Em busca do meu recanto, procuro-me e não encontro. Não é tarde nem é cedo, saio do meu canto, não cedo,vergo mas não quebro, nem parto .Estou de partida, à espera da chegada.Se não encontro, volto à carga e há com cada descarga.... que me leva na torrente, Desço o rio, e tento alcançar a margem, nesta estou aquèm, Na outra estarei alem? Não sei, e o tempo corre, o rio também, fico no meio porém. No meio a virtude,E sinto-me no centro de toda a vicissitude, Nado contra a corrente,canso-me vou a fundo, vejo a luz de repente!E respiro profundo... E um suspiro do tamanho do mundo! Vejo a Foz e chego ao Mar...Oiço uma voz por mim a gritar. Donde vem? será do céu? Levanto-me e desejo voar Planar como a nuvem e na aboboda celeste tocar...E quem me chama quem? Talvez toda a gente ou ninguém...Espera! Vejo algo ou alguém, que me puxa para as estrelas, deixo-me levar, rio-me com elas, abraço o cosmos, Pedindo-lhe terna e eternamente para lá ficar....
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
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1 comentário:
... :)
São reminiscências... de onde viéste e para onde has-de voltar...
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