As relações pessoais e as de amizade baseam-se principalmente em encontrar pontos em comum, seja a nivel social, cultural, ideológico, ou em casos mais extremos e particulares numa empatia que surge num qualquer diálogo ou numa situação passada em comum e que em ultima análise as une, estreitando assim os laços não havendo as vezes necessidade de grandes diálagos, e onde as vezes, a companhia um do outro basta para se sentirem mais juntos que nunca e onde o silêncio não é compremetedor.
Tenho o meu feitio e a minha vivência, plena de ideias concebidas, com os meus trejeitos, com uma rotina pré-concebida, com a minha moral, os meus principios, a minha ética, e a minha educação, que, e para o mal ou para o bem unindo todos estes factores, é o que me compõe como ser humano e o que me distingue dos demais. Fazendo de cada um de nós, casos únicos, especiais, e invulgares por que como diz o ditado: "cada um é como cada qual", e já agora "Quando o Sol nasce é para todos"
Vivemos num mundo cada vez com mais gente e naturalmetne com mais ideias diversas, pensamentos cada vez mais diferentes, e certamente vontades diversas. O que nos exige uma maior concentração, e capacidade de sintese, para conseguirmos absorver todas essas diferenças, e respeita-las para não embatermos contra um ou outra que surja, permanecer na nossa bolha, conservar o livre-arbitrio e não pisar a liberdade de ninguém.
A interacção com os outros torna-se dificil na medida em que temos de ter uma capacidade de absorção de dados enorme para haver uma melhor capacidade de sintese e integração num meio cada vez menos homogéneo por que a quantidade de informação é gigantesca, e os choques, atritos, e divergências se tornam mais frequentes.
Ser tolerante e amigo de toda a gente é quase uma missão impossível pois não se consegue agradar a todos. E para nos mostrarmos, ou seja, para nos apresentarmos a alguém, e desde tempos idos, que o homem, e uma vez que é gregário,normalmente quer agradar ao outro e começa por demostrar os seus pontos em comum para se encontrar uma plataforma de entendimento que permita um percurso comum. E se nos interessa conservar as pessoas, tentámos moldar, adaptar e mesmo ser permissivos na forma de estar e de ser, guadando por vezes os conteúdos que possam causar celeumas ou dramas desnecessários. Contudo, somos belicosos por natureza, pois ninguém está isento de problemas, preocupações, tramas e ardis que a vida na sua parte ou no todo nos prega. Como toda a gente sentimos necessidade de desabafar, e retirar a pressão. E surgem discussões mais ou menos acesas, não na forma de estar, pois quase todos temos em comum interesses básicos, mas na forma de ser, pois cada um tem a sua maneira e os seus escapismos, hobbies, e formas de actuar, ou de proceder num mundo cada vez mais caótico e onde é cvada vez mais dificil, ao comum dos mortais, estar em total harmonia com o meio, e isso reflecte-se na sintonia, ou falta dele que tem com os outros. Resta saber se há necessidade, e quando se encontra os tais pontos em comum com outrém, e ao invés de os fortalecer ou ficarmos num estado médio de conhecimento, onde o diálogo e a sâ convivência acontece por si, ou ao invás, como dizia, partir para campos mais específicos da nossa vivência, onde já vamos entrar na "bolha" do outro, e a liberdade e o livre-arbitrio começam a ser tocados.
Pergunto se há necessidade de expormos ao outro, não só as nossas sensações e emoções que é o que basicamente nos compõe como entes, mas também os nossos desejos e ansejos mais metáfisicos, que são na sua natureza muito particulares e que cada um tem uma visão muito peculiar.
Em suma, haverá forma mais bonita de estar e de ser com o outro, duma forma básica e rudimentar no pensamento, tendo diálogos que talvez não sejam grandes construções metafisicas, mas que nos preencham, do que tentar almejar o céu, e qual Icaro e Dédalo, queimar as asas e cair. Pois parafraseando um fulano que não em recordo: "A nossa vida é como um avião que cai, e enquanto caí vamos dizendo:
- Até aqui tudo bem, até aqui tudo bem...
pois o mais importante nem é a queda, em ultima instãncia é a aterragem..."
(texto não revisto)