deitada debaixo da areia, fossilizava na eternidade.
as eras passavam, os estratos acumulavam-se
veio a tectonica e formou sinclinais
acimentou-se em metamorfoses sedimentadas
a mãe chamou-a
partiu pra nova criação
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
um estoria de sebastião
Levado pela nobreza,acordado dum sonho de infancia.
por um rasgo de infamia... é destinado à realeza.
Magoado pela inveja ferido pela ganancia.
Investe na guerra o que nao obteve em criança,
trajando indumentarias azul turquesa.
Do alto do seu cavalo branco nao ve o lado negro da pobreza.
Seja ela do povo, de espirito e da sua natureza.
Morre sem saber quem é, longe do lar,
na ilusao do poder, na desilusao do ser,
distante de terras lusas e do seu mar,
num tabuleiro de xadrez
disposto entre Ceuta e Fez
e assim jaz,
entre mais uma peça
num derradeiro xeque ao rei
que por fim o desfaz.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
tu
Conheci-te e aturas-me.
Entrei ao de leve no teu mundo.
Entraste profundamente no meu.
Levei,te por becos e ruelas.
Conduzi-te por avenidas coloridas.
Mergulhaste no meu mar azul
afundaste-te comigo no mais profundo do meu breu.
Ascendeste à aboboda verde e esmeralda celeste,
desceste ao inferno de dante.
Dei-te o mais puro e sincero amor
e a provar o mais saboroso mel.
Fiz-te passar pelo sabor do mais amargo fel.
Lembra-te de mim e do que sou,
esquece o que fui e onde jå nao estou...
e amar-te-ei para sempre!
sábado, 25 de julho de 2009
Aqua cultura
num sabado deu-lhe para ir tomar banho à praia...mergulha e toca o verde do fundo do mar, vê a areia doirada e quer-lhe tocar. Retem a respiração e não vem a tona, junto aos corais faz uma fogueira e vê as estrelas através do azul marinho. cores esmeralda e topázios circulam à sua frente, flutua e força a corrente, sente a energia em forma de onda, dum oceano aqui dentro e presente. tocam à campainha está ausente, emigrou numa fossa abissal e com rumo inconsequente continua sem respirar, faz amigos à volta do braseiro, peixes cetáceos e cefalópodes como a unica conhecida gente.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Esfera de quem a espera
o mundo gira como uma bola de papel e o astro semi-reboque leva bolo-rei a uma velocidade estonteante noutros bem devagar. numa rotunda heliocentrica,alguns centram-se. um bobo na corte senta-se e é digital, palpável ao alcance da mão.Virtual tal qual uma página de jornal descreve a criação do cosmos onde obedece a vários formatos, segundo a visão de terceiros, e num quarto desenhado desde a caverna ao vegetal. e uma noticia sideral numa quinta medieval Com uma pitada de sensorial chega a sexta para quem vê e sente. uma tela por pintar ao fundo, no final do poço durante o fim-de-semana Uma bola amorfa, um qualquer corpo, quer se tenha os pés na terra ou a cabeça no ar. faz-se arte rupestre, em mente bucolica dois reis de testa. três magos, 40 ladrões, e já a mente a flutuar sem gravidade para a agarrar uma junta de bois puxado por uma bula papal unido por uma liga metálica em associação cultural Roda e atrai com a força centrifuga. melancolico-mental com gravidade tudo diferente e sem igual, parecido ou banal. quem sabe se sei o que se sonha selando em si um dó e piedade, dum fidalgo e um dom que gira, um feudo que torna quem sinta demais e se deixe levar. num universo um átomoUm bola gigantesca e Mundial, e um gota de água no meio do areal um globo perfeito ideal. conversa desigual ou Um plano limitado e surreal. gente discute sem razão, todos ralham pelo pão, no meio da emoção retiram opinião, levando às alturas toda esta emoção e entretanto um asteroide qualquer no meio da nossa falta de ar, tira notas num caderninho sobre tal movimento popular.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
opinião sem razão( nova edição)
Sou filho de Abril, nascido antes do PREC, criado no após. Não passei pela ditadura, era demasiado imberbe, não a vivi e não posso expor factos na primeira pessoa apenas considerações póstumas com epilogo duma estado de coisas. Considero-me um subproduto duma sociedade em evolução, com as suas devidas limitações(A sociedade bem entendido! E eu também obviamente...) e as suas dificuldades. Sou alguém que padece também de ausência de ideais, e ideologias, num mundo que hoje em dia nada trás de novo a quem viveu, intensamente e em consciência, os ´80 e ´90. Tenho formação em Ciências exactas, e algumas sociais, embora com estudos académicos, não tenho o epiteto de DR. ou ENG., além de ficar mal, soa a heráldica ou a titulo nobiliárquico, e prepotência. Sou de esquerda, embora não me reveja em nenhum partido do vasto leque à disposição, descrente da religião, por deformação académica, entre o ateu e o agnóstico, embora catalogar algo como isto seja redutor, e quiçá remeta também para a prepotência que referi atrás. Sou Impulsivo e emocional, numa incredibilidade constante do sistema, sou também pessimista, realista e existencialista q.b. com as minhas incongruências, incoerências e vitima deste mesmo sistema e acima de tudo de mim e das minhas convicções sejam elas, endógenas e/ou exógenas. vivo devorando os dias, as vezes sem esperar o amanhã, Vibro com o nascer do sol, comovo-me com o abandono de animais que criei desde a infância, com a fruta que comi das árvores, com a vindima de setembro/outubro, com as férias grandes passadas entre miudos da mesma idade e de outras classes, renasço com um mergulho no mar, e contento-me com as poucas ambições que tenho. Sou uma pessoa difícil, talvez mimada pela revolução, sem ter nunca de passar privações e nunca sofrer na pele a ausência de algo inerente ao crescimento ou desenvolvimento, com acesso total às diversões próprias duma criança, e também à cultura, fazendo da minha adolescência um passeio no parque.
Hoje fala-se muito da tal ausência de ideais, em que esta geração está meio perdida no mundo, sem qualquer motivação, por ter tudo ao dispor, ou pelos menos ter acesso à informação e estar consciente dela, embora muitas vezes não esteja informada nem esclarecida.
No "antigamente" dentro do meu referencial, havia senhas de racionamento durante a guerra, as crianças andavam descalças, o único doce era o açúcar, e as brincadeiras eram caseiras, assim como os brinquedos. Falo da população em geral, nomeadamente a maioria, uma população rural, sem rendimentos pecuniários, que vivia de e para a terra, excluindo daqui uma população urbana, uma elite, latifundiários, gente brasonada, herdeiros e gentes com posses. Uma minoria, quer se queira quer não. Basta comparar os censos, de 1970 com os de 2001...Para não recuar até 1900...
Como dizia, a população, maioritariamente analfabeta, vivia sem acesso à educação, saúde e à cultura, desta última tinha apenas, a popular, não de desprezar por ser a nossa raiz etnográfica e antropológica e o que torna um pais numa nação, o que nos define como povo, e que nos distingue dos demais.
Fala-se(alguns) do Salazar como um heroi, , e as gentes instruidas do litoral, os que o relembram, ou padecem de saudosismo, esquecem-se desta imensa "minoria", em que, o lapis azul, não chegava às aldeias nem às pessoas de classe elevada, não tendo por isso influencia na vida do dia-à-dia das pesssoas, por um lado, pela vida estar reduzida a uma cultura de subsistência quase autonoma e muito longe do poder politico, por outro, por uma posição privilegiada com os centros de poder e decisão, onde a politica andava de mãos dadas com estes ultimos( coisa que não mudou muito nos ultimos anos, mas isso é outra estória). Naturalmente também o crime era muito menor, de dois tipos principalmente, passional e territorial, morria-se e matava-se de cacadeira, por causa da traição dentro do casal, ou pela couve plantada no lado errado do terreno. (Como tudo mudou!....)
A informação e a vivência que nos chega hoje em dia, é deveras diferente e bem mais enriquecedora, a população evoluiu, embora ainda haja focos de pobreza de espirito, paises como Brasil e França(p.eg), o emigrante ainda é visto e conotado como um pacóvio, um bimbo, um ignorante. Com a "Maria" e o "Manel", ambos de bigode e vivendo no bairro de lata.
A Intolerância em vez de se diluir e dissipar, aumenta pelo maior contacto ou "contagio" interracial. Sinal da cada vez maior interacção entre povos, da movimentação e migração das pessoas pelo mundo, pela maior eficácia e eficiência das transportadoras mundiais e o seu mais fácil acesso.
Neste País culpa-se os governos pela crise, os imigrantes pelo desemprego, a ineficacia de instituições ou serviços pela inepcia dos seus funcionários, e desculpam-se as frustrações pessoais delegando nos outros a culpa, sem a atribuirem a si proprios.
Neste Pais está tudo mal segundo os empresários e gestores de pequenas médias e grandes empresas. Contudo são os primeiros a fugir aos impostos como e quando podem, a guardar as suas poupanças em off-shores e a investir em negócios duma economia paralela e extremamente poderosa neste pais à beira-mar plantado.
Neste País, os brasileiros, cabo-verdianos, ucranianos e seus derivados são acusados de roubar os empregos, mas nos centros de emprego continuam à disposição lugares que ninguém quer ocupar, como se o português fosse bom demais para isso e como se ainda vivessemos sobre a Alçada de D.Fernando que tinha uma relação privilegiada com os senhores feudais, descurando o povo...
Interesses que se adivinham obscuros, e estamos predestinados a uma vivência no meio duma corja que só cuida de si mesmo, sem preocupações sociais, como entidades empregadoras que são e como força motriz de desenvolvimento.
As negociatas na coincineração, nas empresas de esgotos e águas, nas obras publicas combinadas pelo bloco central para retirar dividendos, nos futebois, nos jobs for the boys, nos lucros milionários dos gestores de todos os quadrantes, nos prédios devolutos em especulação imobiliária, nos "patos bravos", nas empresas fantasma, etc etc.
Lá atrás quando referi a predestinação, não falo dum destino como o diz a tarologa Maya ou o mestre Mamadu, mas sim de um plano preconcebido para assegurar o futuro duns(poucos) em desprimor dos outros(muitos). O simplex implementado pelos dirigentes de topo, que não sabem se as bases, que é quem de facto efectiva e assegura o seu funcionamento, têm capacidades para o seu desempenho, tornando-o bastante complex... Desmotivando e desmoralizando-os.
Fala-se ainda da descolonização com amargura e mágoa. De quem deixou tudo para trás. Só tenho pena de quem foi forçado a guerrear numa terra estranha e por motivos que desconhecia. Os que lá viviam e que possuiam latifundios, apregoam que até tratavam bem os "Pretos", pois claro, mas é uma questão relativa e se recuarmos algumas gerações, os mesmos pretos andavam agrilhoados, e eram mercadoria...Lembra-me na história de D. Manuel( Ou D. JOão V??) que trouxe duas Bestas( Elefante e Rinoceronte) para o terreiro do paço e divertia-se o povo e a nobreza com apostas de quem matava quem. Era uma novidade...não existia o wrestling... Nem mundo virtual, era tudo bem real...
Em suma, a culpa do mal do país, da intolerância, do atraso, do dito sub-desenvolvimento, que é aparente, pois a crise só chegou aos "outros",e tem unica e exclusivamente motivos nos comportamentos desviantes duma classe que olha para o umbigo, e a unica coisa que deveria fazer era culpabilizar-se pela ignorância, ou indiferença, e atribuir os defeitos a si mesma, fazendo uma introspecção, pois a revolução é já passado, foi feita há 30 anos. A evolução; a das mentalidades está em curso, mas infelizmente é marginal, tendo como consequência os problemas que se debatem e as assimetrias que todos conhecem e ninguém quer ver, fecham os olhos, Mas abrem-se de repente, pelo fascinio do marketing, pois saiu o novo Nokia 10225X e o BMW 7ZB e o guito não dá para tudo. Que miséria de facto...
terça-feira, 21 de julho de 2009
Missão
As Flores desabrocham, a selva renasce, os rios correm livres, cardumes renovam-se, bandos esvoaçam.
Os animais saiem da toca, preparam-se para mais um inverno, forrando ninhos, criando defesas naturais, arrecadando alimentos, comendo matéria gorda para resistir ao inverno. Invadem as cidades, cortam o transito, retiram o lixo das ruas, impedem a poluição industrial, destroiem barragens, penalizam a agricultura intensiva, o abate de animais, a caça, a pesca, fecham os zoos, proibem a destruição florestal, decretam recolher obrigatório, controlam os seus habitos , encerram as gentes em suas casas, e por fim enviam os seres humanos restantes para o espaço.
Por fim a Terra é habitável.
in "Diario do amanhã" de 21/06/2010
"Uma estranha Doença invade a humanidade.
Um bizarro caso de uma maleita de proporção inédita.
Especialistas dizem tratar-se da maior catástrofe desde a criação.
Testemunhas afirmaram ter previsto tal fenómeno e sem qualquer cura prevista. A infecção espalha-se a uma velocidade aterradora.
Associações económicas declararam também não perceber porque não foram tomadas medidas mais cedo. Os avisos começaram no principio do século, primeiro em casos isolados, depois em bairros e zonas urbanas inteiras, relatos oficiais dizem que nunca se viu coisa igual.Teme-se que nos primeiros anos, 80% da população mundial esteja afectada. Por todo o lado os casos são gritantes e alarmantes, fontes estatais dizem não poder controlar tal fenómeno. As pessoas começam a mostrar gosto pela leitura, mais tarde pelas artes, para depois então atingirem o conhecimento total. Como consequencia final temos a nossa população a querer estar informada, esclarecida, a não dar juízos de valor e em ultima instancia a ser capaz de acordar a paz e abandonar os conflitos incondicionalmente. Teme-se pela perda de controlo da parte dos parlamentos, há pessoas inclusive a abandonarem os seus bens materiais e a viverem espiritualmente e em harmonia. A paz e a amizade global está à solta, são cada vez mais as consequências: casais a sorrirem, paixões assolapadas, ternura incontrolável, carinho desmedido e demonstrações de afecto ao longo das suas vidas, transformando por fim, o ser humano que todos conhecíamos, num ser apto ao AMOR INCONDICIONAL"
Um bizarro caso de uma maleita de proporção inédita.
Especialistas dizem tratar-se da maior catástrofe desde a criação.
Testemunhas afirmaram ter previsto tal fenómeno e sem qualquer cura prevista. A infecção espalha-se a uma velocidade aterradora.
Associações económicas declararam também não perceber porque não foram tomadas medidas mais cedo. Os avisos começaram no principio do século, primeiro em casos isolados, depois em bairros e zonas urbanas inteiras, relatos oficiais dizem que nunca se viu coisa igual.Teme-se que nos primeiros anos, 80% da população mundial esteja afectada. Por todo o lado os casos são gritantes e alarmantes, fontes estatais dizem não poder controlar tal fenómeno. As pessoas começam a mostrar gosto pela leitura, mais tarde pelas artes, para depois então atingirem o conhecimento total. Como consequencia final temos a nossa população a querer estar informada, esclarecida, a não dar juízos de valor e em ultima instancia a ser capaz de acordar a paz e abandonar os conflitos incondicionalmente. Teme-se pela perda de controlo da parte dos parlamentos, há pessoas inclusive a abandonarem os seus bens materiais e a viverem espiritualmente e em harmonia. A paz e a amizade global está à solta, são cada vez mais as consequências: casais a sorrirem, paixões assolapadas, ternura incontrolável, carinho desmedido e demonstrações de afecto ao longo das suas vidas, transformando por fim, o ser humano que todos conhecíamos, num ser apto ao AMOR INCONDICIONAL"
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Exercício #2
Paisagem barrenta. Dificulta o andar paraliza o pensar. Idéias agarradas ao solo peganhento. Os membros desaparecem no chao. O movimento sem locomoçao. Qual peixe sem respiraçao. Falta um caminho uma liçao um conhecimento ou aprendizagem. Descontrola-se o ser, apaga-se a alma. Nascem outros. Que diferentes. Parasitam. Comem-se esgotam tudo. A energia a zero. Sem alternativa. Viajam. Das estrelas voltam a casa. Cansados abrem o frigorifico.
domingo, 19 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Visão
cais, e oh levantas-te andas e corres, comandas o mundo tão teu, tens um próprio!!e baralhas, agitas, voltas a dar! É só teu! consomes comes mastigas sofregamente...Hei?! pára regurgita, uma pausa para digerir e provar fazê-lo perfeito, real, e num balão a ver a vida a pairar.
Não passa afinal duma bola que gira segundo kepler e nos atrai como Newton, nos fascina qual darwin, nos perturba como Camus, enfeitiça como um voodoo, nos contempla qual divindade e nos sustenta enquanto Gaia.
é noite vem o dia andam os ponteiros com o relógio, cresce o sol, o céu a lua, a sombra, a criança berra na rua. O carro trava o pneu chia assim como o rato enquanto o gato mia. Tocam os sinos, as mãos batem e aplaudem, a jorna custa a passar e o electrico cruza a cidade, enquanto no campo lavra a junta de bois que nas terras é tempo de tratar de mugir, e antes de orar que é rude e crua esta vida depois!. Enche-se a praça de gente e de luz, esvazia-se a mente, os olhos a foz, faz-se um esforço puxam-se as redes, a faina, no rio, na maré plena, desliza a andorinha, grasna um patinho, foge a corvina por um buraquinho, aqui serve-se enguia há caracois e uma esplanada serena, seguem os fieis na procissão, sejam eles dum credo que não o islão, que este é intolerável para aqueles sem visão. Tolhem-se as mentes e creem na televisão, da-se lugar aos pacientes e aqueles que perfilham qualquer opinião. Detem-se a sapiência escondida na escuridão e ilumina-se a oculta e ciência profetizada pelo cartomante ancião. seja tarot tarado ou atarefado o cidadão, atafulhem-se as cabeças com pouca ou nenhuma razão. O carrossel continua, a menina não paga nada, mais uma volta e outra e que grande cegada!
Postagem#700 Epifania sem %( versão num take)
700 notas deixaram-se aqui
mas nem há tantos meses que se está ai
e quando 700 meses terão passado por si?
haverá sensação sem tormentos vindos dali?
Ou virão momentos encadeados em mim?
trazendo bocados de sentimentos entrelaçados à mão e juntando a amizade o amor e a paixão ligado à terra, nadando no mar, contra a maré,forçando a corrente, incomodando a gente, nem toda alguma até ao sabor do vento e contudo não perdendo o pé? tosquiando lembranças e refazendo estórias lembranças toscas recordadas a gosto gostos aprumados a preceito emoções renovadas entremeadas a jeito recordações em memórias dum passado a torto e a direito direcções tomadas num ideal a eito
principios torneados mas com um sentido num menu moral e ético aceite mas como a água não mistura com azeite permitam-me desviar-me com classe e tirar um q.b de deleite atirar-me num devaneio ou só mesmo sete centos dele e sentimentos com uma certa postura e continuar a travar ou a fazer bons conhecimentos aproveitando algo nele certamente não levada ao extremo nem à loucura, numa mescla de orientação e desnorte orientando o barco mas vogando por centos à sorte sempre tendo tento de não esquecer a corte e a nunca olvidada e sempre presente consorte sempre presente e um verdadeiro achado talvez pareça corrente, até banal e corriqueiro em dizer que assim se sente, assim e assado ou mesmo com o nariz arrebitado "dize-lo e cantando-o a toda a gente" deixando a porta aberta, sem trinco e suave batente. a lenga já longa , a conversa alguma fiada, a vontade de o expressar desajeitada porém não forçada que a esperança e/ou fé vá de vento em popa e de bandeira içada!
Parabéns que vejas o fundo ao horizonte saudações para que estejas sempre na frente
os meus cumprimentos e que consigas enfrentar tudo de fronte salvé e muita acção, energia e emoção nesse teu ente.
frases feitas, clichés, chavões palavras colheitas, lugares comuns e deixar cair a expressões exprimir factos em emoções explicar um vida em 10 lições um livro gasto, usado, ultrapassado e dito a quente de consumo imediato e uso corrente contudo uno, unico porque diferente e entretanto e a páginas tantas que se cuide e trate conscientemente.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
epiléptico
Andando pelo prado cantando e rindo e cruzando e pela praia e sem horario sem tabela sem plano. entretanto, e enquanto isso, pàra e observa o sol, enquanto isso escuta o rio. Vem sem aviso uma nuvem e como sombra cedo parte assim como aparece. O bando e mais umas andorinhas circulam à volta a chilrear. Abalam para sul sem que por isso ninguém esteja dar.
deixar rasto nem:
Avisando que estao ca para ficar, com o fito de viver e multiplicar.
A maré sobe a areia molhada, as toalhas levantadas, a mesa e o sol poem-se. O dia cede a noite pelo tempo acordado e determinhado.
O rapaz deita-se e cobre-se a noite encobre-se. Agitaçoes suaves passam por ele, sonhos em forma de horrores misturam-se com o real. Cobrem-lhe a mente e todo o passado e presente. Quer despertar e sente-se preso, quer sair mas nao ha nenhum lado. Acorda demente e de mente cheia de terror, perguntas extensas, questoes sem resoluçao. Fica preso aquele dia fica preso a toda e qualquer néfasta sensaçao. Sem saber quem é, nem onde esta e vitima dum vazio de pensamento e emoçao.
terça-feira, 7 de julho de 2009
bing
dá-me as estrelas de borla
deixa-me viajar pelo universo e pela sua orla
caminhar pela galáxia,
pela lactea de unica via
deixar-em cair no vácuo
sentir a mente vazia
abraçar o cosmos
e finalmente aterrar
e deitar-me
junto à ria
à beira-mar
e cair com o sol na baia
bing!
deixa-me viajar pelo universo e pela sua orla
caminhar pela galáxia,
pela lactea de unica via
deixar-em cair no vácuo
sentir a mente vazia
abraçar o cosmos
e finalmente aterrar
e deitar-me
junto à ria
à beira-mar
e cair com o sol na baia
bing!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
apontamentes IV
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