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31 julho 2025

Ana Logos



No trilho percorrido, da Existência, existem redundantemente, diversos momentos onde consta aquele lugar comum, em que pela estrada da vida surge uma bifurcação, inversão,  e mesmo uma saída para trilhar ou fazer o nosso: "com as pedras pelo caminho"... não! Nahhh mesmo!..Estou sem tempo e vontade, para vaguear ou divagar, seja literal ou metafórico, pra ser franco. Nada disso... pois seria um cliché! Na realidade, o que seguirá daqui em diante também será um! Cliché, bem entendido! Mas o meu feito de origem, sem corantes nem conservantes, embora seja de corar, por ter vários degradés, e cambiantes diferentes pois gosto de cambiar, em tons obscuros, certamente,  e sem conservação, para esquecer, porque é para a lixeira, mesmo que nada se perca, tudo se transforma, e deforma em nada mais que aquilo que fica...Apesar de abertura facil, degrada-se facilmente por expirar o prazo, inspirar a prazo, espirrar e bazo... Até porque não existe inspiração para "trilhar tal trilha" divagante, pois estou de férias e não vou mesmo por aí. Existem sim algo como, solavancos, percalços ou somente um balanço tal qual uma lomba, em que pausamos para momentos de introspecção e reavaliação, assim como na inspecção automóvel,  mas neste caso peculiar, a do meu cerne interno, ou análise do meu âmago vago, vazio sem nada em particular nem tudo no geral, uma revisão revista e aumentada invertida, ou seja, previsão já vista e mastigada...E como Ser emocional e social que sou e estou, será assim em diversas dimensões paralelas, desde "Eu", o João até como "Cidadão", mesmo Anónimo até ao Ego. Percebeu-se? Claro que não nem eu! Mas É nessas alturas, talvez por insegurança, auto estima em causa, ou defeito de origem, e tendo como predilecção por analogias nas diversas autoscopias que de vez em quando olho ao Espelho para me calibrar e renovar ou reorientar reinterpretar e reiniciar com a versão correcta da personalidade que se insira actualizada no jogo da vida. E que vida é esta senão a espera pelo fim? aguardando pelo enfim que virá, esperançado no julgamento aguardado. Mas isto se aplica apenas a quem tem uma relação com isto tudo em que há mais que o passado e o presente, em que vivemos juntos com o Divino e existe aspiração ao deificado. Se vivermos sem esperança nesse sentido a outra visão é o futuro ser um fim num vazio. Sem nada, um breu e vazio eterno. Tanto uma como outra são divergentes no objectivo, a primeira é eterna, a segunda um término. Mas convergem ambas para um finito na Terra. Ascensão e queda respectivamente. E assim o que seguirá e irrelevante pois o que interessa é o conjunto dos nossos feitos, feitios e enfeites ou feitiços que aqui deixamos. De mim deixo muito pouco, a recordação na memória dos que ficam, e os bytes inseridos que poderão ser convertidos em conversas quando o meu eu surgir à baila, mas neste caso ninguém irá ficar com eles, porque somos esquecidos assim que cremados, e a única luz que fica é da urna, que breve se consome e instingue, assim como Eu. Muito prazer!
Obrigado e gostei muito! 
Em seguida o " Epílogo" que demora a ser registado, por muito que tem para ser enviado, debatido, descurado, desconstruido e brevemente esquecido e apagado.

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