João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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17 maio 2025

Rasgo da mente







Para o meu ser;
  Um dia qualquer, num local indiferente, caído no chão com uma dor imensa num torpor tremendo e tudo uma incógnita exponencial! E um caos apocaliptico com um receio de tudo, a questionar o que está a acontecer, sem saber que foi que fiz, sem perceber o que quer que seja, a questionar tudo sem nada me constar no cérebro, um ruído branco, uma dor brusca e confusão intensa!
Para os outros:
 Estou caído à entrada do edificio, a berrar, a espernear a esbracejar, a olhar para o ar sem conseguir me levantar, e todos a tentarem-me segurar e eu a tentar afastar com receio do que irá acontecer
Para o Universo:
 É uma Sexta-feira dia 9 de Maio às 13.20 e tal à entrada do  edificio, sinto um deja vu como que se a mente estivesse a sentir tudo o que se passou no meu passado presente e futuro, caio. o Corpo entra em colapso treme e agita-se num imenso curto circuito, perco a noção do meu ser, não sei onde estou, quem sou e o que estou a fazer, abro os olhos vejo dois policias, assusto-me tento fugir deles, agarram-me! Grito! Peço ajuda, vejo os meus colegas e também eles tentam agarrar-me, fujo deles! não me deixam! sinto-me impotente, sem forças, sem memória, sem percepçáo do que está a acontecer, além disso está tudo a preto e branco e o corpo não obedece aos meus comandos!
Após entender o que se passou só consigo descrever assim:
Sinto-me em perigo e tento levantar-me, falam comigo e não oiço, estarei surdo? terei ficado sem pernas? Porque é que o corpo não obedece? Meu Deus alguém me ajude por FAVOR! ninguem o faz, sinto.me abandonado, sozinho, sem forças e todos contra mim!
MOntes de faces a olhar-me, e não consigo evitá-las, peço ajuda e todos me evitam! Grito e não sai voz, esbracejo para me soltar e não consigo! OLham e combatem-me e tenho medo, Acudam-me! Ninguém o faz!
Cada vez mais gente à minha volta e nem sei quem sou! Por que é que me prendem! Deixem-me ir por favor! Não fiz mal a ninguem deixei-me sair daqui! Porque estou no Chão! Porque estou a sangrar do Braço, da boca, da Cabeça? que é isto meu Deus? 
Onde estou!? Alguém me auxilie? Desmaio! Volto a mim outra vez, sem memoria e com cada vez mais gente em volta! porquê tanta dor? e tudo a preto e branco? porque estou sem forças!? volto a pedir ajuda e olham-me como se fosse um doente, olham-me com medo e eu com receio fico e grito! Mas não sai voz! Estou tão assustado e cada vez hã mais sangue! Que fiz eu? Ajudem-me por favor! vou morrer aqui! perco as forças, acordo em casa, perdi um dia e nem sei que fiz! Perdi a minha alma, larguei um pedaço de mim à entrada do edificio, nunca mais serei o mesmo, destrocei-me. parti-me quebrei-me, e quedei-me ali, Que Merda para epilepsia! sou um resto, um nojo, não presto e aqui no chão em espojo! sem saber o que sou, o que fui e nunca saberei o que serei....

 

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