João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

Nome

Email *

Mensagem *

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dar a mão à PALMA tória II - e derradeiro

Sub- Título:
Considerações e opiniões sobre alguém que é bizarro e paradoxal.(Mesmo para as mentes mais abertas e de visão liberal da vida)

Com tal personagem o diálogo é inexistente e fatalmente impossível.
Já tentei chegar ao diálogo, ou pelo menos a uma conversação minimamente coerente.. e como tentei... Na perspectiva psico-social fui Assertivo, passivo, manipulador e activo. E falhei, falhei redondamente.
O erro está em mim? Não. Está no receptor da mensagem. Poder-se-ia pensar que eu seria parcial, ou que dava a minha opinião sem me basear em factos ou por motivos mesquinhos como um ódio visceral ou piedade, mas não, neste momento o único móbil é já é a pena, sentimento que não se tem por ninguém. A haver um terceiro capítulo desta saga a minha motivação já será o desdém e o sarcasmo. Muita gente me pergunta por que me dou ao trabalho. Talvez por estar incluído num teatro que não pertença e me queira desvincular, sendo esta a única forma de o fazer. E talvez seja um bom exercício para a compreensão da psicologia ou mesmo a etologia dum caso raro,uma vez que é um espécime que eu julgava extinto. e cheio de Ismos....
Indo directo ao assunto e caracterizando a personagem, vejo uma alma marcada por mágoas antigas, rancores ao desbarato e uma tremenda angústia, quiçá por insegurança ou falta de auto-estima. Causa- Efeito quem tem de conviver com a personagem tem de o aturar, Alguém que é egoísta no ser e no estar, projectando as suas frustrações em terceiros.
Já não repara no que diz nem se preocupa em medir as palavras o que o torna extremamente egoísta, usando os outros para seu benefício e sempre provocando o drama, criando ardis inexistentes, e sempre com um discurso com uma carga bélica imensa, e o conflito a qualquer preço, uma vez que não detém a razão , vale-se da emoção, muitas vezes absurda e ridícula.
NUm exemplo prático, pede-me que me cale pois interrompo-lhe o seu discurso. Discurso esse que muitas vezes é baseado em opiniões não fundamentadas e com o intuito de ser o centro das atenções e asssim aumentar o ego. Gasta hora em argumentação conflituosa que redunda numa perda enorme de tempo, por haver um vazio na informação e ninguém para ouvir. Muita gente acena a cabeça em sinal de tomar atenção, mas não repara que os olhos buscam o infinito e o aceno é somente um sinal de comunicação.
O espécime pelo contrário, e após os seus banais, futeís e imberbes discursos aquando alguém intervém, faz o possível por atropelar, calcar, menosprezar e ridicularizar a ideia ou pensamento, porque como não haveria deixar de ser acha-se senhor e detentor da verdade absoluta. Uma espécie de Kant dos tempos modernos. Não me querendo alongar e em suma, tenho a declarar que certo espécime já foi rejeitado por quase 90% dos colegas e agora confronta-se com uma situação, a solidão, pois os restantes 10% disseram basta, depois de, muito estoicamente ter aguentado desaforos, disparates, e ofensas durante esta temporada.
Resumindo, não lhe desejo mal, mas espere qualquer reacção pois a aprtir de agora vai ser inexistente. Há limites e esses já foram ultrapassados, daí que o resto do caminho, será feito a solo, pois não haverá confessionários, pacóvios, ou gentalha a segurar o menino nas mãos.
O menino caiu. Levante-se e ande! E aguente-se.


Sinceramente com tanta verborreia, futilidade,discurso pseudo-sindicalista isento de mensagem, intervenções descabidas ao estilo panletário e outras tantas, mas tantas qualidades , faz de tal personagem um objecto de estudo excelente.

Porém não conte comigo para cobaia ou sujeito que ampara os golpes, ou mesmo se revê em qualquer tipo ou estilo de vida que demonstra ou emita.

Sem comentários: