João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

Nome

Email *

Mensagem *

domingo, 19 de fevereiro de 2012

morte Lenga longa lenta


Era dia de finados, e o seu fim. tinha partido enfim, era já tempo. sem afinidades já nada o trazia por cá, e ia para o outro lado. saber como era por lá. Chegou, não gostou tentou regressar, Hades subornou e caronte comprou, nenhum foi nisso, não era Orfeu, e ninguém ia na cantiga, não era de bandido, nem de amigo, talvez de escarnio e mal-dizer. Nunca chegaram a perceber. Esperou no rio, dias a fio, pôs-se a noite eterna e ardia a vela de fio a pavio. Na margem nem um navio, nem uma vela no horizonte, que tinha feito perguntou-se insconsciente... nem uma luz nem sequer um brilho. estava metido num sarilho, sacou dum baralho, e pôs-se a fazer uma paciência, mas sem ela desistiu, não havia grande ciência para aquilo e também não era muito paciente, que coisa doentia, dali não sairia, mas haveria de passar a ria, levantou-se e determinado foi a nado, forçou a corrente, morreu afogado...Estava contente finalmente, de finado não passava, e antes a morte que tal sorte!

Sem comentários: