terça-feira, 14 de julho de 2009
Visão
cais, e oh levantas-te andas e corres, comandas o mundo tão teu, tens um próprio!!e baralhas, agitas, voltas a dar! É só teu! consomes comes mastigas sofregamente...Hei?! pára regurgita, uma pausa para digerir e provar fazê-lo perfeito, real, e num balão a ver a vida a pairar.
Não passa afinal duma bola que gira segundo kepler e nos atrai como Newton, nos fascina qual darwin, nos perturba como Camus, enfeitiça como um voodoo, nos contempla qual divindade e nos sustenta enquanto Gaia.
é noite vem o dia andam os ponteiros com o relógio, cresce o sol, o céu a lua, a sombra, a criança berra na rua. O carro trava o pneu chia assim como o rato enquanto o gato mia. Tocam os sinos, as mãos batem e aplaudem, a jorna custa a passar e o electrico cruza a cidade, enquanto no campo lavra a junta de bois que nas terras é tempo de tratar de mugir, e antes de orar que é rude e crua esta vida depois!. Enche-se a praça de gente e de luz, esvazia-se a mente, os olhos a foz, faz-se um esforço puxam-se as redes, a faina, no rio, na maré plena, desliza a andorinha, grasna um patinho, foge a corvina por um buraquinho, aqui serve-se enguia há caracois e uma esplanada serena, seguem os fieis na procissão, sejam eles dum credo que não o islão, que este é intolerável para aqueles sem visão. Tolhem-se as mentes e creem na televisão, da-se lugar aos pacientes e aqueles que perfilham qualquer opinião. Detem-se a sapiência escondida na escuridão e ilumina-se a oculta e ciência profetizada pelo cartomante ancião. seja tarot tarado ou atarefado o cidadão, atafulhem-se as cabeças com pouca ou nenhuma razão. O carrossel continua, a menina não paga nada, mais uma volta e outra e que grande cegada!
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2 comentários:
Que grande cegada... quanto mais vemos, mais percebemos que nada vemos!
Cada vez vejo menos!
bjos
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