Há gente que vê sempre o mundo de cor cinzenta. Para esses, os outros são: gentalha, que se deve rotular e que é inferior.Que veste mal, que não tem a sua moral, que nem se comporta em conformidade.
Para essa gente(os cinzentos) o mundo é igual, envolto em nevoeiro, sem ideais, sem propósito, e que cá caminham com o único objectivo de julgar o próximo com aquela atitude cristã, que mais se aproxima dum juízo final do que o amor ao próximo ou ao seu semelhante. Mostrar a essa gente que o mundo é extraordinário, colorido, e que ao virar de cada esquina é surpreendente, demonstra ser uma tarefa hercúlea. daí que as vezes é fácil baixar os braços ou desistir. Não digo isto para ninguém em particular, nem para a humanidade em geral, apenas o faço pois sinto necessidade de o expressar hoje. É uma segunda-feira como outra qualquer, e o frio entorpece-me os movimentos, mas felizmente não me tolhe a mente. Contudo ao passar pelas gentes na rua, apenas vejo figuras apóstatas, e rostos lívidos. Se tiver de os catalogar num sentimento, vejo indiferença e talvez desprezo pelo seu semelhante. Calha esta crónica ser no Natal, talvez ainda mais indicativo seja, ver a solidariedade a pairar, a distanciar-se, sentir o amor a fugir em extinção. O Natal é mais um dia, assim como é o dia do animal. E não é por isso que as gentes os acolhem em seus braços e os afagam...
Para essa gente(os cinzentos) o mundo é igual, envolto em nevoeiro, sem ideais, sem propósito, e que cá caminham com o único objectivo de julgar o próximo com aquela atitude cristã, que mais se aproxima dum juízo final do que o amor ao próximo ou ao seu semelhante. Mostrar a essa gente que o mundo é extraordinário, colorido, e que ao virar de cada esquina é surpreendente, demonstra ser uma tarefa hercúlea. daí que as vezes é fácil baixar os braços ou desistir. Não digo isto para ninguém em particular, nem para a humanidade em geral, apenas o faço pois sinto necessidade de o expressar hoje. É uma segunda-feira como outra qualquer, e o frio entorpece-me os movimentos, mas felizmente não me tolhe a mente. Contudo ao passar pelas gentes na rua, apenas vejo figuras apóstatas, e rostos lívidos. Se tiver de os catalogar num sentimento, vejo indiferença e talvez desprezo pelo seu semelhante. Calha esta crónica ser no Natal, talvez ainda mais indicativo seja, ver a solidariedade a pairar, a distanciar-se, sentir o amor a fugir em extinção. O Natal é mais um dia, assim como é o dia do animal. E não é por isso que as gentes os acolhem em seus braços e os afagam...
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