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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Liberdade? BAH!

Que é isto de liberdade?
 Ser livre portanto não é? Mas de quê ou de quem?
Falando subjectivamente e entrando na filosofia, há quem veja a Liberdade com um direito, outros como o destino, outros como vontade, outros como um acaso( diferento do destino na medida em que esta é como um designio( logo deificada) e o acaso é mais uma questão de probabilidade e estaística) ou mesmo como uma condição. Mas quem sou eu para dar liberdade à Expressão "Liberdade" se estou intrinsecamente preso aos meus conceitos limitados???
Liberdade para existir talvez. Aquela que nem se pensa e apenas se é - Sendo ser Humano!...digo eu!
 Mas será que se pode ser num sentido mais amplo? É-se livre segundo a constituição e  segundo a Carta dos direitos humanos da ONU, porque vivemos em democracia, embora por vezes, neste momento austero não pareça...adiante...
A liberdade é um conceito muito particular ou sui generis( usei a  Liberdade gramatical ou de semântica - E daí vós sois também livres de criticar as minhas opções enquanto exerço a liberdade de me exprimir...Mas...e agora? aqui serei livre? E se não cedo ou acato as criticas? Não vos impeço a vós de o ser???...) pois somos livres de fazer e de ser ou de pensar o que quisermos! Mas se nada houver como opção no quotidiano para fazer? Não estamos numa ditadura  do fazer apenas aquilo que sabemos ou melhor do que temos conhecimento? E assim somos Livres de pensar?...Se nada possuo, ou se tenho pouco conhecimento não estarei limitado? Logo estou circunscrito às minhas opiniões e preso dentro do meu próprio Cérebro??? ou se porventura não me dão acesso a ferramentas para a exercer, e apesar de não estar atrás das grades ou com algemas não serei prisioneiro da minha propria ignorancia?Logo não há liberdade de Pensamento nem Liberdade de Expressão. O mesmo que num estado em que a religião X é a religião do Estado ou do regime, se for fiel à religião Y, estarei condenado!
E a nivel emocional ou sentimental? Como atingir um grau de Liberdade total? Não haverá um limite e por mais liberal e democrata que seja o regime, não terei que me reger pela moral e pelos principios dos meus semelhantes? E caso queira ser livre de amar quem e quando quiser? Ou se me apetecer ou tiver vontade de amar alguém mas houver um obstáculo ou uma imposição por uma terceira pessoa, que também é livre de me amar e o faz, mas não há reciprocidade? Aí não serei condenado? Mesmo crucificado se tiver a veleidade de amar outro alguém? E essa outra me quiser amar mas que me dá liberdade para amar quem quiser? Não estaremos a entrar num campo em que o livre arbitrio é irrelevante? Em que a nossa escolha não serve? Em que não carece a nossa opinião nem conta a nossa vontade? Não viveremos uma pseudo-liberdade emocional na medida em que e sem por em causa a fidelidade e a monogamia, estaremos a exercer o nosso direito de amar ou não porém é-nos vedada essa opção uma vez que a pessoa não amada tem direito de veto e nos impõe uma tirania sentimental? Somos de facto livres quando alguem nos diz que não deves amar fulana ou sicrana pois deves amar é a mim(beltrana)? Até que ponto temos a liberdade de amar se somos condicionados por alguém que por se achar no direito de nos amar  não poderemos amar mais ninguém? Estando assim numa espécie de ciclo vicioso despota? Onde já não à Liberdade, democracia, constituição ou direitos que nos valham? Que fazer minha nossa?????




Haverá a Liberdade de me livrar da liberdade dos outros? Se sim quando e como? Aceitam-se sugestões...


(Nota: texto escrito duma assentada, perdão pelo grafismo, lexico e seus derivados, considerem um desabafo metafisico-emocional)