Passa rápido o Passado. Olha para o lado e anda em frente devagar. Rumo: O futuro e o presente em mente. Sente e mente. aproxima com uma lente, lenta. Numa hora. Sabe agora, sabor amargo. A mar e a hortelã-pimenta. Experimenta e tenta mais uma vez. Aos três. Salta. No escuro.no FUTURO. ouve dizer no presente do indicativo, uma indicação, tudo afirmativo, num laivo negativo. Fica na mesma, e avança como a Lesma, cai, recai, descai. "Até aqui tudo bem" a queda é acelerada o embate travado. Cravado no chão, levanta-se e anda, renasce, reaprende, cresce. aparece. adormece, acorda, lembra-se e volta a passar pelo passado, assim ou assado continua num drama, tramado...
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
pescadinha
havia greve contaram-lhe. E eram mais de 3. tudo parado e mais avançavam. Deram a volta à procura. Chegaram em busca. uma equipa, um par, uns parceiros, parelha, companheiros, sozinho estavam. Camaradas amavam.Enquanto isso o comboio apitava,havia partido. A gente quebrada, a greve cortada. Não sabiam dele e falaram-lhe depois de dizer que não. Quem foi nunca se soube, havia porém. E suspeitava-se também. Embora numa nova situação, o estado era. Liquido? um gelo nessa noite, em placas e chuviscos. meteoritos e caracois em helicoidal. Tudo á volta. Em circulos. Tonto. Estúpido. Tolo. Em rolo, rodava sobre os carris, e havia greve e contaram-lhe E eram mais 3. tudo parado e mais avançavam. eram a volta à procura. circularam, em circulos, à volta em orbita, em tudo...
Acorda e está algo diferente...não pode correr...Sem saber que fazer dá a volta à gaiola. procura algo em volta que o distraia e nada encontra. Decide armazenar comida no seu ninho. Passam os dias e à medida que a comida aparece guarda-a. Já nada cabe. Tira o algodão para colocar ainda mais comida....assim sempre se entretem. O ninho está cheio e passa a dormir cá fora. Como nada o satisfaz tem de arranjar outra ocupação: O algodão irá para cima do ninho, e dia após dia, coloca-o em pequenos montes por cima do ninho. O tempo passa e nada há pra fazer, decide outra coisa. E se puser o algodão no ninho e a comida por cima? Durante dias assim procede. A tarefa é completada. O inverno está aí. Decide fazer o inverso e pôr tudo como estava. Termina a tarefa e é tempo de hibernar. Mas não está preparado. Que fazer agora? Roi os arames da gaiola. Troca a comida pelo algodão. O algodão pela comida.Não! Dá mais uma volta à gaiola.Não! Decide roer os arames. Não! Colocar a comida e tirar o algodão? Tirar o algodão e colocar a comida?!! Não! Está perdido. Começa a roer as unhas, depois as mãos os braços e antebraços, os pés e as pernas....Não se mexe nem pode comer, roi a cauda e come-a. não passa dum corpo disforme e amorfo.Acaba por morrer...
Passam 3 dias é cadáver ressequido.
O algodão em cima e o ninho cheio de comida.
Ninguém o lamenta. A roda vem de arranjar e voltam a coloca-la para o rato correr....
tarde demais...
segunda-feira, 28 de março de 2011
Desespero na Primavera
Morreu uma andorinha porque nada a seduz. a primavera definha enquanto o bréu ocupa a luz. grita sem esperança e a voz nada alcança. o tom segue como como um eco emitido por um morcego que em vez de bater na caverna prolonga-se pela eternidade do Universo. sem fé nem tão-pouco crença. Apesar da rima nada é verdade neste verso. nem tudo o que reluz é oiro e nada vê e é cego. aquele que ontem está cima estará amanhã e para sempre submerso. o que foi colorido em tons de alegria é agora o bréu com laivos de monotonia. As cores esbatidas, as horas passadas, o tempo perdido e o caminho longo num espaço demasiado comprido. para sempre, e a andorinha morre hoje amanhã e sempre...
terça-feira, 15 de março de 2011
A minha primavera
à espera da primavera, vim ver o mar.
ainda não chegou, e mesmo assim já me faz desesperar.
Aguardo com obcessão,
procuro no horizonte também pelo verão
andam sempre juntos, ele e a primavera
porém nunca se encontram só no dia de transição.
vou no comboio do tempo, num desenfreado vagão
só o pararei num equinócio ou no solsticio de verão.
a primavera aproxima-se no tempo
mas ainda longe no espaço
faz-me e sonhar com ela e por ela suspirar
e entretanto que eu faço?
talvez procurar os sinais
como a andorinha no ar,
as flores na terra
e os e os pardais?
Prestes a nascer e a chilrear
enquanto não chega tento continuar,
e não páro nem posso parar
o inverno passa e chega de hibernar
As cores, as novas formas e odores recentes
trazem lembranças dum passado e de coisas ausentes,
as nuvens negras em cima são dissipadas por recordações
memórias de conversas à beira-mar,
e com a primavera passear
ouvi-la vê-la e receber tudo o que tem para dar,
e a ela ofertar todas as minhas sensações e emoções,
e continuar estupidamente a partilhar,
ou apenas ingenuamente a contemplar
o contentamento eminente
o rejubilo ausente
a alegria presente
tudo! e mesmo tudo está aqui para ficar
pois se vem a primavera
e em mim reparar
vou dar uma volta à terra
rodear toda a esfera
e ir até ao Sol sorrir e continuar a esperar
domingo, 6 de março de 2011
hoje
A noite é escura e sem ideias claras. Em castelo que se compõe e arranja, atitudes e vontades que tentem contraiar, e força a corrente. alterna. Muda, REvive!
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