É quase um antônimo viver para amar assim. Talvez seja preciso saber odiar para poder esquecer. Ou talvez seja melhor não recordar que se amou para se poder viver a amargura. Ou lembrar que nunca se amou para se pode continuar. Prosseguir sem viver em desgosto. Não gostar de quem desdenhou apesar de ter amado. Tudo palavras que não teão sentido nenhum para quem não as sentiu. E descrever um amor que quem sabe nunca se tenha recebido:
Viveu sempre uma vida individualista, mas não egoísta, talvez egocêntrica pois habituado que estava a tratar só de si.
Porém avançou de estádio, ou estado( questão de semântica agora irrelevante) de consciência, e de posse emocional para um estado "duocentrista"(neologismo ou estupidez como queiram) e tendendo mais para o outro- O ser amado(ou de quem se estava ou está apaixonado). E ama de verdade. Não sabendo contudo se o contrário era verdade e se preteria a si para colocar o outro em primeiro....
Verdade seja dita que isto das colocações em primeiro lugar tem muito que se lhe diga. depende dos nossos ideais de vida e de vivência.
Nunca tendo sido do material e do estético, dava portanto previlégio sempre ao emocional e ao funcional. A casa para si, era Quem a habitava, não o que a compunha...ou seja, pertencia às almas e não aos objectos inanimados. Logo, as visões são diferentes, tal como o modo de encarar a arrumação e organização dos interirores da casa. Confundia-se preguiça e desleixo, com despreocupação e alienação, e não com a ocupação da mente com funções mais sentimentais. Muitas vezes interpretava-se como inércia a falta de cuidado ao interpretar-se ou o tratar dum corpo imóvel na casa, mas tratava-se ou olhava-se como vegetal quem por vezes, e apesar de animado tratava-os com indiferença ou despreocupação, mas nunca com descuido . Visto portanto, quase como um espectro que não dava andamento ao percurso que idealizava. Não só em casa com também muitas vezes fora dela.Percurso esse que tem vários caminhos. E : "tortuosos são os caminhos do amor ".
Um estado vegetativo para um poderia ser um estado de contemplação para o outro.
Perfeição de um em desprimor de outro? Não. Conceptualizações diferentes, da forma de estar e no conteúdo do ser.
Se impossíveis de conciliar? Dependendo da capacidade de tolerância e paciência e de compreensão do outro.
Se um estilo é melhor que o outro? Perspectivas, mas nada impossível de lidar.
Principalmente quando se lida alguns anos e certas coisas já devem ser esquecidas e cuidar do que é realmente imprtante.
Sobretudo quando já se viu todas os modos de actuar e todos os métodos de estar. Se nos regemos por algo rígido a nível de adaptação a um meio que não o nosso, será mais complicado moldarmo-nos a alguém, que não nós próprios, com um modus operandi díspar do nosso.
A capacidade de selecção de um método comum, depende da disponibilidade e da entrega dos mesmos e de cada um. Quem não se mostra flexivel, provavelmente sofrerá de solidão, uma vez que viverá segundo os seus moldes, e não tolerará outros modelos.
As adaptações ao outro não têm necessáriamente de se dizer ao aoutro nem de se explicarem, muitas vezes, as modificações subtis, e aproximações suaves e lentas talvez sejam mais eficazes, com a vantagem de não provocarem no outro reacçõe adversas e aos poucos as modificações e ou melhoramentos são efectuados, mas por serem mais graduais e lentos provocam, reacções no outro, apesar do objectivo da subtileza, fosse evitar o conflito, e na mesma os atritos surgem... e ao querermos seguir na mesma diecção do outro, estamos a remar contra a maré e ir contra a sua vontade
Diáriamente surgem provações no casal que se podem tentar resolver duma forma pragmática e se possível não verbal, e quando estamos perante pessoas com um forte carácter e uma firme personalidade, melhor será se se evitar que essas se tranformarão em confrontos, atritos , discussões e disturbios na paz ou harmonia do casal. Problemas estes que são facilmente afastados, se se focalizarem nos problemas em si e não em quem, derivado à sua personalidade, tem como objectivo ganhar uma batalha semantica e não tiver em mente a efectiva resolução da situaçao que se debate. Aliado isto ao facto de se ao invés duma tentativa de se concordar com o outro na forma da expressão lexical, e se tiver em conta que se poderão entender, ou ter preconcebido anterioremente, uma forma de ideologia de se saber estar e ser sem a comunicação verbal. Seja esta comunicação um entendimento com um olhar, uma expressão facial, um gesto, ou , não passe duma aproximação, hormonal, sexual, ou unica e simplesmente uma tão forte harmonia que dispense qualquer tipo de comunicação convencional.
Todo este discurso é quase esotérico, mas por vezes dá-se mais valor ao entendimento verbal que ao singelo acto de dois corpos se atrairem sem mais qualquer tipo de artificios. E quando se conhecem, e já passaram pela fase da verbalização aquando do início da vida a dois, e em que se procura o entendimento mutuo, para acertar agulhas e limar arestas, nada como o silêncio, que deixa de ser compremetedor, e só demonstra a harmonia e sintonia do par na realização de qualquer tarefa, até a mais simples, a de simplesmente se tolerarem a ponto de as suas diferenças, e das suas formas de ser e eetar diferentes, porque no fundo estamos a falar de dois individuos com raizes culturais, sociais, emocionais, ideologicas, religiosas e até de principioa morais que podem ser radicamente opostos, mas que no seu cerne, no seui intimo, no seu amago se atraiem. Porquê? Porque é assim o amor... e é triste quando factores mais ou menos graves, pormenores muito ou pouco importantes, interesses mais ou menos diferentes, os separam...Só demonstra até que ponto não se tinha em conideração o amor, mas sim a aparência duma relação que se queria ou não bela, que era ou não perfeita, que era ou não aceite, por eles, ou mais grave ainda, quando se levava em conta a opinião de terceiros. Seja qual for a razão, e pelo facto de, e apesar da convivência ser tolerável, a partilha excelente, a entrega e dedicação considerável, a relação termina. E quando vimos a saber que existe a solidão a infelicidade, a frustração e até a procura dum elemento externo para a procura de conforto emocional, e se termina e quebram os laços que os unem, fica-se numa extrema crise esxistencial em que se tenta descobrir no que falhou, quando no final de contas se vivesse apenas um acto que era unilateral...E só se pode especular acerca disso..e com o afastamento surge a incredibilidade do acro em si, seguido dum tremendo vazio uma maior angústia e uma tremenda impotência em compreender o incompreensível.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Estorinha daquelas para quem me deseja mal . edição cut-up
Eram dois irmãos siameses. Um estava agarrado ao cordão umbilical, outro não estava garrrado a nada e caiu. Uma enfermeira saltou também conseguindo uma distância considerável. Um psiquiatra da superioridade em choque não viu o acidente, um cirurgião que fazia consultas e largavae stava possuído por algo fez um TAC e descobriu-se plutão., porque ele tinha problemas de posse..., mas não sabia o quê, E tendo este planetoide desclassificado um ego do tamanho do Mundo e a estórinha como se passava antes de Erastostenes o Grego medir o perimetro da Terra então ele não estava ciente do que realment possuia causando-lhe problemas nao só psiquicoc ocmo juridicos, tendo contratado O fernão, aquele de magalhâes pra dar uma volta, mas ele fez um circuito integrado, tendo feito o achamento do microchip, e decidiu vendê-lo como microchip and fish, enrolado em papel de jornal foi comido como o nestum abelhas e mel . A descoberta foi bombastica sendo enviado pela Ryanair para a Turquia, que de inferioridade e recorreu estavam esgotadas devido à crise .o mestre o senhor seu Deus, que até ao momento era conhecido como Maior, entretanto souberam que não tinha muito, caindo na secção crédito e quando ia a conduzir na via lactea , ficando privado do unico documento , protestou e não foi crucificado, apresentou queixa que fez um sorriso da mesma côr e ficou tudo em águas no livro amarelo a bomba de Nqagazaky que sofria de complexos de bacalhau, lá pros lados da noruegapois deus estava ilegal na UE e teve de ser expulso, onde procurou o consulado e o consolo de uma matriarca, mas não haviam...mais bombastica , virou-se então para o outro lado, tendo mudado de dimensão, e de tamanho, infantil sendo acusado de pedofilia e ao contrario de seu filho mas sim simplificado e transformado num cereal killer os cereais preferidos da criançada o que causou um incidente diplomatico e assim em vez de dominar a terra , apreciado desde a planicie até à serra...
amor 2!
Os casamentos de outrora, eram vistos como um contrato averbado entre duas partes. Partes essas que eram abstractas, podiam ser duas famílias, dois reinos, duas empresas, ou mesmo duas entidades que precisavam uma da outra para obterem lucros, fossem eles na forma pecuniaria, militar, territorial, heraldica, ou com objectico de meterem a mão na herança da velha. Era portanto uma acto em que firmavam um acordo social, militar ou comercial e não envolvia as duas entidades que de facto se amavam/respeitavam. Nesse acto tão intimista( no que concerne ao amor ou amizade) em que se anunciava ao mundo os valores com que se uniam, a paixao que os aproximava ou no minimo o interesse que tinham um no outro. Dito duma forma fria e calculista, os unicos seres verdadeiramente interessados, não eras relevantes para a dita cuja união. Para falar, desta ligação como uma empresa comercial, elaborava-se um pacto, com uma minuta pré-redigida, como se duma sociedade por quotas se tratasse, ou de um acordo firmado, em que os amantes, eram um bem material e e em que se toma a relação(a dois) quase como um pacto de não agressão; um papel assinado e em que as pessoas envolvidas - o casal-e volto a insistir, não têm voto na matéria, e são apenas bens.
Esta visão não tem só como base o aspecto temporal do antigamente( e a tão famigerada Idade média, ou mesmo a época salazarista que ainda é vista por muitos, com saudosismo e que ainda cria acesos debates, e como uma época dourada da nossa sociedade), em 2011, ainda há gente que se junta(une, casa, etc) e essa visão não perdeu força nem está descatualizada, em que se coloca à frente das pessoas o aspecto económico-socio-cultural, retirando mérito ao amor livre, e livre arbitrio , e querendo dar enafse a este aspecto, caindo no erro de ser enfadonho e de me repetir:As famílias retrógradas que põem a heraldica à frente do interesse pessoal e dão mais importancia ao aspecto material em desprimor do espiritual. Falo portanto num ambiente conjectural em que as pessoas que vivem ou que querem viver numa relação, e devido ao enquadramento moral, ético, cultural e social, são vitimas dum ardil com um fito unica exclusivamente materialista e de vontades alheias às suas. Onde são tratadas, como um investimento, de cariz material e não emocional. Tendo unicamente preocupações de ordem moral e ética primárias, onde a união era vista como uma vantagem de ordem variada designadamente:Terras, gado, ou bens pecuniários. Famílias essas, educadas com princípios rígidos e cujos problemas que poderão ter, não são os das duas pessoas envolvidas mais sim os de terceiros, os seus familiares ou Senhores feudais, em que o casal acaba por viver num mundo de aparências e estão juntos para manter uma espcécie de status quo, fradulento a nível emociono-sentimental, vivendo uma encenação que não passa de uma espécie de alegoria da caverna de Platão, tendo como base a sua vida na opinião dos outros sem se preocuparem nem dando primazia nem valor, aos laços que os unem, fazendo dessa relação uma peça teatral, onde os objectivos primordiais, não tem valor intrinseco ao csal mas sim o que é passado para o exterior, com pompa e circunstancia.
O que é interior e do seu foro intimo,e portanto exclusivo do casal é apenas uma visão fútil e banal do que deve ser a sua união. Em suma, e falando muito friamente, a sua união é uma fusão, vivendo dum mundo ilusório em que o casal vive apenas numa mundo criado artificialmente e abstracto, onde o interesse primordial é a conservação da relação a todo o custo, sem haver uma real e verdadeira parceria, sendo portanto dois seres, sem vontade própria e sem uma consciência comum verídica, não passando de um par, que é uma relação edílica e perfeita por fora, mas plena de amarguras, por não haver qualquer tipo de sentimento que os una, e objecto duma concepção apenas material, renegando para segundo plano o aspecto sentimental e amoroso.
As relações hoje em dia baseiam-se não só no amor(um conceito abstracto), e na paixão, que é perecível(um sentimento que não passa de uma atracção física e química que se extingue)e que depois de alicerçada,é transformada e cimentada em valores bem mais fortes, tais como: a confiança; o respeito mútuo; o espírito de equipa, a confidência, o carinho, a saudade, a ternura, o afecto, a sexualidade que transcende perpetuação da espécie e sem intenções de criar uma descendênciae um filho varão mas que seja apenas fruto da paixão, da vontade, da demonstração desse sentimento tão mais nobre que é o prazer e gozo de se dar ao outro a mais bela das sensações, muito mais nober como disse, do que deixar o brazão da familia para outra geração e a continuação duma arvore filogenética que quanto a mim não passa dum valor para deixar um registo genético que roça o ariano- ( queria evitar a palavra Nazi)
O conhecimento desse par, e ao longo do tempo, sofre uma metamorfose, onde se passa da criação dum paradigma e dum elo mais forte e mais perene que é tão e somente a união de dois seres num só, com os mesmos ideiais, a mesma ideologia, os mesmos ansejos, os mesmos princípios, e até (fazendo uma parábola: pilotando o barco fazendo-o chegar a bom porto, mesmo através das tempestades e das condicões adversas) atravessar um marasmo de problemas, situações de conflito, habituação ao outro, através da aceitação dos seus defeitos e virtudes e características .Além de, e como o passar do tempo,conhecimento e reconhecimento do seu feitio e modo de estar, e a sua maneira de ser, o seu saber, a sua entrega etc etc. Até que a certa altura a criação de laços emocionais e a adaptação por convivência diária que transcendem o amor, e em seu lugar forma-se uma necessidade de estar, um hábito, e também cria-se desleixo e más formações. A relação baseai-se em pontos que se têm em comum, e não em paixão ou amor, pois a paixão como disse aqui atrás é um sentimento perecível e o amor é abstracto, e nunca se deixa de amar, apenas o que acontece é quando surgem sentimentos de repulsa, ou de nojo, ou mesmo de facotes externos quando os pontos em comum tranformam a relação rotineira e procuramos em terceiros algo que nos alimente a chama, e que se sinta que se é apreciado, quando isso acaba o amor extingue-se não porque não exista mas porque somos aliciados por algo que nos traz coisas novas, pois o homem é um animal de hábitos, mas precisa da inovação e também de estímulos que lhe elevem a auto-estima e o amor próprio( incompleta enecessita de revisão)
Esta visão não tem só como base o aspecto temporal do antigamente( e a tão famigerada Idade média, ou mesmo a época salazarista que ainda é vista por muitos, com saudosismo e que ainda cria acesos debates, e como uma época dourada da nossa sociedade), em 2011, ainda há gente que se junta(une, casa, etc) e essa visão não perdeu força nem está descatualizada, em que se coloca à frente das pessoas o aspecto económico-socio-cultural, retirando mérito ao amor livre, e livre arbitrio , e querendo dar enafse a este aspecto, caindo no erro de ser enfadonho e de me repetir:As famílias retrógradas que põem a heraldica à frente do interesse pessoal e dão mais importancia ao aspecto material em desprimor do espiritual. Falo portanto num ambiente conjectural em que as pessoas que vivem ou que querem viver numa relação, e devido ao enquadramento moral, ético, cultural e social, são vitimas dum ardil com um fito unica exclusivamente materialista e de vontades alheias às suas. Onde são tratadas, como um investimento, de cariz material e não emocional. Tendo unicamente preocupações de ordem moral e ética primárias, onde a união era vista como uma vantagem de ordem variada designadamente:Terras, gado, ou bens pecuniários. Famílias essas, educadas com princípios rígidos e cujos problemas que poderão ter, não são os das duas pessoas envolvidas mais sim os de terceiros, os seus familiares ou Senhores feudais, em que o casal acaba por viver num mundo de aparências e estão juntos para manter uma espcécie de status quo, fradulento a nível emociono-sentimental, vivendo uma encenação que não passa de uma espécie de alegoria da caverna de Platão, tendo como base a sua vida na opinião dos outros sem se preocuparem nem dando primazia nem valor, aos laços que os unem, fazendo dessa relação uma peça teatral, onde os objectivos primordiais, não tem valor intrinseco ao csal mas sim o que é passado para o exterior, com pompa e circunstancia.
O que é interior e do seu foro intimo,e portanto exclusivo do casal é apenas uma visão fútil e banal do que deve ser a sua união. Em suma, e falando muito friamente, a sua união é uma fusão, vivendo dum mundo ilusório em que o casal vive apenas numa mundo criado artificialmente e abstracto, onde o interesse primordial é a conservação da relação a todo o custo, sem haver uma real e verdadeira parceria, sendo portanto dois seres, sem vontade própria e sem uma consciência comum verídica, não passando de um par, que é uma relação edílica e perfeita por fora, mas plena de amarguras, por não haver qualquer tipo de sentimento que os una, e objecto duma concepção apenas material, renegando para segundo plano o aspecto sentimental e amoroso.
As relações hoje em dia baseiam-se não só no amor(um conceito abstracto), e na paixão, que é perecível(um sentimento que não passa de uma atracção física e química que se extingue)e que depois de alicerçada,é transformada e cimentada em valores bem mais fortes, tais como: a confiança; o respeito mútuo; o espírito de equipa, a confidência, o carinho, a saudade, a ternura, o afecto, a sexualidade que transcende perpetuação da espécie e sem intenções de criar uma descendênciae um filho varão mas que seja apenas fruto da paixão, da vontade, da demonstração desse sentimento tão mais nobre que é o prazer e gozo de se dar ao outro a mais bela das sensações, muito mais nober como disse, do que deixar o brazão da familia para outra geração e a continuação duma arvore filogenética que quanto a mim não passa dum valor para deixar um registo genético que roça o ariano- ( queria evitar a palavra Nazi)
O conhecimento desse par, e ao longo do tempo, sofre uma metamorfose, onde se passa da criação dum paradigma e dum elo mais forte e mais perene que é tão e somente a união de dois seres num só, com os mesmos ideiais, a mesma ideologia, os mesmos ansejos, os mesmos princípios, e até (fazendo uma parábola: pilotando o barco fazendo-o chegar a bom porto, mesmo através das tempestades e das condicões adversas) atravessar um marasmo de problemas, situações de conflito, habituação ao outro, através da aceitação dos seus defeitos e virtudes e características .Além de, e como o passar do tempo,conhecimento e reconhecimento do seu feitio e modo de estar, e a sua maneira de ser, o seu saber, a sua entrega etc etc. Até que a certa altura a criação de laços emocionais e a adaptação por convivência diária que transcendem o amor, e em seu lugar forma-se uma necessidade de estar, um hábito, e também cria-se desleixo e más formações. A relação baseai-se em pontos que se têm em comum, e não em paixão ou amor, pois a paixão como disse aqui atrás é um sentimento perecível e o amor é abstracto, e nunca se deixa de amar, apenas o que acontece é quando surgem sentimentos de repulsa, ou de nojo, ou mesmo de facotes externos quando os pontos em comum tranformam a relação rotineira e procuramos em terceiros algo que nos alimente a chama, e que se sinta que se é apreciado, quando isso acaba o amor extingue-se não porque não exista mas porque somos aliciados por algo que nos traz coisas novas, pois o homem é um animal de hábitos, mas precisa da inovação e também de estímulos que lhe elevem a auto-estima e o amor próprio( incompleta enecessita de revisão)
sábado, 18 de dezembro de 2010
Quero
Quero viver num mundo branco, com laivos de azul no céu, com cheiro de maresia mesclado de aromas de cevada cortada de fresco a viajar mentalmente num horizonte de planicie alentejana polvilhado de olival e sol queimando-me a face acoitando-me de quando em vez debaixo dum sobreiro ouvindo o silencio e olhando o nada. Sentado a apreciar e afastar-me de mim vendo-me de fora e cada vez mais longe subindo ao céu e olhando o meu corpo inerte Ate ser um corpo ausente e continuar a ascender Ate deixar de me distinguir e embrenhar-me nas nuvens transpondo-as e chegando à aboboda celeste polvilhada de estrelas e estar presente numa delas e nela ve-la como uma fogueira longinqua de alguém que repousa na noite fazendo exactamente o mesmo que eu e que se transcende e transforma também num ponto e olha o horizonte nada escutando e fundimo-mos trocando experiencias do vazio do nada no vacuo. Esperando o tempo que passa num espaço que nos preenche e abarca e acolhe num abraço e num momento pleno de ternura e alento de contemplaçao e onde o vazio do universo traz todas as sensaçoes e emoçoes numa unica particula que me atinge provocando uma explosao imensa e tremenda de felicidade que me faz girar e emitir alegria e fazendo agora eu parte dum astro. Sou o astro nao sentindo nao chorando nada lamentando so estando e sendo a eternidade. Pra sempre.
Subscrever:
Mensagens (Atom)