quinta-feira, 24 de maio de 2018
E em diante? sem amor a dor?
Chegou ao fim.... numa altura em que será que haverá um recomeço?
Questiono-me! retórica apenas.... pois desde 1989 começou bem. Mas balançou e degenerou depois da maleita.
Nunca mais tive a certeza de quem e como seria. Aliás, sabia sim, mas o desinteresse nascia e a monotonia, por insegurança, surgia . Quiçá por saber que não haveria ninguém que amasse, uma vez que eu era incapaz de o fazer a mim próprio, contudo pródigo a faze-lo ou a imitar fazê-lo a elas -ou mesmo a mim- com exacerbado egoísmo e narcisismo .
Os anos passaram, os nomes também e os sentinentos iam-se alterando, refinando, concretizando, e mais desejando.... o que de mais imaginário não fiz, exigiria agora ou na próxima -se esta não quisesse..., e havendo isso jamais, ou nunca, a duvida se instalava, mas como certezas não tinha a insegurança reaparecia.
Em suma:
6 anos com A. Dois anos com B. 6 anos com C. Depois n anos com;D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,Y,X e Z. mesmo assim não parei e continuei...Sem encontrar quem ficar. A dita última, muito a seguir ao Z, foram 4 anos. 4 anos de surpresas, instantes, momentos e êxtases que reflectindo à data seria terminal perene e definitiva!!!!. Mas não se controla quem se ama e é difícil ser e crescer com ela quando apesar de vivermos com e para ela, a mesma demonstra indiferença aquando da partilha de emoções, embora mostre nas sensações, o que seria pleno, se apenas o físico e frieza quisesse e se eu apenas quisesse sensações mas como se pretende mais, ou seja, viver: estar sentir amar e crescer com ela! É obvio que não chega apenas a sensação... e perde-se o sentido... deixa de ter emoção e se passa a ter apenas ilusão. Com o receio da solidão agarramos a esse sentimento, embora seja pouco e curto, porém mais tarde ou mais cedo, cair na rotina e perceber que nos falta algo e que nunca será preenchido e apercebemo-nos que não existe nada nem ninguém assim. e todavia continuámos à espera e à procura até que a morte nos encontrar a nós. E nunca soubemos o que era o verdadeiro amor.
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