Chega o Outono,
a ver se finalmente hiberno
Tudo interrompo ad eterno
e passo directo ao Inverno
Deixei cair as folhas da ternura
Não oiço mais a ave da doçura
embora não voe para Sul
Não vejo mais o Azul
Entra em mim a escuridão
e nem há sequer perdão
e quando do breu sair
Não restará a sua emoção
Aguardou em comoção
sem saber que dar a sentir
que toda a minha sensação
de quem me quer seguir
decerto não sabe o para onde ir
vê.me no trilho da perdição
aguardava uma decisãoo
que posso responder a tal questão
se busco sem demora a solidão
para não causar mais destruição?
Quem me sente vê a perdição
e puxa-me e saca-me do fundo do chão
Eleva-me ao céu mas qual Icaro
e sem motivação queimo-me
e
mesmo que a porta da caverna
esteja quem me governa
(Texto não revisto)
de 10/09/2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
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1 comentário:
Iberna então...
E curte a tua solidão...
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