João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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terça-feira, 30 de junho de 2015

A vida é curta? se nunca mais acaba. ..

a principio?*
qual verbo qual carapuça!*
no inicio?
agora estou vivo chiça,!*
havia a escuridão
dentro da placenta
e  saí para  luz
 se soubesse que era presunção
e água benta
não escolheria esta cruz
se para alguns a vida é bela
para mim tem sido uma mistela
e antes morto à nascença
do que vivo sem lembrança
pois que levo daqui?
senão descrença
que recordo daqui?
apenas esta doença
que só ocupa espaço
e outros contamina
com sua existência fútil
onde passo trespasso
quem estou devasso
e não sendo por vezes bobo
sou visto e trajo de palhaço
de inutil criança
a vil adolescente
de jovem adulto
a homem indecente
que nada traz
de novo a este mundo
em breve jaz
e nada mais inundou
nem espalhou
sim que este espalha brasas
nem calhou a ganhar asas
apenas rastejar sabia
que era como réptil
nem viver vivia
sobre vi e vivia ignóbil
tudo conspurcando
era seu móbil
porque objectivos
se não tinha
nada lhe interessava
a ter um fito
era saber que acolá parasitava
qual vírus resiliente
era o que mais agradava
qual tenia resistente
à tudo e todos incomodava.
até que chegou o fim
já tardava e qual Dantas
o Júlio sim
morra e plim

sinopse anual dum blog anormal

Este blog comecou por ser umas notas num bloco apenas frases soltas depois um acidente  mas nada de transcedental. Mas este puto existencial  ficou em segundo lugar numa espécie de pseudo  concurso de escrita no dn para fazer frases ou algo mais sobre o natal e era em conjunto com a saudosa e extinta  Xfm pelo genro do Cavaco no natal de 199(?). ai ficou o bichinho de escrever que cresceu ate se tornar lendario como prometeu so que nem um teseu era... mais similar ao minotauro- criou.se um monstro com a mania que sabia escrever e o resultado está à vista: estorinhas parvas.  contos idiotas.  crónicas dum gajo frustrado.  amores perdidos e em suma um lugar amaldiçoado.

sem ti

querer alguém é muito fácil . mesmo assim antes de pensarmos no que estamos a fazer,  é uma coisa mais bonita do que se diz . antes de vermos a pessoa não sabíamos que estávamos estão insatisfeitos. mas de repente,  vemo-la e assalta-nos a 
cito Mec:

"querer alguém é muito fácil . mesmo assim antes de pensarmos no que estamos a fazer,  é uma coisa mais bonita do que se diz . antes de vermos a pessoa não sabíamos que estávamos estão insatisfeitos. mas de repente,  vemo-la e assalta-nos a falta enorme que ela nos faz. Como foi possível viver sem ela? Querer é descobrir faltas secretas, ou inventa-las na magia do momento. Não há surpresa maior.  
O que bonito no querer é sentirmo-nos subitamente incompletos sem a pessoa que queremos.  Quanto mais bela ela nos parece,  mais feios nos sentimos. Parte da força da nossa vontade  vem da força com que se sente que ela nunca poderia querer-nos como nós a queremos. Querer é sempre a humilhação sublime de quem quer. Por que razão não nos sentimos inteiros quando queremos? É porque a outra pessoa, sem querer, levou a parte melhor que havia em nós, aquela que nos 
queremos a nós."
 e continuo eu
  
Em suma a ausência é como que falta algo. e tudo falha. como que a terra deixasse de girar e todas a leis fossem corrompidas e bruscamente interrompidas.  O acordar é recordar que já não existes no meu ser.  O ir trabalhar e no comboio uma eterna busca por só te contemplar,  as horas no areeiro são um absoluto e tremendo desperdício à espera dum qualquer sinal teu que nunca chegará.  O chegar a casa um vazio e um vácuo tremendo a ler e reler e rever teus nails vídeo e fotos e é a única parte do dia em que vibto com a proximidade! desafortunadamente  não passam de estímulos que logo se esvaiem e logo caio na vacuidade do real e me afundo numa soberba depressão de que tão cedo não voltarei. entretanto vives tu no teu excelso mundo onde nunca cheguei a ter lugar ou sequer tocar.  e vou volto-me a precipitar para o lugar que me concedeste e condenaste. à soberania do meu reino da triste e infeliz solidão. 



texto não revisto e desapaixonado