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24 junho 2025

Próxima Paragem: "Destino Fatal opróbio" sem efectuar paragens nas estações benéficas e somente em apeadeiros com vil desígnio e metas nefastas





Quis esta imberbe cria dum Excelso progenitor, não ter qualidade intelectual para recepcionar, tais emissões portentosas de saber popular do seu amoroso PAI.

Recordo-me, com pesar e mesmo contrito. das inumeras vezes, aquando do alto da minha soberba inaudita e inédita sapiência de adolescente inconsciente, e arrazoando da minha superioriedade intelectual, atestada por um reles  curriculum vitae académico, e desdenhando duma recorrente expressão, em particular, bastas vezes dissertada por meu estimado Pai( aliás das diversas que possuia em no seu rol de sabedoria popular), que passo a citar: 

"Quem nasce para a má sorte outro destino não terá"( Pai dixit)

Para recentemente,  infortunadamente, e somente após sua partida, cair-me a mim no ãmago qual no melhor pano e assentar como uma luva no meu cerne, e cair-me o queixo e levar-me o espirito para os confins do reinado mentecapto, de tão estupido ser.

Após rever a expressão, perceber que era a mim destinada em vindouros soís e vim a recapitular e a compreender o seu ironico fito, visto tratar-se dum verso dum Fado, baseando-se num ditado popular, e sendo udm provérbio adaptado. E na minha evidente ignorância desconhecia-a seja  como proverbio popular, e que há data me deveria vergar à sua evidência, guardando-a como memória para mais tarde evitar caminhos ou desvios na minha  vivência da sua substância, porém ao invés de ter acatado o que me era aconselhado magistralmente fazendo futurologia, ignorando algo de tão precioso dado ou fonte ou informação que não ocuparia mais do que 3 neurónios, mais duas sinapses respectivas dendrites, coloquei-a na memoria de curto prazo, sem optar por registar por exemplo na memória Não-declarativa(Implicita) que daria azo a tê-la recalcado e registado intrinseca e intemporalmente, porque não era apenas aquilo que se poderia definir muito sucintamente por um suspiro momentâneo dum Pai para o éter, mas sim um grito literal e metafórico da condição humana, destinado à sua prole para o seu destino, mas que caiu depressa fugindo da meninge para o vácuo, e que deixando a retórica e a semantica, basicamente são coisas que expressam verdades ou conselhos sobre a vida, transmitidos de geração em geração. e sendo uma parte importante da cultura e refletem a sabedoria popular sobre diversos aspectos da experiência humana! E eu não cogitei à data e só agora interiorizei que ao desdenhar e/ou a menosprezar iria imprimir em mim a mácula deste meu vil destino que iria desinar e imprimir uma parte grande parte da minha tortuosa corrida por este labirinto sem possuir um fio condutor que me levasse a evitar obstáculos, desaires e infortunios que agora me queixo sem raazão por não ter tido a humildade a virtude e a coragem de apenas ouvir de tão habil e estimado familiar, os dito cujos:

Ditados  populares!

também conhecidos como provérbios, sendo frases curtas e populares que expressam verdades ou conselhos sobre a vida, transmitidos de geração em geração. Eles são uma parte importante da cultura e refletem a sabedoria popular sobre diversos aspectos da experiência humana. 

Agora vivo numa teia construída sem raizes, conspurcada por defeitos de fabrico pessoal, plenos de infamia, possuindo diversos tristes momentos sem honra ou qualidade nas escolha dos caminhos do bem e sinônimo de variáveis de tratamento esteril por terceiros, e variando do sofrivel ao horrivel, tendo por vezes ligeiramente algum sentido,pouco, mas nunca nada de bom, benéfico ou mesmo de fenomenal, este ultimo uma raridade,  mas todos estes fios da teia remetem para a perda da honra, da boa fama ou à prática de atos vergonhosos. sendo a minha existência uma mescla de adjectivos abjectos como a ignomínia a desonra, a vileza, abjeção, baixeza, torpeza, descrédito, calúnia, difamação e incredibilidade por ter tal caminho atrás, e pela frente segue-se uma direcção inconstante, um rumo tremido, num caminho ingreme, numa rota sem eira nem beira, numa orientação à toa, num curso breve, trilho frouxo e uma meta ultrapassada e vazia. onde a minha Finalidade é a serventia da minha propria rota ,um destino igual ao rumo, com um fim similar ao curso,num objetivo semelhante à rota, com um propósito equivalente  à meta,  de aplicação em espiral , e com um emprego delirantemente gasto, tendo um uso helicoidal, dando um efeito aflitivo e por fim um desígnio ígneo que se transforma em fátuo. E de fátuo chamar-me-ão de fatalista, e bem, pois qual o ditado do meu Pai, demonstra que axiomático foi sua intervenção em tal visão que teve do meu fim, e tanto que agora a minha onda é determinista ou autoflagelando-me de "predestinacionista" e resignado a este fado, e num evento conformista, apenas evitável pelas deificadas personagens inexistentes, que abrem caminho ao vazio da resignação desta minha solitude pessimista ou negativa sobre o futuro, aceitando que o melhor da minha existência esteve já no passado e já nada é inevitável, só a passividade de aceitar. 



NB: se houver erros gramaticais de pontuação ou retorica só a mim me compete culpabilizar e também a resignar-me a corrigi-los pois são quase horas de acordar

Bem-hajam

 

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