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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Versejo em rima de redundancia pra cima

O sol quente e um portento
O céu mirado em tons turquesa
o corpo arrastado sem qualquer tormento
num mergulho repentino e o mar sem surpresa

No Oceano forte e pujante
nas ondas altas pelo vento cortante
Forçando a maré
desprezando a falta de pé
nadando feliz e contente

Debaixo de água olho e vejo
afundo-me tocando na areia dourada
Onde a maresia encontra o Tejo
descubro tudo no meio do nada.

O azul preenche-me
a mente liberta-se
rodeada de água e areia
um pequeno peixe surpreende-me
e diverte-se!
enquanto aproveito o silencio que me rodeia

Ausente por um instante do mundo
Sozinho estou e por tudo acompanhado
as alegrias lavadas enquanto nado
as tristezas levadas para o fundo

Desce do zénite o sol
altura de à terra regressar
as ideias frescas delineadas e em rol
o corpo renovado e a delirar

A vida comprimida num dia de verão
o passado relembrado num instante
O futuro olhado sem senão
e um estado de euforia delirante

Sigo caminho na penumbra
Em direcção a todo e qualquer lado
Um trilho sem oposição e sombra
e um resto e eterno tempo descansado

Termino sem palavras e enfim
começo a recordar tudo de bom e de novo
pois dias destes não terão fim
como a estória da galinha e do ovo
e todo um ciclo que recomeçe assim!

2 comentários:

Porcelain disse...

Aventuras de um Cruztáceo! :)

O culminar de uma etapa proporciona que a mente se esvazie de tudo o que não é importante... e se encha de tudo o que realmente importa... :)

Beijinhos!

as velas ardem ate ao fim disse...

e todo um ciclo que recomeçe assim!


um bjo grande