26 março 2025
Ajudem por favor
Eu sei... não me chateiem ok?! Tentei! Tinha o sol na cara e não via nada! Amanhã faço uma em condições. Lamento. Abraços
FADO
O anseio por ser feliz
Sensação caduca em petiz
No semblante um sorriso
Invés do constante ciso
Em vez de demente
Ser demais contente
Sem ter presente
Sem são e indeciso
Ofertarem de prenda
Uma decente vida
Apartarem desta lida
Fado indecente
Recordo saudoso
A insana alegria
Acordo receoso
Do fatal dia...
24 março 2025
Evolução humana( o Elo perdido ou a involução escondida?)
![]() |
Materialismo histórico ? |
![]() |
Escola dos Annales? |
Onde estão 300 séculos de História e porque nos contam estórias?
Vamos ser pragmáticos e usar a lógica aristotélica e o método científico para avaliar o desempenho da humanidade, fisica, quantitativa e qualitativamente?
vejamos:
Sabendo-se hoje que o Homo Sapiens, tem pelo menos, cerca de 300.000 anos( pelos fósseis mais antigos emcontrados em Marrocos com a mesma capacidade física e craniana).
Além de ter sido contemporâneo e conterrâneo doutras espécies como Homo Neanderthal, Denisovan, Floriensis, quiçá outras que se desconhece e inclusive se "hibridizou"( nem sei se a palavra existe) mas que significa que teve relações sexuais com as outras espécies ( Neanderthal e Denisovan) e Sabendo-se que o Homem moderno( sapiens) desde a roda até à descoberta do petróleo e à entrada na era tecnológica, ou seja da caça e recoleccao ao sedentarismo urbano depressivo aue agora vivemos demorou apenas 9000 anos a evoluir e a espécie, aumentou em quantidade ou melhor demográficamente atingimos desde as tribos nómadas de há 9000 anos até 1800 AD éramos 1.000.000.000!
De 1801 a 1930 - 2.000.000.000
De 1931 a 1960 - 3.000.000.000
De 1961 a 1975 - 4.000.000.000
De 1976 a 1987 - 5.000.000.000
De 1988 a 1999 - 6.000.000.000
De 2000 a 2012 - 7.000.000.000
Até agora quasi - 8.000.000.000
E se em 1800 a 1930 passámos de iluminar as cidades com óleo de baleia para petróleo.
Questiono o que é que o Homem fez nos anteriores 291.000 anos?
Se em 200 anos tivemos esta evolução qualitativa e quantitativa?
Brincámos às Cavernas somente?!!! Bahhh?
Sei que "tortuosos são os caminhos do Senhor"
porém
Desconhecido é o trajecto do homem,
pois quem é que:
1-fez as Pirâmides do Egipto
2- o Planalto de Nazca,
3-Mecanismo de Antikythera
4-Gobleki Tepe
5-Machu Pichu
6-As cabeças Olmecs
7-Guadang Padang
etc etc etcetera!
Satiricon occupata passion
Questões ao meu Nojo",
Impersonavelmente perdendo Ego
Era uma vez um dia, ou uma noite, nunca poderei saber pois é irrelevante. Só o "Aqui e agora" são sensação, e há detalhes inconsequentes para tal descrição! Interessa referir que não dormi, só sonhei! Portanto, talvez fosse noite ou madrugada... e assim começa:
Encontrava-me cá fora, de casa, do meu meio ambiente, de tudo o que me era familiar, e ( com isto tudo a passar-se dentro de mim), num areal sem mar. Eu não andava, corria, procurava ou procurava-me. Não me achava e nem sei se me encontrei! E os meus pés enterravam-se, na areia fina, e não avançava, nas dunas enormes com altos cumes, numa paisagem com um perfil ondulado - tal como num cérebro com ondas:"! Alfa, Beta, Theta e Delta" -percorrendo todas, especialmente as primeiras e terceiras, mas nada de água, só areia e dunas, e do cimo duma, olhei em volta. Estranhei o cenário, desconheço o motivo para ali estar, em tal sitio e neste momento ou naquele instante. Talvez a expressão " Travessia do deserto" fizesse sentido nesse contexto. Apesar de estranhar tal sítio, era como se fosse uma recordação, abstracção, sem ser ideal para ali se estar fisicamente, mas idílico no ser, mentalmente. Estando eu a dormir a princípio nada seria real, e de tudo duvidei, de qualquer forma, "o seguro morreu de velho", e deixei ir, e estar assim - Para quê raciocinar face a algo onirico, onde tudo seria possível? Embora podendo ser virtual, não era irreal, porém decerto surreal.
Estando sozinho, num espaço deserto, e nada no horizonte para além de mim, seria ou era improvável, encontrar alguém o algo a quem pedir boleia, buscar informações, ou aproveitar, estando só e num amplo e vasto campo vazio de imagens, perguntar( as minhas questões existenciais, nihilistas, metafísicas, parasensorias)
"Qual o meu rumo?
"Que devo fazer?
Como proceder?
que Caminho ou Quais atitudes tomar?"
Que princípios, sejam etica e moralmente carecem buscar ou assimilar?"
Questões pendentes do meu ser, absortas cá dentro, interrogações ad nauseam presentes na mente de quem não pretende viver sem o ente demente...
Mas estou a exigir demais, não de mim mas do lugar, que embora adequado a questionar, é notório que nada irá me ofertar, contudo estou a ser pessimista, pois é na escuridão que a mais pequena luz brilha forte, e perante a solidão é que daremos com a nossa imensidão. Embora sejam questões pertinentes, o que seria de valor era dali sair e poder ao status quo voltar, pese embora seja uma oportunidade de louvar e de certeza será única e irrepetível para rever, repensar e sanar, erros, defeitos e imperfeições que há a retirar. E perante o impensável, continuei a perscrutar sem sentido ou direcção, perdido que estava, geográfica, física e mentalmente. O tédio e a monotonia se instalou, e como sempre desisti de andar, de mim, e de aqui estar e mesmo de ser.
Como nada tinha a perder, decidi, invocar cá dentro a semente que germina se a estimular e, cogitei, usei a mente, na forma de apelar ao imaginário, ao fantástico, ao ilusório e tudo que cá fora não se encontra, e daí supliquei, a tudo: às ninfas, musas e divindades, para obter o que quer que fosse...
Aguardei e esperei sentado e meio enterrado e após nada e no meio do vazio e do vácuo algo surgiu... e a princípio, não quis crer, não vi sequer, julgando ser miragem causada pela areia e apenas uma ilusão acima do horizonte, mas não, era de facto uma forma, disforme, pois apareceu não visualmente mas em formato duma criação mental- e uma entidade surgiu, em forma deificada, o Morfeus, como não poderia deixar de ser! E que me veio mostrar que era de facto uma qualquer forma de sonho em que me encontrava. E a principio duvidei e questionei-me se seria um teste, um questionário divinal! E algo mais substancial consequentemente espiritual o interroguei em como sair dali? Daqui ou de se estaria só em mim?
Retorquiu:
-"Porque não Questionas o teu Deus? Se em mim não crês será Ele, melhor, maior e supremo em sapiência e potencial?"
Ele estava aqui dentro logo sabia a resposta, pois Eu sendo pouco religioso, não tanto em algo transcendental mas mais nas igrejas ou em seus ritos, mitos e rituais, sei que terão um cariz mais profundo entre os demais, do que a mim, acreditando no pragmatico e concreto, mais do que nas suas praticas, se bem que transcendental ou espiritual, nunca fecho portas a nada ou ninguém, e num espírito de "nunca digas desta água não beberei" e "nunca dizendo nunca", ou mesmo de " Quem tem cu, tem medo!" perguntei:
-"Quem Eu? M-mas A Qual, se sou a-ateu?"
Continuando:
-"ou melhor, bem Eu, haa, humm. Talvez não ateu, hein? quiçá agnóstico, vá!"
Disse enfadado:
-"Sim você, nada mais ninguém aqui está! Se e agnóstico haverá algo dentro de si! E crê então em algo! Busque em Si, use a mente para não se enterrar,ou ficará aqui! Pra sempre!"
E apesar de resposta irracional havia razão no seu afirmar. E sem saber que responder tão depressa desapareceu, e entretanto o tempo urge, e relativamente ao deserto e areias movediças,qual ampulheta, a areia, cedia ao meu peso e poderia como factualidade das suas profecias, aqui para sempre ficar; enterrado, morto e mumificado! Esquecido, por ninguém procurado e nunca mais recordado, seria como algo fisico no deserto, com o tempo, tapado, erodido e sem fado. Neste deserto de areia amarela, SEM nada no horizonte à vista, e os grãos entravam-me por todo o lado! NO CORPO, NÃO NA MENTE! E DESCIA A PIQUE! Sentia a memória a desaparecer, os pensamentos a definhar, a cognição a findar e os sentimentos a acabar. E não podia ser! Ficaria aqui para sempre desaparecido num oceano terreno esquecido, apagado pela terra comido:"alguém aqui comigo?!"
Recordando as minhas emoções em contradição, com a minha idealista e racional visão, pensei que mais do que um ser que trabalha para viver, poderia trabalhar o viver e ter sido asceta, encontrar-me espiritualmente se somente fosse crente ou alguém decente!
E AGORA!? tentei acordar, recordar que teria acontecido antes disto! Seria isto um sonho, ou uma prova de que ainda poderia escapar? se tivesse a resposta, ou os actos correctos e factos que me ocorrer e livrar de tal fatal provação? Terei de negar o meu ser, a minha ciência, a minha posição, para me prestar a algo que requer somente fé e negar a razão para safar-me de tal privação?
Porque se houver algo acima do universo, que trancende a evolução, que É mais que a físico-química a biologia e a matemática? Isso não existirá no plano quântico, em que ninguém consegue explicar? E se terei de duvidar da minha essência e crer no universo quântico, estou pronto a tudo duvidar, desde que não me tenha de prostar perante nenhuma terrena sumidade, sabendo que a ciência nem tudo pode explicar e há factos transcendentes que são algo de concreto e a considerar! Então sim sou pelo deificar o Universo até prova em contrário, sem privação ou prostração. Enfim terei de tudo por em causa, sem nada ter de apoiar sem provas haver...
Enquanto isso na Areia (IMAGINAVA): "ter tido vida de eremita!" e procurado o meu ser para além desta terra, desta vida, e fiquei aquém aqui preso, indo ao fundo, em breve sem nada ter feito de profundo! Com sentido numa vida estéril triste e banal!...
Rezei, orei, preguei e supliquei! Esperei, aguardei, à volta olhei!
Nada, ninguém, nem som,cheiro, ou sensação de esperança, apenas desespero e ansiedade em minha essência. Nem vento, brisa suave ou corrente de ar ou alento.
E eu desatento do meu fado, tendo ficado enterrado cá dentro, buscando- me e tentando acordar. E apesar das horas passarem, e com a cabeça e braços de fora, parecia ter parado esta força descendente, que me puxava desde sempre, olhei o sol e este naquele tempo não se mover no espaço, ne. parecia andar no céu, fosse do seu zénite para Nadir, de Levante para Ocaso, desconhecia assim onde era O Norte ou Poente o que era estranho, já que se o tempo não passava, e o espaço era diferente daquele que conhecia na vida que tinha no passado. Recordei que com Morfeus conversei, mas seria real, também poderia ser Zeus, ou o Bíblico Deus que nunca saberia pois nunca o distinguiria por ignorância e intolerância nessa crença, de repente, subitamente, qual revelação momentaneamente! Notei que não havia cores, e os cheiros ausentes, a paisagem alterada constantemente! Era isso estava num sonho, ou inconsciente numa alucinação, ou morto o que seria interessante. E será isto fazer-se luz? Ter uma visão transcendente? Não nao pode ser pois ultrapassa barreiras do que é conhecido cientificamente! Eis que surge uma serpente, não aquela da Eva e uma maçã, antes uma situação em que um pomo da discórdia seria mais fácil de crer, e neste cenário traumatico mais atraente! Era apenas uma serpente e com ela trazia uma corda, a que agarrei de unhas e dentes! Tendo me puxado para fora da minha cova que me ia levando para dentro da areia, da terra para sempre. Saí, sacodi a areia e agradeci ao ser ali de fronte, mas de serpente tranformou-se noutra forma, e mudando de formato, vim-me a mim contemplando o firmamento! Mas era noite, dia ou onde eu estava com tanta descrição se passava, estava onde e quando realmente? Não sei se acordei, pois sentia algo deveras estranho, distante e uma energia e força presente! Nada fazia sentido, pois a paisagem alterada, o Sol, o Deserto , e a solidão era a única companhia ali presente! Qual cobra qual quê? e qual deserto e tanto outro aparato? Duvidava da minha mente, desconfiava das emoções, concentrando-me nas sensações e sentidos, mas dos cinco, nenhum me fez crer no que se passava e onde ou quando era? Mas tentei balbuciar algo e as palavras não saiam, mexer os membros e estes não obedeciam! Dum cenário traumatico criava-se uma cena dramática por não haver nada que poderia sentir-se como real e ia questionando-me sobre que seria?
Água gelada começou por encharcar-me os pés, as pernas, o rabo e as costas! Brrr! E Como estava a dormir, deitado de costas, com água da maré, a percorrer-me o corpo, levantei a cabeça e ergui o peito, e olhei a onda , levantando-me de repernte, pois quase que me alcançava na totalidade! Estava na Praia?!E havia vento, humidade e o som das ondas cheiro a sal, e da água gélida a passar por mim, que me encharcou com a força da maré e me fez levantar de repente! Olhei o relógio e eram 3 da manhã!Mas não tenho relógio e era dia e encontrava-me vestido, numa praia com corpos em volta em trajes de verão de ir ao banho! Todos me olhavam! Corei por destoar das gentes! Pessoas curiosas comentavam a figura triste que deitada, completamente vestida, engolida por uma onda, e só agora se punha de pé, sem saber qual lugar se encontrava e corria para longe da Costa em direcção contrária, fugindo das pessoas, evitando comentários, afastando-se da vergonha, receando chacota, o gozo com ele, retirando-se do centro das atenções! De que sonho se tratava? De mim, de tudo ou Alegoria da Caverna? Subo para a luz...
Um braço tocou-me e virei-me para o lado, na cama, e vi-a, beijou-me e disse: estavas a sonhar? EU Sorri e voltei-me e abracei-a trocando juras de amor, apaguei.
Quando acordei com o despertador, às 6.40 am, estava na minha cama, só, e suado.
Era segunda-feira, tomei banho vesti-me e fui trabalhar
21 março 2025
A bonança
19 março 2025
18 março 2025
A triste realidade
https://youtu.be/MFLc4Okc_LQ?si=Fx51dxzIcrUsB96P
É a triste realidade, e não é só na moda, é na arte. Cinema, teatro, música quaiquer expressão artística ou cultural e social, são reflexo do passado, deja vu, com nada de novo, repetições, revisões, reinterpretação, e assim vão as Glórias do mundo!
Não creio em nada esotérico, surreal, magico ou seus derivados, apenas creio na falta de imaginação e que os media social trouxeram uma moral ética e estetica igualitária para o Mundo inteiro , deixando todos de terem personalidade própria.
17 março 2025
Mare Nostrum
Ah Mar que selvagem foste
Que bravo e antigo te mostraste
Trazendo as marés de agora
E estórias e lendas d'outrora
Consigo chegam algas, e sargaço
Almas e vidas no seu embraço
Mitos de ontem ondas e rituais
Cantigas, rimas e outras conquistas
Sem medo nos levas e trazes
Nas marés pões e tiras
Nas correntes dás e abates
Ventos, areia e brisa afastas
Em Si cria-se a vida,
Sem ti não teríamos mudança.
Consigo chegam as boas novas
Sem o Mar não houvera esperança!
Aguardando que nos afundes,
No imenso maremoto prometido,
Nada ficará como dantes,
Apenas o Mar que hás sido!
Sem Marés, só corrente
Só ondas no horizonte
Somente Sol e Sal até Poente
De Nascente até Levante!
15 março 2025
Sem lei nem toque, rei e roque, cheque e mate!
Mais de dois terços, três quartos ou cinco sextos da vida passada? E resumindo o que há para tê-la pintada? NADA!
O que fiz para além da pós-educação parental, ou vivência de adolescência banal como descrever a existência individual? Una, acidentada, turbulenta, básica, atormentada com ganas e o tanas!
Pouco houve que seja de académica ou laboral! Muito do social bastante emocional díspar ou ímpar no sentimental.
Nada há que decalque a minha vida para lá do desmame.
Nada tenho que marque a minha existência além de inane.
Nada tenho que grave em outrem ou que imane.
Após reflectir, resumir só há a reduzir-me a vida a surreal, irreal, sonhadora, muito humana, nada a mais depois do ninho que seja acolhedora.
Nada fiz que se demonstre, nada disse que se repita, nada aqui que se reflicta!
Apenas uma essência, sem fragrância, bruma, brisa ou transcendência. São vários entes num, que aqui a trazem razão de ser Ou reacção de ter. Deja vu ad nauseaum sem dúvida com sapiência porém ignorância na cadência.
E após sua permanência nada terá aqui a fazer.
Quando desce o pano e após partida dos demais actores, na sua migração para sul, ficará só aqui no Norte à espera da sua sorte
Que venha breve....
Como quem chamasse por si a Sereia,
Por mim a Ceifeira.
ao de leve...
13 março 2025
Da Rua das Pretas para a via iluminada!
Em directo na Tv há 3 anos e ninguém vê
Táxi:" Quem vê TV sofre mais que no WC"
Sei que não leram os anteriores ou então não atingiram...pelo menos vejam estes,e além da visão, usem a cognição!
O canto do cisne
Um miúdo é alegria dos pais, acaba o liceu e twm quase 18, não arranja emprego, fica em casa a jogar computador, a insana propaganda anti-Russa Britânica, faz com que compre um bilhete de ida Londres-(Polonia)-Kiev. Treina 4 meses, na sua primeira missão em teatro de guerra, trazer mantimentos para os seus camaradas na frente. No primeiro dia, pega nos 60 kilos de mantimentos, corre os 70 metros com outros 5 colegas separados por 20 metros cada, e faltando 30 metros para terminar a missao é morto por um drone, tinha acabado de fazer 18 anos.
NB:Texto meu baseado em história real e o meu respeito à família, a imagem é da Skynews e não tenho direitos de autor.
12 março 2025
Para os fans da liderança ucraniana vejam isto seus tapados
Não me interessa se gostam das pessoas que aqui se apresentam, o que se demonstra são factos pelas acções e palavras dos demais! Irra que é preciso ir buscar QI onde não abunda pois a verdade é fluida pra vós! Porém só há uma, a factual e da acção e mais nenhuma!
11 março 2025
"Metafísicalidade"
Estive em análise mental, e por lá fiquei em posição fetal. Sem nada a dizer tudo por descrever, quedei-me como um ser metassocial.
Tanto cá dentro a descrever, porém, e no momento,ficou tudo aqui para desabafar, em crescendo.
Há alturas em que devemos actuar outras em que nos deixamos cair.
Numa espiral recessiva, numa helicoidal depressiva, nada temos a expressar e tanto que há dizer aquando cá dentro fica por cá fora trazer...
Que fazer? E quando havemos de ser ou quanto teremos de nos ter...
06 março 2025
Conselhos para a Malta Nova
1ª)Versão integral do Vynil ou Cd ou digital( anos 70, 90 e Séc. XXI)
2ª) Versão Ao vivo( cortada)
às Glórias deste Mundo
FP II
Nota: Ao contrário do que poderão pensar o titulo do texto onde se lê "FP" é Etimologicamente uma sigla que não abrevia palavras com conotação dum Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais, mas sim a profissão que desenvolve naquela área. Pois apesar de ser bicho, de baixo nivel e inferior, transcende o aspecto ordinario. Mesmo estando hierarquicamente no nadir do organograma, pode mesmo afirmar de estar no zénite a nivel intelectual, não se colocando ou classificando de ser melhor em quantidade ou qualidade seja laboral, mental, social, profissional ou com alto QI porém poderá se orgulhar de integrar e se elevar ou mesmo ombrear com qualquer outro ente que ali se esteja a armar quanto ao âmbito da sapiência, cultural contendo dados, formação e informação melhor ou superior à média moda ou mediana de qualquer outro e não sendo mentecapto, inépcia, inaptidão, incapacidade alguma das suas categorias no rol de gente que tem de deparar
-"saí da frente"
-"calado"
-"deixa-me passar"
-"vai-te embora"
Etc etc etc, o que trazia para ele grande frustração e entretanto sabem da nota! E aí, cai a ficha!
"Este gajo não é dos nossos!"
"Parecia tão esperto e deu nisto!"
"Ao que parece tem dois cursos incompletos: um de Eng. GEOLOGICA em que num curso de 5 anos, apenas lhe lhe faltavam 12 cadeiras, ou ano e meio... na UNL-FCT
E de Minor de História NA UNL-FCSH em que fez 5 cadeiras anuais com média de 16.4 valores: 17 a história contemporânea, 17 a Medieval, 14 métodos quantitativos, 16 a história económica-social contemporânea 17 História das civilizações clássicas.
Contudo sofreu um acidente em 1994 tendo o impedido de acabar o primeiro curso,tendo ficado com mazelas físicas e sequelas emocionais, e ao contrário de Gregor Samsa, não era só insegurança, mas também além desse falta de auto-estima, mal-estar generalizado, ansiedade, nervosismo, tristeza e sem esperança pelo falecimento do seu Pai. Tornou-se num ente vazio, isolado, com complexo de culpa, e em constante penitência. e tornou-se um bicho... e todos dele sentiam repulsa, a face de simetria bilateral, transformou-se em algo bestial, em que os outros o rejeitavam, negavam e receavam por causar nojo e vómitos pela sua disforme natureza, em forma abjecta de insecto, e deixando de ser o , animado com o fito e mote de ser um homem sujeito ao trabalho escravo e prestar vassalagem aos colegas superiores em categoria, seus deixado a imagem de homo sapiens para passar a blatta, sendo visto como um artrópode. Rejeitado, afastado, e remetido ao esquecimento, ostracismo e cisma...
FP
Quando temos contacto com "O processo" de Kafka, ou melhor, após ler a obra, não a vemos mais que um drama kafkiano, e tomamos consciência que Andy Warhol tinha razão e "a arte imita a vida" e após essa visão, já não a tomamos como uma Idealização fantástica do funcionalismo público, mas sim como uma realidade fundamentada. E se leram a obra,e ao lidarem diáriamente com essa bagagem emocional, é de nos levar à situação de incredibilidade ou de situação deja vu. Esse drama, passa a ser a nossa trama diária!
E o que tínhamos como um romance surreal, vivemos na pele tal e qual o que o K. padeceu!
A ligação com as hierarquias e a interacção com os colegas, faz-nos ver o romance como idílico e a nossa realidade como um pesadelo ad nauseaum: onde a falsidade impera; o desdém reina e a nossa relação com o todo, é feita à base de monólogos onde somos menosprezados, renegados à burocracia, e empurrados para uma relação vazia, inerte e de natureza da lei do mais forte, em que os que dominam são aqueles que engraxam, logo predominam, onde o egotismo é exacerbado e o narcisismo um facto consumado, e não podemos depender de ninguém, confidenciar a alguém ou confiar em outrem. Pois estamos sozinhos num rio, cuja corrente nos empurra, para a cascata que nos afoga, e é certo que ninguém nos irá puxar, ou dar a mão e caímos sós e/ou em vão. Sendo apenas um número, uma máquina que ninguém vê, acode e se puder acusa, impede de subir e fica cada vez mais isolado e posto de lado. Empurrado!
Pra gaja
Eu sou um gajo bueda romanico e preciso do amor como qualquer bacanu normal tajaver? Eu já, tipo, não estou com uma, tipo... á, 2 dias vá! Mas tu pah fases-me parar de andar praí a cumer outras, e só tenho olhos pra ti! Por ti enxia o Urban com montes de rozas e só para te poder cumer! E até alegava uma avinete pra escrever com fumo o teu nome, mas como carolina é muito grande pedia pra porem só lina que é mais barato... mas escuta eu não daqueles tipos vulgares, só muito educado e tenho respeito pelas mulheres, tanto que na minha empresa, É do meu Pai, mas eu sou director, e só para veres o respeito o pessoal da limpeza é tudo mulherio e quando vou ter cum a minha mãe dou-lhe um beijo. Por isso pah comigo tás garantida assim peço-te que deixes o teu marido e venhas mazé viver comigo. Ok pah? Vamus ser bue felises!
Psv: Não precisas de trazer aquelas malas da parda e goshi que eu tenho um Xines aqui ao pé e compro-te uma dúsia delas, ou mesmo uma desena! só pra ficares contente!
05 março 2025
Canção reflexiva
Extracto dum mail:
"Engate novo? Dos velhos tempos... ou a puta, novamente?! (sim, eu sei, são várias!...)"
Fim de citação
Infelizmente não. Não ando ao engate nem é a "puta"! Não a vejo há mais de um ano. E o único engate eras tu que me seduziste e me usaste e deixaste e quando ia a tua casa se bebia era para colmatar a falta de intimidade. Não só dessa mas também, pois nem uma palavra terna, um toque, um carinho, nem sequer um beijo por compaixão ou piedade. Era enxovalhado, mal tratado, comparado a outros e adormecias virada para o outro lado. Após várias tentativas e idas em vão desisti. Para depois haver ciúme, desdém e discussão acesa sobre temas que não tinham razão de ser, sendo inócuos desse lado porém batiam fundo deste. Até a morte anunciada duma forma lenta, mas progamada por inexistência de qualquer emoção, sentimento ou sensação. Extinguindo-se a vontade, a confiança, verdade, respeito e qualquer aliança entre ambos por ausência de contacto físico, psíquico e social. Ficando apenas um sabor amargo, tristeza, confusão, ilusão e solidão...
Some Small Hope lyrics by Virginia Astley
Virginia Astley and David Sylvian
Some Small Hope
All those dreams lie unfulfilled
All those lives that pass us by
Careless thoughts torment my lonely soul
But my trust is still pure
Why must all the days be dark?
Can no one escape their fears?
Could we ever fill such a sad despair
With just one small hope?
Like a corpse deep in the earth I'm so alone
Restless thoughts torment my soul
As fears they lay confirmed
But my life has always been this way
Breathing in these perfect hours
My regrets still try to drown me
Soon the past will be just an emptiness
Far away
Now you've gone
Time will pass
Friends will leave
Close my eyes
Far away
Some small hope
Far away
Now you've gone
Time will pass
Friends will leave
I'll close my eyes
Far away
Some small hope
Far away
Navalha de Ockham
A NAVALHA DE OCKHAM:
FUNÇÃO LÓGICA E CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO
WILLIAM SARAIVA BORGES 1
; SÉRGIO RICARDO STREFLING 2
1 Universidade Federal de Pelotas – saraiva.borges@gmail.com (autor)
2 Universidade Federal de Pelotas – srstrefling@gmail.com (orientador)
1. INTRODUÇÃO
Guilherme de Ockham (1284?-1347?) se tornou célebre na História da Filosofia pelo frequente e rigoroso uso do Princípio da Parcimônia (ou Princípio da Economia), o qual, em razão disso, passou a ser conhecido, simplesmente, como Navalha de Ockham. Tal princípio, com efeito, que na formulação do próprio venerabilis Inceptor se encontra em diversas passagens de sua Opera Philosophica et Theologica, consiste no axioma lógico-metodológico segundo o qual “a pluralidade não deve ser postulada sem necessidade” (pluralitas non est ponenda sine necessitate) ou, ainda, que “inutilmente se faz por mais o que se pode fazer por menos” (frusta fit per plura quod potest fieri per pauciora). Vejamosdois excertos extraídos do Comentário à Física de Aristóteles, nos quais,analisando essa obra aristotélica, Ockham apresenta de modo inequívoco qual seja seu entendimento acerca da função lógico-metodológica desse princípio:
Aqui o Filósofo conclui que é melhor postular princípios finitos, como fez Empédocles que postulou seis princípios, a saber, os quatro elementos e o litígio e a amizade, do que postular infinitos princípios, como postulou Anaxágoras; e isso porque, igualmente, todas as coisas podem ser salvas por finitos como [seriam salvas] por infinitos; e a pluralidade nunca deve ser postulada sem necessidade.
1 Inutilmente se faz por mais o que se pode fazer por menos; portanto, inutilmente se faz por infinitos o que se pode fazer por finitos; ora, todas as coisas que podem ser salvas por princípios infinitos, podem ser salvas por princípios finitos, como Empédocles que postulou princípios finitos [e assim] salvou todas as aparências e manifestações que Anaxágoras salvou por princípios infinitos.
2
1 OCKHAM, Expositio in Libros Physicorum Aristotelis, livro I, cap. 11, § 9, in Opera Philosophica,
vol. IV, p. 118 (a tradução e os grifos são nossos). O Venerabilis Inceptor está comentando a seguinte passagem da Física de Aristóteles: “Mas nem sequer a geração de coisas homoformes Anaxágoras concebe corretamente. De certo modo, o barro se dissolve em barro, mas, de certo modo, não. De fato, não é o mesmo modo em cada respectivo caso: tal como os tijolos provêm da casa ou a casa provém dos tijolos, assim do mesmo modo a água e o ar seriam constituídos e proviriam um do outro. É melhor assumir um número menor e limitado de princípios, como faz Empédocles” (ARISTÓTELES, Física, livro I, cap. 4, 188a 17-18). A esse propósito, Lucas Angioni, tradutor dessa obra aristotélica, acrescenta este comentário: “Aristóteles recorre a um princípio de economia, retomado em 189a 15-16: deve-se encontrar o menor número possível de princípios.
Como diz Ross (Aristotle’s Physics, p. 487), trata-se de um ‘ancestral da Navalha de Ockham’,também presente em De Caelo 302b 26-30, sob inspiração matemática. O mesmo princípio está presente também na jocosa crítica à multiplicação ontológica perpetrada pela teoria platônica das Ideias, em Metafísica 990b 2-4” (ANGIONI, Comentários, in ARISTÓTELES, Física I e II, p. 123).
2. METODOLOGIA
Para a realização da presente pesquisa se utilizou uma metodologia de caráter bibliográfico, isto é, a leitura, a análise e a interpretação dos textos do próprio Guilherme de Ockham e de alguns de seus comentadores.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ainda que, consoante as citações ockhamianas acima transcritas, esteja patente que a Navalha da Ockham seja um princípio lógico-metodológico, asformulações que se propagaram na História da Filosofia a fazem parecer,
fundamentalmente, um princípio metafísico. É o que se pode depreender, por exemplo, da vulgarizada formulação desse axioma: “os entes (ou as essências) não devem ser multiplicados sem necessidade” (entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem ou essentia non sunt multiplicanda sine necessitate)
3
.Com efeito, o caráter metafísico desse princípio só pode ser concebido como consequência de sua aplicação lógico-metodológica, pois é manifesto que a Navalha de Ockham, em diversos silogismos encontrados no Corpus Ockhamisticum, exerce a função da premissa maior (tal como nos exemplos extraídos do Comentário à Física de Aristóteles), da qual se seguem conclusões que, eventualmente, podem ser de ordem metafísica (como é o caso da posição assumida pelo Venerabilis Inceptor no que se refere à natureza dos universais, isto é, seu conhecido antirrealismo nominalista
4 ; e também como ocorre na defesa da separação entre fé e razão, igualmente sustentada pelo Menorita Inglês
5). Portanto, enquanto princípio, a Navalha de Ockham é metodológica, já que pertence ao domínio da lógica; no entanto, quando aplicada, pode fundamentar corolários metafísicos.
6 Contudo, a maior parte das formulações do Princípio da Parcimônia (ou Economia), tal como encontradas ao longo das obras de Ockham, não incluem o estabelecimento explícito de critérios precisos do que seja, exatamente, postular sem necessidade e/ou necessidade de postular, mas apenas preceitua que não se deve postular desnecessariamente. Desse modo, poder-se-ia afirmar que a Navalha propõe uma economia arbitrária sem justificar por qual motivo se deveria é melhor explicá-los por princípios limitados do que por ilimitados – como Empédocles: de fato, ele julga ter explicado [por princípios limitados] tudo quanto Anaxágoras explicou por ilimitados”
(ARISTÓTELES, Física, livro I, cap. 6, 189a 14-16). Ao que, igualmente, comenta o tradutor: “[...] essas sentenças enunciam certo ‘princípio de economia’: sendo possível explicar a totalidade dos entes por certo número limitado de princípios, é supérfluo introduzir princípios adicionais [...]”
(ANGIONI, Comentários, in ARISTÓTELES, Física I e II, p. 134).
3 Conferir: GILSON, Etienne. A Filosofia da Idade Média. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 798. E ainda: REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Volume 2: Patrística e Escolástica. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003,
pp. 301-302.
4 Conferir: BORGES, William Saraiva; LEITE JUNIOR, Pedro. O antirrealismo nominalista de
Guilherme de Ockham a partir do “Comentário à Isagoge de Porfírio”. In: Thaumazein, Santa Maria, v. 8, n. 15, 2015, pp. 59-73.
5 Conferir: BORGES, William Saraiva; LEITE JUNIOR, Pedro. A relação entre fé e razão em Ockham. In: GELAIN, Itamar Luís; DE BONI, Luis Alberto (Orgs.). Fé e razão na Idade Média. Porto Alegre: Editora Fi, 2019, pp. 187-206.
6 Conferir: VIER, Raimundo. A “Navalha de Ockham”. In: GARCIA, Antônio (Org.). Estudos de
Filosofia Medieval. Petrópolis: Vozes; São Paulo: USF, 1997, pp. 121-134. 2 OCKHAM, Expositio in Libros Physicorum Aristotelis, livro I, cap. 13, § 4, in Opera Philosophica,
vol. IV, pp. 133-134 (a tradução e os grifos são nossos). Dessa vez, o Menorita Inglês está comentado este outro trecho da Física: “[...] é possível explicar os entes por princípios limitados, eser, efetivamente, parcimonioso na argumentação e na elaboração de teorias filosóficas e/ou científicas. Todavia, é no Tractatus de Principiis Theologiae (possível reportatio de algum discípulo de Ockham) e no De Corpore Christi que se localiza o elenco pontual de quais sejam esses critérios. Eis os excertos: A pluralidade nunca deve ser postulada sem [que haja] necessidade de postulá-la. Expõe, no entanto, o que chama necessidade de postular e diz que é a razão ou a experiência ou a autoridade da Escritura, a qual contradizer não é lícito, e a autoridade da Igreja. Ora,esse é um princípio razoável, porque sem ele seria permitido multiplicar as coisas arbitrariamente [...].
7
Inutilmente se faz por mais o que se pode fazer por menos. Ora,esse é um princípio que não se deve negar, porque nenhuma pluralidade deve ser postulada senão pela razão ou pela experiência ou pela autoridade daquele que não pode falhar, nem errar, nem confundir.
8
Ora, é inútil fazer por mais o que se pode fazer por menos, isto é, não se deve postular a pluralidade desnecessariamente, ou seja, nunca se deve postulá-la exceto quando houver necessidade. Pois bem, quando que há necessidade de postular a pluralidade não sendo inútil fazer com mais o que se faria com menos?Quando a razão, ou a experiência, ou as Escrituras e/ou a Igreja o obrigarem(conforme é ilustrado, esquematicamente, no gráfico abaixo).
Critérios para aplicação da Navalha de Ockham
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Navalha de Ockham, é importante salientar, não preceitua que sempre e em todos os casos se deva, absolutamente, fazer por menos ou jamais postular elementos adicionais; se assim fosse, com acerto, mereceria ser chamada de Princípio de Simploriedade e não Princípio da Simplicidade (como também pode ser denominada). O Princípio da Parcimônia ou da Economia, ao invés disso,sustenta que sendo possível explicar algum fenômeno qualquer recorrendo a umnúmero menor ou limitado de elementos e/ou conceitos, é assim que se deve proceder; ser parcimonioso ou econômico é não complexificar sem necessidade,não teorizar inutilmente. No entanto, quando a razão natural, ou a experiência evidente e/ou a autoridade infalível das Escrituras Sagradas ou do Magistério Eclesial exigirem como necessário que se postule a pluralidade, então se deverá postulá-la, pois nesse caso não será inútil fazer por mais o que se poderia fazer por menos, simplesmente porque seria impossível, nessa situação, fazê-lo com menos (quer dizer, aí é necessário fazer com mais). Em suma, é à razão, à experiência e à autoridade (bíblica ou magisterial) – e nessa ordem hierárquica, cabe frisar – que compete determinar se algo pode ser considerado desnecessário ou não.
7 OCKHAM, Tractatus de Principiis Theologiae, in Opera Philosophica, vol. VI, p. 607 (a tradução e os grifos são nossos).
8 OCKHAM, De Corpore Christi, cap. 29, in Opera Theologica, vol. X, pp. 157-158 (a tradução e os grifos são nossos).
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANGIONI, Lucas. Comentários. In: ARISTÓTELES. Física I e II. Campinas:
Unicamp, 2009, pp. 65-406.
ARISTÓTELES. Física I e II. Prefácio, introdução, tradução e comentários de
Lucas Angioni. Campinas: Unicamp, 2009.
BORGES, William Saraiva; LEITE JUNIOR, Pedro. A relação entre fé e razão em
Ockham. In: GELAIN, Itamar Luís; DE BONI, Luis Alberto (Orgs.). Fé e razão na
Idade Média. Porto Alegre: Editora Fi, 2019, pp. 187-206.
BORGES, William Saraiva; LEITE JUNIOR, Pedro. O antirrealismo nominalista de
Guilherme de Ockham a partir do “Comentário à Isagoge de Porfírio”. In:
Thaumazein, Santa Maria, v. 8, n. 15, 2015, pp. 59-73.
GILSON, Etienne. A Filosofia da Idade Média. Tradução de Eduardo Brandão.
São Paulo: Martins Fontes, 1995.
OCKHAM, Guillelmus de. Expositio in Libros Physicorum Aristotelis. In: Opera
Philosophica. Volumina IV et V. New York: St. Bonaventure University, 1985.
OCKHAM, Guillelmus de. Tractatus de Corpore Christi. In: Opera Theologica.
Volumen X. New York: St. Bonaventure University, 1986.
OCKHAM, Guillelmus de. Tractatus de Principiis Theologiae. In: Opera
Philosophica. Volumen VII. New York: St. Bonaventure University, 1988.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Volume 2: Patrística e
Escolástica. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003.
ROSS, William David. Aristotle’s Physics: a revised text with introduction and
commentary. Oxford: Clarendon Press, 1936.
VIER, Raimundo. A “Navalha de Ockham”. In: GARCIA, Antônio (Org.). Estudos
de Filosofia Medieval. Petrópolis: Vozes; São Paulo: USF, 1997, pp. 121-134.
©℗ 5ª Semana integrada UFPEL
XXI Encontro de Pós-graduação- ENPOS
Aliterado
Acerca do circo de êxtase por escrito épico estou esperançado a enviar estucadas a censura sobre me extinguir. o seu criador estou estático de escrever este Estão estas entidades para certamente será de não estar estigmatizado que cerca este blogue e crucial crescer ou embaraçado e embalado vazar vossa versão.Vou verificar tal viabilidade de validar ou então pouco ético .
03 março 2025
Nado
Hoje não dei por acordar. Amordaçado e manietado de mãos e pés, não via nada, e uma gosma rodeava-me no corpo, a sensação não era de dor, antes um conforto disforme de calor húmido. Tentei gritar. Estava com a boca preenchida com algo que me impedia de algum som fazer! Um pânico caótico apoderou-se de mim! "Que fiz eu para merecer tal sina?" Não recordava o dia anterior, não me lembrava de nada sobre mim. Como se uma amnésia me fizesse de tudo esquecer e nada lembrar. Nenhuma memória ou recordação. Um vazio enorme. Tentei mexer-me, agitar, torcer e abanar. Não servira de nada. Inerte sem qualquer hipóteses de me libertar. Cansado acabei por adormecer. Mais tarde ouvia vozes no exterior como que a chamar, a gritar, vi luz, libertei-me chorei e nasci!
Amor é, Paixão será, emoção vã...
Um dia vou amar,
Sei que sim!
Vou-me apaixonar,
Como te guardar?
Dar-te-ei o que sei,
Dir-te-ei o que queres,
Deverei-me entregar?
Conservar? E darei?
Poderei confiar?
E tudo oferecer?
Ou ir devagar?
Para não te perder?
Se me permitires tudo,
Responderei igual,
Se sentir que omites
Serás a tal?
Receio a omissão
partilhas tudo
Avanço sem medo
Recebes-me então
Confio-te o ser
Dás n prazer
Quão oferecer
Solto-me a ver
Quero-te mais
Venho-me contigo
Prendes-me e sais
Fico, aqui me tens
Olho-te nos olhos
Segredo-te ao ouvido
Escutas e dizes
É bom tar contigo.
E um dia irei-te encontrar!
02 março 2025
Diário, notário ou cardápio de mazelas, sequelas, querelas ou fábulas?
EXISTÊNCIA ou Fado no geral. O que aqui deixo são momentos que divergem tanto na sua direcção como um labirinto faz perderem-se no sentido e direcção.Quero com isto dizer que isto não passa dum diário de alguém com diversas razões emoções e ideais contraditórias. Pois o que hoje é verdade amanhã é mentira. Em suma quero afirmar aqui que para além e aquém do que foi dito não tem qualquer fito social, motivo emocional ou mote para alguém em especial ou particular. Já teve sim. Em tempos que era dirigido e conduzido por motivos emocionais e destinava-se
Subrepticiamente a induzir, qual as sereias de Ulisses, alguém a se encantar e através de falinhas mansas, causar impressão, ou impacto emocional para que não tivesse de o fazer ou dizer presencialmente, pois não tinha aptidão para o efeito pessoalmente. Paradoxalmente provocou o efeito desejado porém foi tempo perdido visto que no melhor pano cai a nódoa e vi-me enredado numa situação que me marcou, deixou desagrado e percebi que não vale o esforço fazer de bardo, e com falinhas mansas atrair o "gado", pois é algo que requer trabalho e dedicação para depois atrair tal fado, tendo sido ingénuo e magoado. Mas foi chão que deu uvas e estive muito tempo parado, e reconsiderei, repensei, pesei os pros e os contras, e após prestações de contas ano após ano, verifiquei ficar sempre deficitário no que concerne ao emocional e sentimental e como sumário tornei-me frio e calculista nesse aspecto e cortei esse factor deveras nefasto e recomecei o projecto como um diário, sem interesses nem busca de pareceres de terceiros, factores interesseiros, antes uma fonte para despejar meus pensamentos extemporâneos, momentâneos e opiniões sem receios de interpretações de terceiros, oferecendo somente o que me sai da mente independentemente de causar tensões nos demais, ou intenções de ser ambicioso, demagógico, escatológico ou pouco lógico. Foram 5 anos parado e agora é irrelevante ser visado, acusado ou mal tratado. Mas desta vez já perdi a sobranceria de ter apetência para a bela semântica, boa retórica, eloquência, narrativa poética ou romanceada. Escrevo o que me fascina, intriga, irrita seja também sobre o que acho da politica, da sociedade, da vida e também coisas sem sentido e descargas de adrenalina que de endorfinas tranformo em linhas, de stress descodifico em inscrições, dores em descargas alfabeticas e temores ou horrores passo para imagens e letras a várias cores. Houve momentos em que me preocupava a ofensa, mas porque assim pensar se é isto que me está a acontecer e tenho de dizer? Alturas em que a minha gramatica e estórias mal alinhavadas poderiam aborrecer, bah agora doa a quem doer eu escrevo para mim e quem me queira ler saiba que prezo a liberdade de expressão mas privilegio a minha liberdade de impressão pois a ditadura caiu, e a Inquisição morreu e o leitor que saia se não aprova, que eu agora comecei e ainda tenho muito a dizer. Se é repetido, aborrecido ou monótono, monocordico eu passo, e já dei para tal peditório.
Daí que era isto que tinha a dizer, e fico por aqui pois nada mais há a acrescentar, talvez este seja demasiado intimista para publicar, até muito egoísta, pedante e prepotente, por me retratar e expor desde a literatura banal ao meu ser considerado redundante e vulgar, mas todos nós vivenciamos a nossa existência com uma ponta de egoista, uma pitada de narcisista, misturada com uma colherada de sentimental, e somos uma panóplia de emoções contraditórias num corpo tão pequeno mas numa alma enorme que absorve e condensa todos os defeitos e virtudes. Assim que interessa minimizar ou exteriorizar os feitos se não há quem o faça por nós? Por isso depois destas considerações não levem isto a sério que eu também não! É um pedaço que levam de mim. Mas pequeno! Porque o restante, o grosso do produto é só para mim! E está aqui há venda, em hasta pública, em todas as publicações, até que a voz me doa! E até ao dia que falhe a inspiração para continuar a publicar à toa! Inte!
NB: É VERDADE! há cerca de uma dúzia de textos que tenho por publicar, estão em rascunhos, e por inépcia de rever e aprimorar, já publiquei alguns, mas retirei porque são deveras cáusticos embora realidades a meu ver, e hei-de clicar publicar! Doa a quem doer! Mas para já é cedo demais para os ter! Um dia destes. Vamos ver...
Legenda fotográfica:
Em cima
Prateleira: Com umas centenas de livros que serviram de inspiração para o meu ideal de vida e forma de estar desde " colecção ciência aberta da Gradiva", Albert Camus Colecção completa (dos livros à venda) livros do Brasil, Franz Kafka, Cormac McCarthy( várias editoras), Jack Kerouac, W.S. Burroughs, Gore Vidal, Noam Chomsky, J.G. Ballard, Joseph Conrad, Goethe, Hermann Hesse, Ken Follett, Isaac Asimov, Stanislaw Lem, Ray Bradbury, Saramago, Julio Dinis, C. Castelo Branco, Garrett, Eça de Queiroz, Mario de Carvalho, etc
Segunda: Ensaio a fumar depois desgosto amoroso n°51...
ÚLTIMA: Eu em Oeiras, ainda no Bairro da Figueirinha em 77, quando o Mundo era perfeito, os maiores feitos eram aprender a nadar com o meu Pai na Fonte da Telha, aprender Andar de Bicicleta com meu Irmão e Primo na Cava do Viriato em Viseu, construir cabanas e um arco de flechas, a vida era simples, nada se desejava, apenas se queria ir para a rua brincar, jogar à apanhada, às escondidas, ao bate-pé...Enfim...Saudades de não ter nada e tudo ter!