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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A minha prenda de Natal

o nevoeiro caiu sobre tudo. Estatelados no chão, acordavam. Tontos e baralhados correram em direcções opostas. Gritos de Pãnico e horror. Corpos que se auto-mutilavam à beira da estrada, pedindo moedas. Vendedores ambulantes com motoretas faziam corridas embatendo violentamente contra as paredes. O Natal batia à porta. Ninguém, abriu. selavam-se janelas e portas. Preparavam-se enlatados e garrafões de água para o grande inverno nuclear, os abrigos cheios de gente, que sufocava sem ar e espezinhada pela multidão que entrava em fúria. As renas fossilizadas pegavam fogo, os anões duendes em combustão espontânea. Os carrosseis voavam e atiravam as crianças pelos ares. A neve no céu, tudo era belo!

2 comentários:

zeroz disse...

este veio lá do fundo...

Porcelain disse...

Ahahahahah... uau, Natal literalmente brrruuutall!! :-DD

:-P Linda paisagem sim senhor eheheh :-P