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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Memoria

Os corpos pintados à volta da fogueira, as conversas sobre mais uma caçada,as bagas e frutos colhidos na eira, os dialogos em hieraquia, o fumo inalado e passado de mão em mão, um colmo na cabana arranjado, as peles esticadas e polidas, as adagas e lanças aguçadas, enquanto o dia sobre a tundra caia. Um dia esquecido, dum Homem extinto, agora fossilizado, mais que estudado, lido, usado e dissecado. A aprendizagem no museu em forma digital, e a sabedoria antiga apagada, apenas um decalque em papel vegetal.

6 comentários:

alfabeta disse...

Fumo inalado de mão em mão?!

Hummmm!!!!!

Cruztáceo disse...

do cachimbo naturalmente, que se fumava na altura? Crack????

Porcelain disse...

No museu vivem as memórias... que apesar de não dotadas de movimento físico, mantêm vivas na nossa memória as perguntas que o passado levanta... perguntas cujas respostas serão sempre incompletas, sempre incertas...

Esta resposta foi pouco surreal, não foi? :P

Peço desculpa de andar a conspurcar o blog do amigo com comentários sem piada destes. Não se voltará a repetir, fique o amigo descansado.

:P

Cruztáceo disse...

por quem ?! cara amiga!?...

Cruztáceo disse...

é...faltou o "é"...

Porcelain disse...

Eheheh, não se preocupe o amigo, eu percebi o que queria dizer... por enquanto é mesmo só a memória que, por vezes, quer falhar (obrigando-me a embaraçosas quebras no meu próprio discurso, para perguntar ao meu interlocutor - olha... desculpa, o que é que eu estava a dizer?); o resto da caixa ainda vai funcionando (um certo entendimento das coisas e tal, mesmo quando falta uma palavra, assim como a palavra "é" e assim)... resta saber por quanto tempo mais...