Acorda e está algo diferente...não pode correr...Sem saber que fazer dá a volta à gaiola. procura algo em volta que o distraia e nada encontra. Decide armazenar comida no seu ninho. Passam os dias e à medida que a comida aparece guarda-a. Já nada cabe. Tira o algodão para colocar ainda mais comida....assim sempre se entretem. O ninho está cheio e passa a dormir cá fora. Como nada o satisfaz tem de arranjar outra ocupação: O algodão irá para cima do ninho, e dia após dia, coloca-o em pequenos montes por cima do ninho. O tempo passa e nada há pra fazer, decide outra coisa. E se puser o algodão no ninho e a comida por cima? Durante dias assim procede. A tarefa é completada. O inverno está aí. Decide fazer o inverso e pôr tudo como estava. Termina a tarefa e é tempo de hibernar. Mas não está preparado. Que fazer agora? Roi os arames da gaiola. Troca a comida pelo algodão. O algodão pela comida.Não! Dá mais uma volta à gaiola.Não! Decide roer os arames. Não! Colocar a comida e tirar o algodão? Tirar o algodão e colocar a comida?!! Não! Está perdido. Começa a roer as unhas, depois as mãos os braços e antebraços, os pés e as pernas....Não se mexe nem pode comer, roi a cauda e come-a. não passa dum corpo disforme e amorfo.Acaba por morrer...
Passam 3 dias é cadáver ressequido.
O algodão em cima e o ninho cheio de comida.
Ninguém o lamenta. A roda vem de arranjar e voltam a coloca-la para o rato correr....
tarde demais...
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