Uma novo ser nascera há muito tempo. Como descrevê-lo? No início vivia curioso com o Mundo à sua volta, mas não lhe dava a devida importância e achava-o desinteressante à medida que o conhecia. Conheceu a religião e o desinteresse passou a uma espécie de repulsa e alienação. Era tentado pela diferença e pelo não convencional. E crescia dentro dele uma desmotivação por olhar para os outros não como seus semelhantes mas antes como excentricidades, talvez por não perfilharem da sua visão, clao está com as suas excepções. Como gregário que é, dava-se com todos, mas seleccionava apenas um punhado a quem se abria e dava tudo do seu mundo, e acabava por ser fruto de invejas e muitas vezes usado como um meio para que outrém chegasse a seus fins. Não julgava, perdoava e seguia em frente. Viu a morte das mais varíadas formas, e embora tivesse uma alegria de viver, não era feliz o suficiente, pois não encontrava nada que o fizesse seguir um rumo, e como um catavento, girava consoante os seus objsctivos que mudavam tal como as estações do ano, e a confusão instalava-se perdendo muitas vezes o norte e a motivação de continuar em frente, contudo e não sendo religioso, questionava-se várias vezes como é que a sorte lhe sorria relativamente aos inumeros casos ao longo da sua existência em que a vida esteve por um fio, mesmo assim alguma estrela, ou talvez a sua forma de se agarrar de unhas e dentes à terra, apesar da sua flagrante cabeça no ar, o ajudar a ultrapassar essas crises e continuar cá. Esse sempre foi um mistério.Questionava-se regularmente sobre isso, sendo um ser mediano, relativamente futil e banal, não particularmente inteligente nem tão-pouco brilhante e quiçá até como uma despreocupação suicida que o fazia enveredar pelos trilhos mais estranhos bizarros e perigosos, como é que tinha tendência a escapar aos incidentes mais escaborosos, desde quedas mortais, atropelamentos, e acidentes de viação. Outra das situações eram as relações amorosas, onde criava empatia bastas vezes, sendo correspondido mas o tempo fazia-lhe ver que não estava em harmonia ou sintonia, e da unica vez que sentiu que encontrou o seu par, por incuria e desleixo e mesmo ignorancia, caracteristicas entranhadas em si, deixou escapar. A ingenuidade e as tentações do sexo oposto criavam também relações impossíveis em que como uma incauta mosca, caia na teia e era dificil de escapar. A ingenuidade provocava também, ingenuidade essa que estava aliada a uma forte crença no outro, por ser extremamente social e gregário, e provoca situações em que se não são terceiros a intervir, seria vitima de uso e abuso violento, não fisica mas emocional e social....
Actualmente vive descrente num caminho, sem fé e sem religiosidade, tem apenas crença em valores e principios primários, que estão desactualizados do mundo em que vive, mas que é incapaz de os alterar por estarem enraizados nas profundezas da sua alma. E a razão não é sufucuente para o alertar pois comanda-o a emoção.
Assim, e em suma, um sonho lirico e utópico comanda-lhe a vida, e estará em busca de algo que é difuso e surreal, incapaz de escapar a ele mesmo, sendo fruto dum pensamento kafkiano e orwelliano que é e será um catalizador para que a sua chama esmoreça e não passe dum ser autista ou vegetal, respondendo apenas a estimulos primários e aos pouco definhará, até se transformar em alguém frio e calculista, sem moral e ética. Empalado e esturicado como um suíno( nas palavras de alguém que já contribui para este o seu proto- estado)
domingo, 17 de fevereiro de 2013
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2 comentários:
(...) Actualmente vive descrente num caminho, sem fé e sem religiosidade, tem apenas crença em valores e principios primários, que estão desactualizados do mundo em que vive, mas que é incapaz de os alterar por estarem enraizados nas profundezas da sua alma. E a razão não é suficiente para o alertar pois comanda-o a emoção (...) para que a sua chama esmoreça e não passe dum ser autista ou vegetal (...) e aos pouco definhará, até se transformar em alguém frio e calculista, sem moral e ética.
Era nisto "que ele" se estava a transformar?!... Acho que o conheci nesta noite...! ... estou muito confusa...
Mas és confusa e eu faço-te mais, contudo no meio da confusão e do caos surge o Cosmos e a razão, dai que mesmo confuso, eu seja o fuso e tu a roca, e teceremos a nossa emoção conjunta e o futuro uno seja a nossa paixão
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