e sentimentos?  já são mais de cem!
mas o quê ou quem?
quem amar,
ora bem!
Mais a paixão a somar
e emoção a juntar
e lá vamos nós a voar!
Contudo e porém:
Para que serve isso?
Serve como aconchego?
Ou uma segunda mãe?
Que será este sossego
 O de ter alguém?
Ou eu não chego
nem singro sem ninguém?
na volta não...
e assim?está bem?:
Terá sentido a paixão
andar de cabeça no ar
e sentir o peito apertar
saltar, pular
e rebolar no chão?
não sei bem
mas afinal
Que é isto meu Deus?
Este torpor e frenesim
estes sentimentos
são seus?
E meus?
e mudando de assunto...
E O amor?
e num instante
 e por momentos
e de repente
pergunto:
ai o amor
Por quê tanto chinfrim???

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Justiça Social

O dia começou bem. Era feriado, com um sol que aquecia a manhã de inverno e encontrava-se bem disposto.Saiu para apanhar ar , talvez ir até à praia e beber uma cerveja.Ao descer a rua e está um rapaz andrajoso que estende a mão. Nega-lhe com a desculpa que não tem trocado, só tem uma nota de 5€. . Não deixa de pensar que o podia ajudar, mas será que precisava? Ou seria para algum vicio?... alcool ou drogas? Nunca saberá. Contudo não deixa de sentir um peso na consciência. Suspira e continua. Chega à esplanada e esquece o assunto. Lá puxa dum cigarro, contempla o mar e olha o horizonte. Apesar da crise, as pessoas sorriem e tudo parece bem , numa calma aparente, pois volta a recordar-se do sujeito de mão estendida. Respira fundo novamente. Paga a imperial e guarda o troco, metendo os 4 Euros no bolso, e no regresso a casa, as moedas tilintam.Volta a passar por ele, muda para o outro lado da rua. Alem das moedas tilinta-lhe a consciência mas segue caminho. Porém ao entrar em casa, como que de súbito e num ataque de principio ou justiça social, desce as escadas, abre a porta e dirige-se ao pedinte! Sorri como que arrependido, mete a mão ao bolso e...Nada!
"Não! Que Merda! Perdi o dinheiro!" - Tinha um buraco na algibeira...