Morreu uma andorinha porque nada a seduz. a primavera definha enquanto o bréu ocupa a luz. grita sem esperança e a voz nada alcança. o tom segue como como um eco emitido por um morcego que em vez de bater na caverna prolonga-se pela eternidade do Universo. sem fé nem tão-pouco crença. Apesar da rima nada é verdade neste verso. nem tudo o que reluz é oiro e nada vê e é cego. aquele que ontem está cima estará amanhã e para sempre submerso. o que foi colorido em tons de alegria é agora o bréu com laivos de monotonia. As cores esbatidas, as horas passadas, o tempo perdido e o caminho longo num espaço demasiado comprido. para sempre, e a andorinha morre hoje amanhã e sempre...
segunda-feira, 28 de março de 2011
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