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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

descrição (parte 2)


Germinou, num plano infinito iludido pelo que via, crescia, aumentava e recordou que se desconhecia. estancou,................................... caiu. E ali especado e surpreso, falhou o passo e tropeçou. era escuro, apagado e lembrou-se de não florescer. na estepe jaz estupefacto, quem acode? As sombras e espectros de ontem, de outrem. Os necrofagos aproximam-se, a luz extingue-se, o calor apaga-se, um turbilhão de sentimentos misturados, quem é? uma explosão ou um trovão, uma canção. as nuvens serão negras e cairá pedra vulcânica. enterrado e pensa em quê? e numa Vontade e desta vez é que é! e irrompe dos escombros, sai. e estão todos à espreita, apontam e fustigam, destroiem, despedaçam, sem dó, sem piedade, e sem tempo para arrependimento ali fica mumificado, petrificado. Manteve a expressão de terror na face, ilustrada para sempre, no chão. Espezinhada, decalcada e recalcada em todas as dimensões, ia fugir, sentar-se à sombra, contemplar o verde, e respirar o ar, não pôde, esgotou o espaço, a hipótese uma chance de escapar, até de fugir! iludiu-se foi tentado, não suspirou, agoniado,
era jovem e imberbe, recorda-se da experiencia , dos dias claros e dos sorrisos espalhados,
naquele retrato ali ficou. marcado.