João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Facetas, Máscaras e sombras.



Camus disse qualquer coisa como "o objectivo ultimo é o suicidio" Sofocles falou da benção daqueles que não nasceram. Digo eu que o sentido da vida, é vivermos dos nossos instintos, pois houve também alguém que terá dito que ao nega-los estamos a negar aquilo que nos torna humanos.
Hoje será dificil deles somente depender; Por causa da quantidade de estímulos externos que possuimos e a quantidade de informaçao e mensagens que nos invadem a mente, que a deturpam, confundem e iludem. Mensagens essas na sua grande maioria artificiais e que nos transformam é seres maquinais com resposta pré-programada, em seres binários de sim e não, de zeros e uns, e na Era da Globalização o homem tende para ser igual ao outro, o que seria bom no sentido em que caiem as barreiras do racismo mas retiram a diversificação ideológica e cultural... Tomaram conta da realidade e alteram a nossa percepçao. Ter e ser capaz de manter a individualidade e identidade, é uma tarefa hérculea. Somos maquinas na forma de estar e com acçoes previsiveiS e reacçoes pré-programadas e de acordo com uma moral e ética pré-estabelecida.Ora quem nao esteja enquadrado neste sistema e demonstre uma atitude diferente da "Norma" é catalogado e apontado como proscrito, um anormal, bizarro e paranoico. Ou mesmo esquizofrenico e bipolar, maleitas que estão tão em voga. Submetido a juizos de valor sem conhecimento de causa e provavelmente votado ao ostracismo.
Quem neste mundo queira escapar desta tendencia nao tem para onde ir. Ou se torna um Ermita e vive afastado da civilizaçao, ou entao é alguém suficientemente frio e calculista para sobreviver neste mundo global, passo a redundancia, mas neste caso esta a abraçar uma forma de estar que vai contra os seus principios. Dai que se tenha de munir de instrumentos para tentar passar impune aos julgamentos e capaz de se inserir sem ser olhado ou apontado. Vivera com mascaras e capas consoante o meio onde esteja. Hoje para se ter uma personalidade unica e especial tem de se ser camaléonico. Em suma o simples facto de viver esgota-nos a energia vital e é um trabalho de pesquisa, de coordenaçao e adaptaçao diaria. As vezes apetece desistir e tornarmo-nos numa pessoa plena de odio e desdém, de inveja, individualista e egoista para se poder singrar. Sera que essa gente ao acordar tem consciencia?
A talho de foice vi uma cena no comboio onde o filho chamou a mãe de puta... Dava vontade de o retirar daquela mãe e entregá-lo a um campo de concentração para ganhar um pouco de humanindade!
Dá-me asco viver numa sociedade podre onde as gentes se maltratam assim, sem qualquer pudor seja em casa ou em frente de desconhecidos.
Quem sabe se não deveria haver uma espécie de policia ética, que castigasse gente mentecapta capaz de tais actos!
Enfim...Quiçá este pensamento seja também de alguém maquinal e sem pudor....

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

UM NATAL FELIZ

O Pai Natal( DR. Claus) estava atrasado, com duas motas da policia da Lapônia a desviar o transito para o seu carro passar, o motorista já o tinha avisado que o esperava piquete do SDN( sindicato dos duendes natalicios)os portões fechados a cadeado, os duendes acompanhados de jornalistas, exigiam o pagamento dos salários em atraso, havia dois Natais que não recebiam as horas extra e entrgaram-lhe um pre-aviso de greve para dia 24 à noite.Acto continuo o Dr. Claus, tentou acalmar as hostes, e ia convocar um os trabalhadores para uma assembleia geral para uma comunicação onde iria explicar a situação da empresa e o futuro da mesma. Gerou-se o pânico entre os trabalhadores, alguns aguardaram outros começaram a incendiar as prendas, outros a desviar Renas para fechar estradas e houve outros que exigiam o pagamento imediato do salário ou não iria haver Natal/2011. Dr Claus, entrou na sala de reuniões, acaompanhado do seu relações publicas que subiu ao pulpito, na sala um silêncio sepulcral, os únicos ruidos que se ouviam era os flashes dos repórteres, que se apinhavam em frente dos dirigintes do sindicato e o seu séquito os restantes trabalhadores que se recusavam a sentar, causando um burburinho e que ao minimo sinal de descontentamento podia o ambiente incendiar-se num instante.As propostas eram simples, iria haver um corte de 75% no pessoal, pois a distribuição este ano e por falta de fundos iria cobrir apenas do polo Norte ao paralelo zero, ou seja o Equador e a nivel de meridianos cobririaapenas do meridiano zero(greenwich) ao meridiano 90%. O restante pessoal que contiuasse na empresa iria passar a recibos verdes. Além duma redução nas Renas em 50% devido ao aumento do preço da palha, Iria investir-se em novas renas, mais económicas para passarem dos 10 fardos de palhas aos 100 não passasem dos 4 fardos aos 100. Ao ouvirem estas palavras os trabalhadores passaram de duendes a doente, as cadeiras voavam, os insultos constantes, e o caos instalou-se. DR Claus saiu pela porta dos fundos acaopanhados dos seguranças e dirigiu-se ao heliporto.Soube-se mais tarde que os duendes tranformaram o complexo fabril e de distribuição numa cooperativa e tomaram as redeas da gestão e administração, rduzindo o deficit em quase 90% sem redução de pessoal e inclusivé não seDesfizeram das renas mais antigas, servindo estas para transportar as crianças dos trabalhadores à escola e para pequenos serviços internos.A Ultima vez que se soube do DR. Claus tinha ido para a Noruega onde tinha aberto uma cadeia de quiosques de venda de hamburguers de bacalhau e pataniscas Take.away. Soube-se pouco depois que a Asae, fechou-lhe o negócioPor usar pescada em vez de bacalhau e as pataniscas não tinham bacalhau mas sim apenas batata com um corante e emulsionante com sabor a bacalhau que continha propriedades cancerigenas. Foi condenado a vários anos de prisãopor fraude, utilização de substancias mortais e evasão fiscal, tendo levado a pena suspensa sendo agora acessor do presidente da Cãmara da Lapônia e membro permanente do conselho de administração das Industrias conserveirasDe bacalhau, e está em vias de se candidatar a um cargo na ONu.

domingo, 25 de dezembro de 2011

acorda

Acorda, levanta-se e anda erraticamente
. As cidades as ruas o céu e as gentes como decalques.
O tempo e os dias, repetições, reposições, passados em esconsos esperando os outros, o futuro. Não conhece a cor dos trapos que usa. Os odores esquecidos. Os barulhos e sons ignorados. Os estímulos e sensações há muito perdidos. Desconhecendo há muito o sabor do salgado, do doce, do acre. Comia o que achava. Desaprendeu a falar. A comunicação era só num sentido, sinais e expressões que recebia. Muitos de desaprovação outros de nojo e ainda de ignorância. Questionava-se quando é que o mundo deixou de se preocupar, de ver as cores, de observar os padrões e formas. A diferença era indiferente. O repúdio uma constante. Ninguém raciocinava. Através duma observação única, avaliavam, mediam e julgavam.Os métodos eram simples, baseados em conceitos duma moral antiga, ancestral, anacrónica. O Sol andava à volta da Terra e esta era plana e quadrada. Uma nova Idade média. Ninguém perguntava nada a ninguém, havia o medo de os olhares se cruzarem, a desconfiança no próximo doentia. O Pensamento e a filosofia lendas e mitos da antiguidade. As preocupações mais comuns eram a acumulação de riqueza na forma pecuniária, o desejo esmorecia, a vontade definhava, o livre arbítrio extinto. Os olhos vazios, os rostos frios, a mente volátil e estéril, os corpos mecanizados com a função instintiva gasta. A vida uma rotina destinada a viver como a formiga, Binária e dum gânglio nervoso, acumulando inconscientemente, acumulando sem objectivo, acumulando sem saber o que é, não chegando a viver para ver o sol nascer.
Sai da civilização, rumo ao seu destino, sem mais questões, avança até ao fim do mundo, um enorme precipício com uma gigantesca cascata.
Salta e segue o rio
descendo ao sabor das águas
sem forçar a corrente.
Jaz morto nas lamas
num caldo primordial
desfazendo-se em pó
pó de estrelas.
Renasce
E Sorri.

Especulação sobre relações


O homem nasce por defeito bondoso, ternurento, e com uma capacidade ilimitada de partilhar, caraterística essa que nos é comum a alguns primatas, e apesar de genéticamente sermos mais parecidos com os chimpazés, há experiências que se fizeram com estes e com os bonobos( espécie de chimpazé, também denominada de chimpanzé pigmeu) que mostrou os primeiros a não partilharem com os seus congéneres, mas os segundos sim! A experiencia consistia em ter dois simios separados por uma porta, onde dum lado, estava um com uma malga de comida e a uma alacanca para abrir a porta e dar acesso ao outro. Ora os chimpanzés comiam tudo, nem sequer abrindo a porta no fim da refeição, e os bonobos( antes de comerem) abriam a porta deixando o outro comer com ele.
Isto mostra como nós evoluímos, e daí termos passado do paleolítico e chegado aos tempo de hoje e no topo da cadeia alimentar!- Por sermos capazes de partilhar e tratar uns dos outros, inclusivamente não deixar para trás os deficientes, alimentando-os e defendendos de predadores ou de outras situações em que certamente morreriam por serem incapazes, mais: Ao que consta somos das poucas espécies de primatas que trata dos bebés dos outros, ou seja, criaram-se as primeiras amas, desde tempo imemoriais, isto demonstra a nossa capacidade de partilha e de especialização, e de aproveitamento dos meios, onde uma unica mãe tratava dos filhos dos outras para poder libertar, as mãse para outras actividades e assim maximização da mão de obra disponível.
Desde esses tempos( que comparados com a Idade da Terra, foi "ontem"), o homem por ser gregário e não ostracizar nenhum dos seus, tem como caraterística a capacidade de partilha, de bondade, de justiça e de defender o que é seu e o dos outros da sua tribo.
Isto traz-me aos dias de hoje, e a uma Era em que já não precisamos dos outros para quase nada, e embora gregários, pois vivemos em cidades, e cada vez maiores, vivemos numa era do individualismo, onde cada vez mais nos fechamos mais, vivendo na nossa pequena bolha, e aí qde quem entre nela sem a nossa autorização! Duma relação de mutualismo e simbiose, passámos a uma relação parasitária( conceito exagerado talvez, mas não está muito longe da verdade!) As nossas relações baseam-se quase em interesses, e não procuramos o outro simplesmente por gostarmos dele. Nas relações amorosas acontece um outro fenómeno. A pessoa tem de possuir uma série de caracteristicas à priori, e muitas vezes influenciada não só pelo que nós achamos, mas também pelo que a sociedade acha aceitável( seja lá o que isso for), pois muitas vezes ao ivés de irmos directamente a essa pessoa e dizer-lhe o que sentimos, procuramos a opinião duma terceira pessoa em busca do seu aval.
Quando nos atraímos por alguém procuramos nela algo que nos una: pontos em comum, gostos similares, ideologias identicas, além de nos atraímos por alguém que seja o nosso estereótipo de beleza, e até acho que esse ponto é o que nos faz olhar uma segunda vez para essa pessoa e nos faz aproximar. Um erro recorrente é dar-mos a conhecer o nosso lado positivo e tentar esconder as nossas fraquezas, paranoias, tiques etc.
Um casal nunca chega a conhecer-se até haver situações extremas. Ao haver uma crise onde venha ao de cima, o nosso Eu real. Esse "Eu Real" aparece numa situação extrema,onde mostramos o nosso lado da mente(emocional, sentimental, social etc) que sai do nosso controle. Pois é fácil dissimular um carácter, ou encarnar uma personagem, contudo quando em stress, ou sobre pressão, caí a máscara, e vem à tona o lado racional( ou irracional).
Temos uma capacidade de nos adaptar excepcional, porém mais tarde ou mais cedo, a nossa natureza humana, e aquilo que nos torna humanos, os instintos, aparecem e mostra o que de há mais morbido, perfido e onde somos capazes da mais requintada malvadez - Um lado negro - Lado esse que nada tem de negro pois são caracteristicas que fazem parte de nós. Não somos seres perfeitos, pois é um conceito utópico, e por cada boa acção há sempre o seu contraponto. As Leis da física passada para a natureza humana: Uma espécie de 3ª lei de Newton( par acção-reacção).
AS relações normalmente terminam por incompreensão e não aceitação de certas atitudes tomadas por um membro do casal. Tudo é belo quando se está na fase da paixão, em que a entrega é total no que concerne ao carinho, amor estima e partilha. Quando a fase da corte acaba, começam os atritos, o que era considerado um ponto a favor, e que serviu para o outro atrair-se, fosse a sua forma de estar que era diferente, e ser um motivo de interesse por que era algo único e singular nessa pessoa, torna-se rotineiro e já é deja vu.
Em suma, exige-se demais do outro pois espera-se sempre a novidade, para a relação não estagnar, aguarda-se que o outro nos supreenda diariamente, mas com o passar do tempo, a surpresa passa a enfado.
Não se deverá pura e simplesmente tratar o outro, e além de amante e parceiro, como amigo, companheiro, confidente, e viver uma parceiria, em que não se espere novidade e surpresa, mas espere-se sim que se tenha um conhecimento total do seu par?
Não será isso mais profícuo? E viver uma relação em que se tenha total confiança no outro e que seja também o nosso parceiro na vida e que seja um complemento às partes da que nos falta? que seja o outro lado da moeda? A parte do puzzle que nos falta?
Não é preferivel isso a ter alguém que se por um lado traga a novidade e a surpresa diária, faça com que um dia nos traga uma surpresa desagradável?
POis o que para mim é aliciante numa relação é conhecer o outro e em momentos dificeis saber e ter a capacidade de estar lá para colmatar essa dificuldade?
Não será melhor uma tão intensa interacção mental que quando o outro esteja infeliz sejamos capazes de estarmos presentes e de dizer o que o outro precisa de ouvir, ou apenas com um gesto consigamo-o confortar?
Não é óptimo estar com o nosso par, horas a fio em silêncio, e em que o silêncio não seja um constrangimento mas sim um sinal de harmonia e sintonia emocional e sentimental, e em que esse silêncio, como acontece em muitos casos e casais, nunca seja compremetedor?
Será necessário que o amor seja vivido com um guião? E que haja necessidade de compará-lo com o dos amigos, ou de vivê-lo como uma agenda predefinida? Que é feito da improvisação e espontaneadade? Mais importante viver da razão não será melhor viver com os instintos, que é aquilo que verdadeiramente nos torna humanos?...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Conversas de Café à Luz do "Mal-Dizer"

Cenário I - Desdém Primário

Dois tipos fumam um cigarro numa paragem de autocarro, passa um Fiat 600 e não para na passadeira:
-" Xi olha para aquele carro, bué da louco man!"
_"Ya...O gajo nem parou o carro é tão velho!...Coitado"


Os mesmos dois tipos mesmo sítio mesma situação com um Mercedes SLK:
-"Olhó cabrão do Mercedes! nem Parou na passadeira. Filho da P***! Tem a mania qué bom ò Car****!Odeio estes gajos que fazem isto!"

Cenário II - Complexo de inferioridade

Patrão(a) e empregado(b) a falarem à Chegada ao Local de Trabalho

A: "Bom dia. Bem o Sr não faz a ideia do frio que está na rua!"
B: " Ah pois! mas e às 6 da manhã quando saí?! Xiça, parecia que congelava!"
A: " Mas eu levantei-me à mesma hora..."
B:" Está bem mas isso é na sua zona..aquilo ali prós meus lados é gelado e muito ventoso!"
A: "Mas eu vivo no mesmo Bairro..."
B: Oh Tá bem mas a minha zona é mais fria prontos, a minha casa está virada a Sul.."
A: A minha também..
B: "Ora! Mas eu vivo um andar mais acima, aquilo baixa logo praí uns 5 graus!"

Cenário III - A Galinha da Vizinha

-Comprei um telemóvel. é o modelo acima do teu
-Sim mas este tem flash na Camera
-Mas o meu tem mais mPixeis
-Sim mas este tem zoom
-O meu tem mais qualidade no monitor, tem GPS e Wi-Fi
-Oh não sejas Parvo mas o meu é azul...Prontos ganhastes...

domingo, 18 de dezembro de 2011

FADO


O Fado é Património.
Pergunto será sarcasmo da parte da Unesco? Principalmente nesta altura???
Em inumeros cartazes pela cidade acrescenta: Orgulhe-se!
É sem dúvida um motivo para orgulho. Orgulho numa música que nas suas letras tem por mote a melancolia e tristeza. Fala da desgraça dum povo, da saudade do antigamente, da tristeza eterna dum Povo.
O Fado é de facto o que nós carregamos. O Fado de um povo que estagnou económica, social e culturalmente. A sina de termos que aguentar os inúmeros governos que contribuem para uma estagnação. O destino de vivermos" orgulhosamente sós" tendo com consequência não sairmos da cepa torta desde o Renascimento.
O Fado é, e volto a frisar, um motivo de orgulho, quanto mais não seja por ser quase com uma máxima dum povo e o que nos destingue dos demais, mas não pela positiva. Faz parte dos 3 êfes. Fado, Futebol e Fátima. E de cada um dos itens, não sei qual será o mais deprimente...
Orgulhemo-nos então! E cantemos! Pois quem canta seus males espanta, e tanto que temos de cantar!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Incuria do Homem


O Homem já há muitos anos, se não séculos que se afastou da natureza e em ultima instancia dele próprio. Hoje em dia temos uma série de instrumentos ou máquinas à nossa disposição que nos afastam de nós próprios, e que fazem ou pensam por nós. Falo das agendas que servem para recordar um dia especifico ou um evento, os PC`s que nos auxiliam e nos substituem numa miriade de tarefas, e até, in extremis, o hábito que temos de ligar a net para ver o estado do tempo ao invés de olharmos pela janela.
Penso que na medicina também o mesmo se passa, deixámos de nos preocupar connosco, seja em termos de saúde ou mesmo no nosso estado de espírito para delegarmos isso, nos médicos e/ou receitas que fazem por nós maravilhas - O que não invalida que o problema não continue lá, é quiçá protelado, mas é momentaneamente esquecido. Fazendo portanto de nós dependentes de terceiros em quase todas as matérias, desde a saúde fisíca, à mental e mesmo relegando para segundo plano a nossa capacidade de nos analisarmos e de nos melhorarmos, a nós como ser vivos, e perantes os outros numa óptica social ou antropológica.
O Homem dependia só de si e do seu grupo no Paleoltitico, com a revolução agricola e a entrada no Neolitico, conseguimos nos libertar de imenso trabalho físico que passamos para os animais e do esforço para obter melhores colheitas através da inovação instrumentos agrícolas e ferramentas mais precisas e eficazes. Essa alteração de situação perante a Terra, e a nossa posição no ecossistema exacerbou-se ainda mais no Séc XVIII com a revolução industrial, não só a nível físico como mental, pois tornou-nos dum ser completamente adaptado ao meio, para um ser que dependia do meio urbano para sobreviver pois "esqueceu" que era um animal colocando-se no topo da cadeia alimentar. Com o aparecimento da técnologia digital e a produção em massa chegámos a um culminar de dependência dessa mesma industria e um afastamento cada vez maior ao meio ambiente.NUma atiyude pedante e prepotente deificamo-nos, achando-nos seres superiores: Donos e Senhores do Mundo! Como exemplo, posso dar a América da década de 50 do séc XX, e com a invenção da Bomba Atómica, e pela primeira vez na História, tornámo-nos além de Senhores do Mundo, capazes de nos auto-destruir e ao próprio Mundo! Mas dizia eu que com esta invenção, e uma maior deificação da humanidade, houve uma descrença nas religiões seculares e uma adesão às seitas e cultos que proliferavam nessa altura. Foi até curioso, que essa descrença em Deus, foi substituida por uma cada vez mais crença em Ovnis, fenómeno que foi tomado quase como uma histeria em massa, tendo até havido um exemplo flagrante disso, mas numa década antes salvo erro, com a leitura na rádio do conto d"A Guerra dos Mundos" do HG WELLS, que provocou uma fuga em massa da cidade de Nova Iorque, estando as pessoas convencidas que a leitura daquel popular livro era uma decrição do que estava a acontecer no presente.
Em suma e não me querendo alargar mais, queria apenas expor a minha opinião e dizer que está na hora do Homem voltar a olhar para si, e não se projectar no espaço, fazendo dele um filho das Estrelas e não um semi-deus que tem a capacidade de controlar tudo...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

acusas e causas.


Quando se dá o que se pode, e reage-se como sabemos, não há que entender os nossos comportamentos como errados ou desleixados. Quando muito questiona-se o porquê de tal reacção. Na maioria das vezes é mais fácil julgar e catalogar num qualquer estereotipo do que tentar perceber as razões ou causas. É coisa da moda a acusação e o desdém....