A noite não aquece e as ideias não acalentam. Nada de novo no panorama, sem visão e tudo um drama. Auto-destruição emocional num instante cavernoso e sepulcral. O muro à frente e saltar fora de questão. Fixa-se um tijolo e vegeta-se. um urro e dois depois e a parede aumentam. Sobem e crescem de tamanho, altitude,atitude, falta dela, vontade, que é dela? cadela, cão, caravana que se passa. nada e o cosmos à frente ficando atrás, a luz acelera e não se acompanha, não há como a apanhar. foge, recuo, sinto, sento-me, não. deixo-me ficar, vejo-me lá de cá, longe. Onde e quando não são referência, apesar de experiencia cai-se sempre no mesmo buraco molhando o sapato, descalço pela frescura da noite que arrefece e a não as consigo agarrar, parecem querer fugir parecem escapar. nada se armazena, nada se guarda, procura-se o breu como resguardo e a miséria ela só como aliada e companhia. Parte também e lá de dentro não se vê as cores, só dores, lamentos e maus odores. ligações de palavras que vão pelo vento, sem visões que não acalento, deixo-me ficar aqui. neste instante, contando mais este momento.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A alternativa?
Nasce-se ao acaso num qualquer local sem nome e/ou designação.
Inocente e ingenuamente olhamos para todos como iguais não discernindo o bem do mal no outro e em nós. Sendo observados da mesma forma, naqueles breves segundos em que estamos nus e choramos.Nessa altura nibguém nos cataloga seja social, racial,cultural ou ideologicamente.
Crescemos.
Somos ensinados com os principios dos pais, os cheiros bons, as cores relevantes, os animais maus, as pessoas que não interessam....E fazemos uma selecção.
Chega a escola e os valores são alterados; os cheiros, as cores, os animais e pessoas, esses,maus ou bons, relevantes ou não, serão outros, diferentes. Estranhamos mas devido à novidade e dislumbramento do nosso ser e do pensamento, e capacidade de raciocinar, aceitamos.
E Regredimos....
Ensinam-nos valores como os pecados e a intolerância. A inveja e o desdém. A catalogar o nosso Mundo, a distanciarmo-nos do Universo. Aprendemos pela primeira vez a Odiar.
E estamos quase prontos a entrar na sociedade.
Em adultos convivemos com gente mediática, e quem se acha detentor da razão, seja lá isso o que for. Lidamos com gentes diferentes, discursos variados, percursos distintos...Em criança veriamos pessoas - Em adultos vemos conceitos díspares: Surge a segregação duns pelos outros, a separação do trigo e do joio, a repulsa duns afasta-nos, a raiva doutros alimenta-nos, o ódio de todos conduz-nos e agora sim!
Estamos pronto a enfrentar o Mundo.
Trazemos connosco uma mescla dos piores defeitos da humanidade, e somos incapazes de aceitar ideias diferentes, momentos alternativos, desvios ao padrão, e sem amor para receber e dar, sabemos simplesmente odiar, guerrear, sem fé nem esperança no futuro e sem a mão para dar.
Se é tudo um designio?
Depende só de nós esta situação mudar.
E Se não buscassem no exterior a solução e se não olhassem para fora e para o céu ou para o ar, e apenas observassem em baixo e cá dentro para variar?
Inocente e ingenuamente olhamos para todos como iguais não discernindo o bem do mal no outro e em nós. Sendo observados da mesma forma, naqueles breves segundos em que estamos nus e choramos.Nessa altura nibguém nos cataloga seja social, racial,cultural ou ideologicamente.
Crescemos.
Somos ensinados com os principios dos pais, os cheiros bons, as cores relevantes, os animais maus, as pessoas que não interessam....E fazemos uma selecção.
Chega a escola e os valores são alterados; os cheiros, as cores, os animais e pessoas, esses,maus ou bons, relevantes ou não, serão outros, diferentes. Estranhamos mas devido à novidade e dislumbramento do nosso ser e do pensamento, e capacidade de raciocinar, aceitamos.
E Regredimos....
Ensinam-nos valores como os pecados e a intolerância. A inveja e o desdém. A catalogar o nosso Mundo, a distanciarmo-nos do Universo. Aprendemos pela primeira vez a Odiar.
E estamos quase prontos a entrar na sociedade.
Em adultos convivemos com gente mediática, e quem se acha detentor da razão, seja lá isso o que for. Lidamos com gentes diferentes, discursos variados, percursos distintos...Em criança veriamos pessoas - Em adultos vemos conceitos díspares: Surge a segregação duns pelos outros, a separação do trigo e do joio, a repulsa duns afasta-nos, a raiva doutros alimenta-nos, o ódio de todos conduz-nos e agora sim!
Estamos pronto a enfrentar o Mundo.
Trazemos connosco uma mescla dos piores defeitos da humanidade, e somos incapazes de aceitar ideias diferentes, momentos alternativos, desvios ao padrão, e sem amor para receber e dar, sabemos simplesmente odiar, guerrear, sem fé nem esperança no futuro e sem a mão para dar.
Se é tudo um designio?
Depende só de nós esta situação mudar.
E Se não buscassem no exterior a solução e se não olhassem para fora e para o céu ou para o ar, e apenas observassem em baixo e cá dentro para variar?
A Vida - Florbela
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo ou o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!...
Inútil o desejo ou o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
surrealizações
fica a saudade,
crescem as emoções,
procuram-se sensações,
encontram-se desilusões
e entretanto saio de casa e
vou ao pingo-doce
esta semana sem cartões e outras promoções...
crescem as emoções,
procuram-se sensações,
encontram-se desilusões
e entretanto saio de casa e
vou ao pingo-doce
esta semana sem cartões e outras promoções...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Sê Fé
Não sou um António Aleixo
nem sei tão-pouco versejar
contudo vou dizer e falar
Alguns na loja entram
e fazem o seu trabalho
outros por lá passam
mandando todos pro c******
Quem é amigo do seu amigo
e os outros tenta proteger
em breve vêm ter comigo
e decerto te vão f****
Alguns fazem pela calada
e cometem ruindades
e no fim dizem até amanhã
fica por aí.... e mais nada
Quem nada deve e nada teme
e faz a sua função
tem de estar bem pacato
pois quem vai no leme
fará dele gato sapato
Tem de haver um bode expiatório
não haverá qualquer dúvida
e quem seja "observatório"
e sabendo com quem se lida
uma no cravo outra no rico horário
e terá a uma rica vida
quem seja honesto será precário
e tem a semana fod***
Não é preciso inteligência
para ver quem trabalha sóbrio
basta haver diligência
em topar o tipo ébrio
acusar é facil
basta apontar o dedo
acertar é que é dificil
coragem de ver pelos vistos mete medo
Uns fazem trinta por uma linha
ou limitam-se a existir e a zelar
outros para ser chibo e galinha
mais louvores vão levar
O trabalho feito
e horario cumprido
não chega para ser satisfeito
quiçá ser bufo e depois fod***
e ai sim será o funcionário perfeito
Uns olham para os objectivos
outros pra quantidade
alguns continuam fodi***
se primam pela qualidade
Não interessa quem produz
valoriza-se a ignorancia
não interessa que vejam a luz
ou trabalhem para a eficiência
Uma rica loja é
este posto de trabaho´
seja um c cheio de fé
vão mazé todos pro ca*****
nem sei tão-pouco versejar
não digo nada nem me queixo
contudo vou dizer e falar
Alguns na loja entram
e fazem o seu trabalho
outros por lá passam
mandando todos pro c******
Quem é amigo do seu amigo
e os outros tenta proteger
em breve vêm ter comigo
e decerto te vão f****
Alguns fazem pela calada
e cometem ruindades
e no fim dizem até amanhã
fica por aí.... e mais nada
Quem nada deve e nada teme
e faz a sua função
tem de estar bem pacato
pois quem vai no leme
fará dele gato sapato
Tem de haver um bode expiatório
não haverá qualquer dúvida
e quem seja "observatório"
e sabendo com quem se lida
uma no cravo outra no rico horário
e terá a uma rica vida
quem seja honesto será precário
e tem a semana fod***
Não é preciso inteligência
para ver quem trabalha sóbrio
basta haver diligência
em topar o tipo ébrio
acusar é facil
basta apontar o dedo
acertar é que é dificil
coragem de ver pelos vistos mete medo
Uns fazem trinta por uma linha
ou limitam-se a existir e a zelar
outros para ser chibo e galinha
mais louvores vão levar
O trabalho feito
e horario cumprido
não chega para ser satisfeito
quiçá ser bufo e depois fod***
e ai sim será o funcionário perfeito
Uns olham para os objectivos
outros pra quantidade
alguns continuam fodi***
se primam pela qualidade
Não interessa quem produz
valoriza-se a ignorancia
não interessa que vejam a luz
ou trabalhem para a eficiência
Uma rica loja é
este posto de trabaho´
seja um c cheio de fé
vão mazé todos pro ca*****
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