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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Esfera de quem a espera


o mundo gira como uma bola de papel e o astro semi-reboque leva bolo-rei a uma velocidade estonteante noutros bem devagar. numa rotunda heliocentrica,alguns centram-se. um bobo na corte senta-se e é digital, palpável ao alcance da mão.Virtual tal qual uma página de jornal descreve a criação do cosmos onde obedece a vários formatos, segundo a visão de terceiros, e num quarto desenhado desde a caverna ao vegetal. e uma noticia sideral numa quinta medieval Com uma pitada de sensorial chega a sexta para quem vê e sente. uma tela por pintar ao fundo, no final do poço durante o fim-de-semana Uma bola amorfa, um qualquer corpo, quer se tenha os pés na terra ou a cabeça no ar. faz-se arte rupestre, em mente bucolica dois reis de testa. três magos, 40 ladrões, e já a mente a flutuar sem gravidade para a agarrar uma junta de bois puxado por uma bula papal unido por uma liga metálica em associação cultural Roda e atrai com a força centrifuga. melancolico-mental com gravidade tudo diferente e sem igual, parecido ou banal. quem sabe se sei o que se sonha selando em si um dó e piedade, dum fidalgo e um dom que gira, um feudo que torna quem sinta demais e se deixe levar. num universo um átomoUm bola gigantesca e Mundial, e um gota de água no meio do areal um globo perfeito ideal. conversa desigual ou Um plano limitado e surreal. gente discute sem razão, todos ralham pelo pão, no meio da emoção retiram opinião, levando às alturas toda esta emoção e entretanto um asteroide qualquer no meio da nossa falta de ar, tira notas num caderninho sobre tal movimento popular.

1 comentário:

Porcelain disse...

Nunca sentimos demais... pode-se é não controlar bem aquilo que se sente... quanto melhor for o controlo que temos sobre os nossos sentimentos, mais podemos sentir... mais espaço deixamos livre para sentir mais e mais.

Apelar aos sentimentos de piedade dos demais, mesmo de forma não propositada, é uma excelente forma de aferir da qualidade da sua alma... se não fosse isso, sabe-se lá até onde iriam as desconfianças... apelar aos sentimentos de piedade é sempre preferível do que agredir de volta... é apelar ao que de melhor existe na alma alheia.

Deixar-se levar não está errado... erra quem arrasta os demais por má fé. Conversa desigual, quando nela intervêm interlocutores de muito diferentes motivações... uns utilizando de honestidade e boa fé e outros da mentira e da desconfiança, por exemplo.

Uma discussão é sempre sem razão. E poderia ser evitada se disso houvesse vontade. Que do meio da discussão, pelo menos, se retire opinião... e que esta seja cada vez mais adequada à realidade tal como ela é, não ao pessimismo.