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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

paradoxo

Um unico ponto, e na visão turva do nevoeiro cerrado que entrava nos poros. O ar acumulava-se nos pulmões fazendo-o flutuar ao nivel da troposfera, os ventos empurravam-no para as nuvens, as goticulas de água juntavam-se formando numa bolha que o envolvia, a energia era tremenda, soltava-se num relampago embatendo nas particulas de poeira atmosféricas subdividindo-o e espalhando-o por toda o espaço saindo da orbita. Esticando-se ao limite o corpo perde uma dimensão e ganha a totalidade do plano, estende-se numa unica linha recta de comprimento infinito,e a alma outra linha espiralada no eixo da primeira, formando uma helicoidal sem principio nem fim, agora omnipresente e omnisciente. Num instante qualquer e por uma acaso circunstancial, cria a vida, não lhe agrada e extermina-a, O universo é agora silencioso, calmo e tranquilo, no seu caos encontra a paz, é feliz, vira-se na cama, olha pela janela, e continua a chover.

2 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Num instante qualquer e por uma acaso circunstancial, cria a vida, não lhe agrada e extermina-a, O universo é agora silencioso, calmo e tranquilo, no seu caos encontra a paz, é feliz, vira-se na cama, olha pela janela, e continua a chover.

em mais..palavras para que?

bjo

Spiritual disse...

Então é isso... criaram a vida e depois arrependeram-se... andam a tentar exteriná-la: está tudo explicado!! Ou então... a vida é apenas uma forma que se pode adquirir neste referencial espacio-temporal, assim como a não vida... sendo que ambas fazem parte do todo... e se do todo viémos, ao todo voltaremos...