João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dá deus vozes a quem não tem entes( incompleto e sujeito a alterações de ultima hora)


NãO TENHO JEITO PARA NADA. Das poucas coisa que tenho jeito é para imaginar. E se quero transmitir essa imaginaçãp, não pode ser via pintura contudo e como tenho uma inépcia total para fazer trabalhos com as mãos, talvez tenha com o pés, mas teria de ir para o centro de alcoitão( e desde já pelo mau gosto e sarcasmo o meu perdão) também não sei pintar, esculpir, coser, alinhavar, sou mesmo disparatar, pois até me custa saber amar com ou sem corantes....Com tinta só a de choco, embora não conste do meu menu. Bah...
O que seria
certo é
deveria
Tentei escrever um "post" sobre ele.
Como me da gozo escrever ia, numas poucas linhas escrever.Numas poucas linhas dissertar e analisar.
Tentei reescrever um texto de alguém, ou fazer um plágio, parecendo que não, não teria trabalho, colocava uns floreados peronalizando a coisa e parecia algo mais além! Mas não, versejei Porém!

Daí que vá tentar fazer um Poema,
ou mesmo um soneto,
ainda este ano não escrevi nenhum,
Dai que, como quem canta fado em alfama,
e dado ser só um,
põe-se de parte o dueto.
Talvez nem seja nenhum
nada nem ninguém,
duma nódoa
espera-se por alguém
e da mácula
só se desespera
ou obtem-se desdém
va

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dar a mão à PALMA tória II - e derradeiro

Sub- Título:
Considerações e opiniões sobre alguém que é bizarro e paradoxal.(Mesmo para as mentes mais abertas e de visão liberal da vida)

Com tal personagem o diálogo é inexistente e fatalmente impossível.
Já tentei chegar ao diálogo, ou pelo menos a uma conversação minimamente coerente.. e como tentei... Na perspectiva psico-social fui Assertivo, passivo, manipulador e activo. E falhei, falhei redondamente.
O erro está em mim? Não. Está no receptor da mensagem. Poder-se-ia pensar que eu seria parcial, ou que dava a minha opinião sem me basear em factos ou por motivos mesquinhos como um ódio visceral ou piedade, mas não, neste momento o único móbil é já é a pena, sentimento que não se tem por ninguém. A haver um terceiro capítulo desta saga a minha motivação já será o desdém e o sarcasmo. Muita gente me pergunta por que me dou ao trabalho. Talvez por estar incluído num teatro que não pertença e me queira desvincular, sendo esta a única forma de o fazer. E talvez seja um bom exercício para a compreensão da psicologia ou mesmo a etologia dum caso raro,uma vez que é um espécime que eu julgava extinto. e cheio de Ismos....
Indo directo ao assunto e caracterizando a personagem, vejo uma alma marcada por mágoas antigas, rancores ao desbarato e uma tremenda angústia, quiçá por insegurança ou falta de auto-estima. Causa- Efeito quem tem de conviver com a personagem tem de o aturar, Alguém que é egoísta no ser e no estar, projectando as suas frustrações em terceiros.
Já não repara no que diz nem se preocupa em medir as palavras o que o torna extremamente egoísta, usando os outros para seu benefício e sempre provocando o drama, criando ardis inexistentes, e sempre com um discurso com uma carga bélica imensa, e o conflito a qualquer preço, uma vez que não detém a razão , vale-se da emoção, muitas vezes absurda e ridícula.
NUm exemplo prático, pede-me que me cale pois interrompo-lhe o seu discurso. Discurso esse que muitas vezes é baseado em opiniões não fundamentadas e com o intuito de ser o centro das atenções e asssim aumentar o ego. Gasta hora em argumentação conflituosa que redunda numa perda enorme de tempo, por haver um vazio na informação e ninguém para ouvir. Muita gente acena a cabeça em sinal de tomar atenção, mas não repara que os olhos buscam o infinito e o aceno é somente um sinal de comunicação.
O espécime pelo contrário, e após os seus banais, futeís e imberbes discursos aquando alguém intervém, faz o possível por atropelar, calcar, menosprezar e ridicularizar a ideia ou pensamento, porque como não haveria deixar de ser acha-se senhor e detentor da verdade absoluta. Uma espécie de Kant dos tempos modernos. Não me querendo alongar e em suma, tenho a declarar que certo espécime já foi rejeitado por quase 90% dos colegas e agora confronta-se com uma situação, a solidão, pois os restantes 10% disseram basta, depois de, muito estoicamente ter aguentado desaforos, disparates, e ofensas durante esta temporada.
Resumindo, não lhe desejo mal, mas espere qualquer reacção pois a aprtir de agora vai ser inexistente. Há limites e esses já foram ultrapassados, daí que o resto do caminho, será feito a solo, pois não haverá confessionários, pacóvios, ou gentalha a segurar o menino nas mãos.
O menino caiu. Levante-se e ande! E aguente-se.


Sinceramente com tanta verborreia, futilidade,discurso pseudo-sindicalista isento de mensagem, intervenções descabidas ao estilo panletário e outras tantas, mas tantas qualidades , faz de tal personagem um objecto de estudo excelente.

Porém não conte comigo para cobaia ou sujeito que ampara os golpes, ou mesmo se revê em qualquer tipo ou estilo de vida que demonstra ou emita.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dar a mão à PALMAtória

Carta aberta a alguém:
Tem um fito. Que é dialogar. Vou falar muito e provavelmente dizer pouco…mas faço o que me é possível a bem duma boa relação social e profissional, não só comigo como também com os quase 20 elementos que compõem esta equipa, por falta de tempo ou por acharem que não vale a pena o esforço, não intervieram, embora esteja certo que subscrevam esta missiva..
É em formato de carta, não passando dum monólogo, mas é a única forma de chegar ao “diálogo” contigo sem entrar em desespero ou virar as costas. Ninguém tem paciência para ti e geralmente só tu estarás cego, e decerto não te apercebes, pois fazes-te valer duns princípios bem peculiares, para não dizer bizarros, ou únicos!
Como dizia é em formato de papel, e acontece que dizer isto em directo e ao vivo a essa pessoa, será o mesmo que um monólogo, pois acha-se no direito de intervir. OK, é livre, mas também se acha no direito de interromper constantemente, cancelando assim o diálogo. e corrigindo quando opinamos, fazendo juízos de valor sem conhecimento de causa e por último, anula qualquer hipótese de conversa. Daí que este formato seja o único possível e mesmo assim duvido que chegue em boas condições ao receptor: 1º por ver nele uma imposição, logo uma tomada de posição sobre o seu modo de ser e estar.2º uma Indirecta ou critica e aqui será visto como uma tentativa de intervir, manobrar, ou afectar o caminho que segue, e também será interpretado como um ataque pessoal. Faço estas considerações pois espera-se tudo de alguém que se acha dono e senhor e detentor da razão ou verdade. E quanto a mim essa é dúctil, variando de pessoa, ideologia, religião corrente politica ou filosófica, etc. etc. Adiante:
Opiniões e considerações várias.Nenhum homem é uma Ilha (Palavra que em Italiano é bem aplicada ao conceito- Isola) Todos nós precisamos de amigos. Todos precisamos de alguém. Lidar com os outros implica que saibamos lidar connosco em primeiro lugar. Estar bem connosco é fundamental e é fulcral ter uma pedra basilar de valores e raízes sólidas, para nos podermos mexer livremente sem invadir o espaço doutrem ou a sua bolha (aquele espaço fundamental que cada um tem que é não é permeável.
Independentemente de todos nós sermos diferentes, quase todos perfilhamos das mesmas necessidades; amor, carinho, alegria, bom humor, e acima de tudo de nos levantarmos com vontade de acordar, ou seja haver algo que nos motive, que nos faça caminhar, que nos empurre para a frente para não estagnar.
A nossa impulsividade muitas vezes faz-nos chocar com terceiros, e o que para nós pode ser uma virtude é, e visto de fora, imparcialmente pode ser um grande defeito.O orgulho, e a capacidade de podermos mudar de opinião quando confrontados com diversas ideias, não só mostra bom senso, como é demonstrativo de uma personalidade em constante mutação e adaptação. Não só faz de nós uma melhor pessoa, como nos ajuda a obter mais informações para mais facilmente lidar com as milhentas e diversas situações com que nos deparamos ao longo da nossa vivência.Quem vive de uma forma consciente e pensando que é melhor que os outros, ou seja, quem lida com outros tomando por principio que é superior na capacidade de pensar, no raciocínio lógico ou mesmo tendo a ilusão que é o supra-sumo em inteligência emocional, vai, sem apelo nem agravo, ter várias decepções ao longo do seu percurso, que podem dar lugar a isolamento forçado ou por opção, embora a primeira seja a que custará mais, pois ninguém tem paciência para, como disse, lidar com alguém que não deixa ninguém expor as suas ideias seja numa conversa de café, seja profissionalmente. As conversas de café terão como consequência que eventualmente a sua mesa fique vazia, as outras as profissionais, fará com que perca o lugar ou seja relegado para segundo plano, colocado numa sub-cave, ou pura e simplesmente, afastado.
A eterna busca de conflito com os outros, servirá como um exercício para a sua capacidade de fazer regularmente novos amigos, pois os antigos já existem, e também um teste à sua capacidade dramática e de arranjar esquemas que cativem as pessoas. Até pode ser que resulte durante os tempos, mas também os ardis e as pessoas eventualmente se esgotarão.
A irritante intervenção em conversa de terceiros, e a forma belicosa de o fazer, e o que tem como resultado mais que provável será o efeito bélico de terceiros, o que não é favorável a nível salutar, a menos que se veja como um mártir e gosto de viver com o risco como sua profissão. Entretanto os anos vão passando e a “Ilha” estará deserta.Em suma, ou recapitulando, nada como ser uma pessoa que em vez de destilar fel, tenha algo para dar aos outros em retorno, e o facto de se vitimizar, pode agradar a alguns que tenham comportamentos altruístas, mas quando notarem que o comportamento é similar à mosca que está constantemente a bater na vidraça tentando passar para o lado da luz, e em breve e tão depressa como chegaram assim partem. Não há recomendações a fazer, nem métodos 100% eficazes, ou alguma forma milagrosa de integração, talvez o melhor e no caso referido, seja deixar cair a máscara altiva e prepotente, e deixar que venham à tona conceitos como humildade, a aceitação do outro, e um leque de princípios morais e éticos básicos. Sendo fundamental a liberdade de expressão e não uma posição defensiva que nos outros é e será sempre vista como agressiva, autocrata e pedante,UM abraço

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Explosão De Luz no gozo da Lua (e uma ou outra coisa minha e tua)


As cores perdiam o brilho na noite vazia,
e os tons pardacentos cresciam dando lugar a luz colorida,
caindo em cenários de fantasia.
Neste nosso caos animalesco muita gente havia.
Um corvo piava pela escuridão dentro, enquanto a Lua enchia.
O Morcego gritava em ultrasom e ninguém ouvia,
mas falava de coisas doces: insectos e poesia.
Um cão tardio uivava à Lua que aparecia.
Um rato da coruja se escondia, um Mocho das sombras se erguia.
E Naquele instante ninguém a Lua reconhecia.
O Corvo pensava que era sol e que não o aquecia.
O Morcego olhava-a e contava aos outros que nunca a via, não conseguia...
Outro cão meio adomercido e até dormente nada dizia.
No meio da barafunda apareceu um rato que disse que se mais baixo tivesse que a comia!
Todos o chamaram de fala-barato e já ninguém se entendia!
A noite e a madrugada em parceria, sorriam ao ver nascer o dia.
O Veu negro passou, o vento amainou, todos se calaram, veio o sol...
E não é que se fez mesmo dia?!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Na Era do Onirilítico


Fechei os olhos e gritei.

Pensava ainda. Mas não raciocinava. Binário. Tal e qual mosca que esvoaçava contra o vidro a tentar sair para a luz. Tacteio à volta. Fechado e sem ar. A escuridao absorvia-me e fiquei no mesmo tom. Cada vez mais apertado, senti-me a definhar e a definir:

Um peixe fora de agua. Um pássaro privado de asas. Um fóssil num zoo em exibição.

Parei, abri os olhos e continuava na repartição. Um utente olhava-me à espera dum carimbo.
Levantei-me. Bebi café. Estava na hora, da mudança.

Tornei-me nómada e ocupei uma gruta. Bocejei. Que maçada!