A montanha pariu um rato, roeu não a rolha mas o cordão, e com o condão no garrafão, de quê, não sabe, perguntou ao rei pescador vindo da russia, encostado ao molho,junto a cacilhas num pontão e um nobre da prussia.
Vivia na corda, bamba, sem o bambi e bamboleava-se, sem rede artesanal, até rupestre, com arte, banal, quiçá campestre. Cresceu orfão rude e agreste, mudou-se para Portugal, vindo de leste.
sem visto, tá visto, sem residência, nem atestado, candidatou-se a nacionalidade, chumbou no teste, não sabia o hino, porém fazia o pino, vitima de intolerância e desta sociedade. Manifestou-se, protestou, fugiu, sem papel, sem frequência, em crise laboral sem cadência, em drama social pleno de violência.
Na sua mente visitava o mundo, e demente bateu no fundo. Perdeu a montanha, subiu a colina, mais uma aranha, e uma chamada menina sem nenhuma artimanha, entre eles e entretanto, nasceu uma amizade, sem epidural, surreal, cheia de vida e muita ronha,como a ovelha, onde montados, subiram ao cume, que negra ficou, de ronhosa que era até desmaiou, Perderam-se por lá, encontraram-se aqui, descobriram a fé, esperando o maná. ficaram de pé, percorreram a Hégira, de Meca para Medina, ou do Meco para Isla Cristina, suaram as estopinhas, soaram as sirenes, contaram estorinhas sobre sereias em messines, unicornios, ursos e capricórnios, liam cartas astrológicas, e faziam outras mágicas, entre montes e vales, corriam com os rios, sentavam-se nas margens e como Teseu seguiam os fios.Ocupavam casas sem conhecimento dos senhorios, intitulavam-se senhores, sem terra, sem medo num feudo, déspotas sem lei nem ordem ditavam a sua ignorancia, sem rei nem roque,em cheque careca , e com consequência a morte ao sheik. O fio já vai sem meada, daqui para a frente não vai sair nada e contudo, Seguindo nesta sequência, encantavam-se na pérsia, encostavam-se na grécia, ou mesmo em troia numa estancia. Acercavam a comporta, fecharam mais uma barragem, metiam-se no deserto, para a outra margem. A procura do aeroporto, que "Jamais" seria feito, fartos do freeport na tv, viajaram no TGV, daqui para madrid, sem destino, mais não sei o quê, perderam o tino, entre o seixal e as off-shore, votaram Isaltino e sabiam a lenga-lenga já de cor. lenta e longa esta estória que não chega a lado nenhum, não tem moral, nem sentido algum, nem um principio e o fim, não passa dum devaneio e uma distracção, sem um fito ou acção, sem mote nem objecção enfim. Um projecto falhado e abjecto, mais que um objecto, só um rol de desinformação, dumas personagens com pouco carisma e sem afirmação, terminam assim. Acolá no final do paragrafo, sem qualquer conclusão,algo estranho neste rato amorfo, sem consequência, num término inconsequente, uma entrada de leão e uma saida de sendeiro, começou como campeão esta composição e ficou enterrado num canteiro, em decomposição.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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2 comentários:
Non-sense surreal... :D Faze-lo como ninguém!!
Beijinhos!!
ou um consenso virtual...
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