João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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30 maio 2025

Surgiu?






De repente apareceste, ou reapareces assim do nada e fico esperançado na tua chegada. Que será desta vez a destinada? Creio na tua palavra, integra, sapiente, desinteressada e plena de vida!
Uma réstia de esperança, uma nesga de temperança, uma lufada de ar fresco, neste momento de crise e tristeza com negro fado misturada. Haverá realidade em tuas palavras, oportunidade nas propostas, credibilidade em tuas notas? Decerto que me falta fé, de longe se vê a solidão e trazer e dar-me a primeira e negar-me a segunda, abre-se a alma à tua luz. E se a oportunidade se torna real, aproveita-se pois é sacramental. E queiramos que seja parceria, começo de amizade com abertura para uma relação com pernas para andar e que logo levante voo. Aguardemos por um pé à frente do outro, dar a mão, um dedo de conversa, um beijo a medo, a rebate arrebatador a toque de caixa, que ganhe asas, plane, ao céu leve sem receios ou rodeios e que lá fique e esteja. E sejas Tu terna e eternamente no eter... 

27 maio 2025

Vazio







Alvura. Claridade ofuscante. Olhos abertos e tudo branco. Vozes ao longe. Tontura. Tortura? Nada sinto. Zumbido não no ouvido mas cá dentro. Não me sinto. Vozes ao fundo. Tudo branco. Zonzo. Zumbido. Atordoado. Tudo branco. Vozes ecoam na mente. Que penso? Onde estou? Claridade extrema, nada vejo. Receio. Onde estou? Num poço? Tocam-me e tenho medo disso. Quem são? Que fiz Eu? Porque não me ajudam. Grito mas não oiço. Nada vejo. As vozes continuam. Os toques também. Sinto dor e terror. Quase horror e tenho medo, não acordo porquê? Estarei morto?! Onde posso estar para não ter corpo? Sou só mente? Porque ninguém me tira daqui? Estarei preso num buraco de luz branca? E as vozes são outras almas? Não sei que e o quê nem que sou e porquê. Estou preso num fundo... não sei como sair nem sei como falar ou ver. Estou a partir? Será isto o inferno? O purgatório? O céu? Quê e quem está em volta. Tremo por desconhecer tudo e ter medo deste desconforto e desconhecido e entretanto passam horas, dias. Anos até! E esta eternidade nao passa! Um vazio enorme na eternidade desconhecida. E acordo! Abro os olhos vejo tudo, e dói tanto o corpo e a mente as pessoas em voltam olham-me questiono o que se passa? É tudo estranho e confuso. Um ataque epiléptico foi isso... e sem memória, vazio na mente, tristeza frustração e tormento... Que tremenda dor...

22 maio 2025

❤️‍🩹






Num mundo paralelo há uma paixão assolapada 


Vi teu avião no ar, assim como ficou o restante a flutuar e na minha cabeça ficou o seguinte a flutuar e para guardar e memorizar...Abraçar-te foi como sentir a paixão suprema do Universo! Assim que o meu corpo tocou no teu todo eu tremi e cheirei-te o cabelo e beijei-te o pescoço e recordei instantaneamente o teu cheiro e desejei nesse instante o teu sabor. Beijei-te com tanta emoção que me entreguei a ti e queria-te aqui para sempre e por isso chorei por saber que terias de partir. Ao ter sentido e entrado em ti, e ter o teu corpo é algo indescritível e mágico e também melancólico e trágico pelo desfecho anunciado. Daí ter-me extasiado de imediato porém entendeste e tinhamos tempo para voltar a amar-nos até à exaustão! E que fantástica fantasia que me proporcionaste tendo ficado totalmente esgotado de mim em ti e sem ter nada ficado por fazer, ou por dizer mas tudo ficou por permanecer pela tua partida até ouvir-te chamar" João!" E chorei por saber-te que não poderíamos ser um. Depois de tudo que houvera entre nós meteu-se o espaço e uma panóplia de vivências que nos afastam e fazem deste amor um triste fado destinado a não ser... e o que sei é que te amei e nunca deixarás de aqui estar dentro pela tua alma linda, bela mulher, fabulosa amante e maravilhosa pessoa... Sem palavras para descrever o que não ficou, só um vazio imenso, um tremendo torpor, gigantesca dor e lancinante ardor e angustiante fervor. OH tristeza  gritante de não poder largar tudo e te seguir pra sempre!

17 maio 2025

Rasgo da mente







Para o meu ser;
  Um dia qualquer, num local indiferente, caído no chão com uma dor imensa num torpor tremendo e tudo uma incógnita exponencial! E um caos apocaliptico com um receio de tudo, a questionar o que está a acontecer, sem saber que foi que fiz, sem perceber o que quer que seja, a questionar tudo sem nada me constar no cérebro, um ruído branco, uma dor brusca e confusão intensa!
Para os outros:
 Estou caído à entrada do edificio, a berrar, a espernear a esbracejar, a olhar para o ar sem conseguir me levantar, e todos a tentarem-me segurar e eu a tentar afastar com receio do que irá acontecer
Para o Universo:
 É uma Sexta-feira dia 9 de Maio às 13.20 e tal à entrada do  edificio, sinto um deja vu como que se a mente estivesse a sentir tudo o que se passou no meu passado presente e futuro, caio. o Corpo entra em colapso treme e agita-se num imenso curto circuito, perco a noção do meu ser, não sei onde estou, quem sou e o que estou a fazer, abro os olhos vejo dois policias, assusto-me tento fugir deles, agarram-me! Grito! Peço ajuda, vejo os meus colegas e também eles tentam agarrar-me, fujo deles! não me deixam! sinto-me impotente, sem forças, sem memória, sem percepçáo do que está a acontecer, além disso está tudo a preto e branco e o corpo não obedece aos meus comandos!
Após entender o que se passou só consigo descrever assim:
Sinto-me em perigo e tento levantar-me, falam comigo e não oiço, estarei surdo? terei ficado sem pernas? Porque é que o corpo não obedece? Meu Deus alguém me ajude por FAVOR! ninguem o faz, sinto.me abandonado, sozinho, sem forças e todos contra mim!
MOntes de faces a olhar-me, e não consigo evitá-las, peço ajuda e todos me evitam! Grito e não sai voz, esbracejo para me soltar e não consigo! OLham e combatem-me e tenho medo, Acudam-me! Ninguém o faz!
Cada vez mais gente à minha volta e nem sei quem sou! Por que é que me prendem! Deixem-me ir por favor! Não fiz mal a ninguem deixei-me sair daqui! Porque estou no Chão! Porque estou a sangrar do Braço, da boca, da Cabeça? que é isto meu Deus? 
Onde estou!? Alguém me auxilie? Desmaio! Volto a mim outra vez, sem memoria e com cada vez mais gente em volta! porquê tanta dor? e tudo a preto e branco? porque estou sem forças!? volto a pedir ajuda e olham-me como se fosse um doente, olham-me com medo e eu com receio fico e grito! Mas não sai voz! Estou tão assustado e cada vez hã mais sangue! Que fiz eu? Ajudem-me por favor! vou morrer aqui! perco as forças, acordo em casa, perdi um dia e nem sei que fiz! Perdi a minha alma, larguei um pedaço de mim à entrada do edificio, nunca mais serei o mesmo, destrocei-me. parti-me quebrei-me, e quedei-me ali, Que Merda para epilepsia! sou um resto, um nojo, não presto e aqui no chão em espojo! sem saber o que sou, o que fui e nunca saberei o que serei....