Falar sem conhecimento de causa é chato. Acusar alguém irracionalmente/injustamente também. Falar do que não se sabe é incorrecto. Ou melhor, não cai bem, mas valha-nos a liberdade de expressão
Hoje os exemplos chegam de cima.
Quantas vezes não nos disseram quando avançamos no nosso Percurso académico para esquecermos tudo o que ouvimos sobre uma certa matéria porque estava tudo errado? O planeta deixou de ser plano. O sol deixou de andar à volta dele. Na volta o universo não se criou num único big bang. Talvez a velocidade da luz não seja constante ao longo do tempo universal. Põe-se a hipótese de o homem ter evoluído em tempos diferentes e simultaneamente em diversas localizacoes. Tudo isto são suponhamos. E sou eu que escrevo! O espírito de contradição esta em tudo o que dizemos. A divergência, a discórdia. A guerra. Etc Padece-se dum complexo entre os homens, principalmente os não manipuláveis ou influenciáveis, duma necessidade obsessiva de razão. Um complexo de se ser detentor de um rol de ideias inabalável e dum conjunto de crenças intocavel. Se por ventura é posto em causa tudo se desmorona. A mudança ou alteraçao de conceitos, vai sendo cada vez mais dificil à medida que se avança e se cresce. O tipo de personalidade também cria essa dificuldade de absorçao de novos conceitos. Ou mesmo de aprendizagem. A falsa segurança de se saber tudo, torna-nos em seres futeis mundanos e pequenos autocratas. Acaba por ser ridiculo as situaçoes em que em rapazotes somos os maiores fisicamente e podemos impor as nossas ideias. Nem que seja à força. É o que chamo do fenomeno do cao grande; Normalmente o cão grande é em regra pateta e despreocupado, vale-se do peso e tamanho, uma vez que nao precisa de demonstrar nada aos outros. Raramente luta. Há quem não se preocupe em ter razão, é o caso da avó ou avô que está com o neto, para agradar e por amor, diz a tudo que sim, e o neto por mais disparatado que seja tem sempre razão.
mas quem de nós tem razão? Existe?...
mas quem de nós tem razão? Existe?...
1 comentário:
Deviam saber que se algum dia se proferiu, algum fundamento de verdade deve ter... por mais estúpida que seja a proferênca, o certo é que neste mundo nada existe por acaso... de facto, os seres humanos são assustados por natureza... o medo leva-os a querer ter sempre razão... sentem-se protegidos, quando na verdade se infernizam a si próprios... bastava que assumissem que até mesmo um "erro" é divino... :) é tão libertador aceitar as nossas próprias falhas... como eu costumo dizer... não quero ter razão... quero ser feliz! :)
Ter razão não existe... sinto piedade de quem se ilude a acha que a tem... :)
Beijinhos!
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