A noite não aquece e as ideias não acalentam. Nada de novo no panorama, sem visão e tudo um drama. Auto-destruição emocional num instante cavernoso e sepulcral. O muro à frente e saltar fora de questão. Fixa-se um tijolo e vegeta-se. um urro e dois depois e a parede aumentam. Sobem e crescem de tamanho, altitude,atitude, falta dela, vontade, que é dela? cadela, cão, caravana que se passa. nada e o cosmos à frente ficando atrás, a luz acelera e não se acompanha, não há como a apanhar. foge, recuo, sinto, sento-me, não. deixo-me ficar, vejo-me lá de cá, longe. Onde e quando não são referência, apesar de experiencia cai-se sempre no mesmo buraco molhando o sapato, descalço pela frescura da noite que arrefece e a não as consigo agarrar, parecem querer fugir parecem escapar. nada se armazena, nada se guarda, procura-se o breu como resguardo e a miséria ela só como aliada e companhia. Parte também e lá de dentro não se vê as cores, só dores, lamentos e maus odores. ligações de palavras que vão pelo vento, sem visões que não acalento, deixo-me ficar aqui. neste instante, contando mais este momento.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
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