Levado pela nobreza,acordado dum sonho de infancia.
por um rasgo de infamia... é destinado à realeza.
Magoado pela inveja ferido pela ganancia.
Investe na guerra o que nao obteve em criança,
trajando indumentarias azul turquesa.
Do alto do seu cavalo branco nao ve o lado negro da pobreza.
Seja ela do povo, de espirito e da sua natureza.
Morre sem saber quem é, longe do lar,
na ilusao do poder, na desilusao do ser,
distante de terras lusas e do seu mar,
num tabuleiro de xadrez
disposto entre Ceuta e Fez
e assim jaz,
entre mais uma peça
num derradeiro xeque ao rei
que por fim o desfaz.
1 comentário:
É sempre interessante conhecer o lado negro da pobreza... sobretudo da de espírito (terá ela mais algum lado?)... ajuda-nos a dar valor ao que realmente é importante.
Morremos todos sem saber quem somos, na realidade... ou se soubéssemos realmente quem somos, talvez não ficássemos assim à mercê da morte... a imortalidade consegue-se apenas pela consciência.
:) Beijinhos!
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