https://youtube.com/shorts/zLe-k6Q1s1o?si=tODdLwv4bcl9Apul
Há diversos factores a considerar após ter-se envolvido num acidente, e entre os vários, há dois fundamentais, os racionais e emocionais. Neste caso, e sendo uma Mãe, transportando uma filha, o unico factor a considerar será o cérebro determinar o factor emocional, que será, obviamente, salvar a filha, assim, aquele órgão( a massa cinzenta que opta entre o emocional e o racional) despoletaria uma ordem que irá sobrepor-se a todas as outras:
" Cristina: Tira a tua filha da zona de perigo!"
E nesses nanossegundos, uma vez que essa ligação Mãe-Filho é sacramental e é mais que uma ligação carnal, sentimental ou umbilical é digamos algo de transcendental e que quiçá faz libertar Ocitocina, prolactina e vasopressina , e com diversas dendrites, sinapses e neurónios a dispararem a mesma mensagem mas com diversos advérbios no seu inicio:
"JÁ!"
"AGORA!"
"IMEDIATAMENTE!"
E esta ordem está expressamente remetida nestas 3 ( ou mais) mensagens e após criadas,são disparadas e executadas, pois sendo um pedido de urgência máxima o nosso órgão cinzento conecta pontes, cria túneis, engendra corta-matos, ultrapassa barreiras, transpõe o seu próprio sistema operativo físico para atingir com eficácia e eficiência o seu objectivo! Ou mesmo transpõe sua matéria física e usa a mecânica quântica em que transcende o espaço tridimensional expressa a ação à distância ou o paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen em que a causa-efeito é simultânea!( mas aqui entrámos na física, quando estamos apenas num exemplo social do plano emocional-racional) mas adiante...
Não sei se o Senhor já esteve envolvido num acidente de viação numa autoestrada; à noite, pavimento molhado, a chover( visibilidade reduzida por factores diversos: a própria chuva, o para-brisas por dentro com condensação, as luzes dos outros carros após passar pelos gotas no vidro criam efeitos difusores ou prismas,etc),mais os vários carros a passarem, etcetera etcetera e caso tenha o azar de ser o causador do acidente e bater num carro, ou baterem no seu há mais variáveis a considerar....
E Quando tudo pára! 1)Depois de levar com airbag na cara e os G's da travagem, 2)a primeira reacção é:" estou vivo!", 3)a segunda é questionar( se tiver familiares, amigos,ocupantes no veículo): "como estás? Está tudo bem? Magoaste-te?" Entretanto já passaram mais de 30 segundos,4)( a 120km/h um carro faz 1 km nessa distância) e se batesse no seu...teria a probabilidade de estar agora a sentir os G,s da batida traseira, após o seu carro estar novamente imobilizado, que significaria, já não fazer caso da alinea 1) e repetir as alíneas 2) e 3) para evitar uma 4)!
MAS pressupondo um cenário menos nefasto, ou seja, retirando-nos da alínea 4), recordando que é um cenário traumatico e que varia de pessoa para pessoa, teria como objectivo a segurança 5) verificar especialmente a sua localização: estou encostado à berma esquerda( perigo),se estou no meio das vias( perigo) ou se estou encostado à berma direita( menor perigo). Ligar os 4 piscas e se o carro andar chega-lo para a berma, vestir o colete, sair do carro pela porta esquerda, abrir o porta-bagagens e ir colocar o triângulo de forma a não ser atropelado mas a ser visível!
Tudo isto é muito fácil na teoria caso se tenha magoado, ou o carro capotado, ou ambos torna a tarefa hercúlea ou impossível, portanto não desejo isto a ninguém! E fui para o São José...
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