Titulo:
julgamentos preconceitos e estereotipos negativos.
no título há uma redundância ou dupla negativa. Não sei. Não tenho grande gramática e elasticidade lexical para poder jogar com as palavras de uma forma mais eficaz.
Mas o título leva a uma espécie de dialéctica hegeliana sendo a tese esta forma de ser das gentes que julgam sem conhecimento de causa. Mas isto é considerado conversa de pseudo-intelectual.
E perguntam-se vocês:
"Onde que é que isto vai dar ?" É basicamente o título juntamente com o que
se segue. Então....
Estava no trabalho e saí..naturalmente bem disposto ( não considerem o espaço mas sim o tempo uma vez que o primeiro é irrelevante)
parte 1
No metro um rapaz( mais novo que eu nascido provavelmente já nos oitentas) a pedir. Chega-se a uma senhora com uma conversa que se aproxima disto: " vivo sozinho, sem família, não tenho trabalho, e se pudesse por favor"( com mais conversa e até assertivo no seu fito) porém e acto contínuo, a senhora agarra a mala com as duas mãos, volta a por a carteirinha plástica com o passe lá dentro, olhando pra o lado contrário do homem e ignorando-o completamente como que a figura à sua frente fosse a mítica Medusa! O homem derrotado e conformado avançou mas pensou e voltou para trás confrontando-a e falou: " Sabe que nem toda a gente e ma e ninguém gosta de fazer o que estou a faxer pois até me sinto constrangido mas são pessoas como você que desejava saber e conseguir roubar pois assim tinha o que desejava!" e vai-se embora desapontado e mais sectarizado e apartado da sociedade.
Parte 2
Há greve no metro. estou a ir para ao trabalho e decido sair em Alcântara para apanhar o 56 carris Junqueira- Olaias que me deixa à porta do emprego mas passa primeiro o 727 e entro. passo o passe e bip! vermelho( não disponível). Pergunto motorista se posso ir sem pagar. Responde "vai por sua conta e risco. o metro não pára aqui!" uau! um bacano!
Parte 3
Entretanto eu preciso duns auscultadores pro telefone e vou a uma loja comprar... contudo o meu telemóvel já está meio passado e a entrada do jack está meio marada. e não funcionam bem no meu....Bolas! mas ah aj esperança! vejo uma moça com os seus vintes ou menos....sentada a estudar com headphones nos ouvidos e pergunto se posso experimentar comprei agora e não sei se dão bem. levanta-se com medo e baza!
Síntese Parte 4 leve 5
Quando é que nos tornámos hipócritas? Quando deixamos de dar a mão ao próximo?
será que a liberdade fraternidade e igualdade acabou no paleolítico?
Terão as revoluções falhado ou só demonstram a nossa frustração por nunca ter havido uma altura ou Era e época, no espaço ou no tempo,em que a humanidade era igualitária, desinteressada e interessante, nunca indiferente ao indivíduo sem catalogar o colectivo, sem género, classe ou cor? quando?
Já na Grécia Platão falava na Alegoria da caverna onde o ser humano baseado na razão acima dos sentidos e no estado ideal.
Já Nietzsche na obra para além do bem e do mal põe a questão da moral da tradição religiosa em contradição com o senso comum e o pragmatismo do ser humano que tem principios morais e éticos antes de ter religião e afirma que e cito de cor" onde há Estado, onde há lucro como fim, aí está o “espírito do rebanho”, o consumo desenfreado, a avaliação da cultura monetária, a manipulação, a mediocridade...." etc onde Camus no Estrangeiro vê o homem num tédio, a rotina da vida, o absurdo do convencional na modas e tendências sociais, a constante sensação de desorientação num mundo que não justifica nem orienta.
toda uma cultura que demonstra que estamos perdidos, conspurcadimos por materialismos pseudo-intelectuais e dividos por classificação económica, social, laboral, sexual, racial e até etária. E o estado é apologista do politicamente correcto e quer impor regras à liberdade de expressão criando leis contra o que apelida de "hate speech". E depos? quando e quem decide o que punir e o que se pode dizer? Vamos viver numa sociedade orwelliana tal como 1984? e a seguir? decidem o que podemos ver ouvir ou mesmo o que podemos ler? e queima-se os livros qual Ray Bradbury no seu livro Fahrenheit 451?
Em suma que se seguirá. Mate-se a humanidade. É inconveniente e impulsiva...NÃO TEM LUGAR NESTE MUNDO!
I have a dream....