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domingo, 13 de maio de 2012

Espiritualidades

Será que o Homem é capaz de se encontrar? Há os caminhos da religião, mas a hipocrisia é enorme pois na sua busca de algo acaba por se achar só. E será que vive liberto? Consciente? Feliz? Saceado dos seus principios básicos?
Depende da perspectiva. Numa visão geral, sabemos que o homem é perseguido pelos seus valores morais e religiosos. E dependendo da região onde viva o seu grau de satisfação e bem-estar, aumenta ou diminui consoante, a força da economia e desenvolvimento social do seu pais, uma vez que terá maior ou menor disponibilidade temporal para tratar de si e também depende do ser grau de instrução para ter maior abertura às várias possiblidades e em último capacidade financeira para ser auxiliado num caminho.
Pegando no homem ocidental comum, e dando como adquiridas as necessidades básicas, uma cama e uma mesa, outros valores se levantam. Quer e pede mais. Ultrapassadas as carências almeja mais alto. Daí haver individuos que entram em conflito com a própria sociedade, uma vez que se dão ao trabalho de pensar e de exigir para si, mais e melhor´, seja a nivel, fisico, mental ou intelectual.
O homem viverá feliz se a essas necessidades básicas se juntar, o direito de viver, a garantia de sobreviver, e a liberdade de expressão. Pode também traduzir-se em saúde, protecção, e livre arbitrio.
Quando é dominado, o homem atrofia, os seus olhos fecham-se e não olha o mundo, os ouvidos não escutam e remete-se ao silêncio os seus sentidos são reprimidos, e mais não passa de um vegetal. Tem como unico objectivo: Levantar-se para trabalhar ad eternum até ao final dos seus dias, sem sequer reflectir sobre a condição humana.
Quando é subjugado, é como se lhe espetassem um faca no coração, deixa de actuar, isola-se, e vai reduzindo os seus objectivos acabando por estagnar.
Quando o homem é reprimido, fecha-se na sua bolha, não transmite para fora as suas opiniões, não passa de um fantoche.
Quando um homem é controlado, deixa de viver, e desempenhar as tarefas mais básicas torna-se complicado, a falta de estima é tremenda, o Ego encolhe-se e atrofia, perde o brilho, o desejo e a vontade extinguem-se, o semblante carrega-se, a felicidade apaga-se, o facto de ser e estar deixam de ter sentido, é um autómato, responde a estimulos como um insecto, diminui-se, fecha-se e morre.
Daí que a liberdade e o livre arbitrio são factores cruciais na senda do homem por uma conduta que lhe seja proficua. E mesmo quando o é, se tem alguma maleita, ou não é ou não se sente completo por algum motivo social, seja um desvio ou apenas por tentar seguir um caminho que julga estar correcto mas é-lhe vedado por ser algo invulgar ou sui generis é marginalizado, e o caminho que tentava seguir não passará dum lodo pestilento onde acabará por se afundar....

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