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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Receita para um Raticida ideal num genocidio radical( sem corantes nem conservantes)

Um mundo à parte decerto. E Deserto.
Ocupe-se pois claro!
A gazela pasma,
a chita pára.
O abutre aterra.
O elefante ocupa o charco.
O crocodilo boquiaberto.
(Aparenta asma)

Os bufalos em desespero.
Uns chamam-na de Terra
A pastagem que desaparece.
Os insectos reagem e propagam-se
No ar viajam as partículas primordiais.
Um ecossistema com certeza que cresce.
e um meio para a nossa existência.
Espécies que se multiplicam para a extinção.
Mas´ inda não!
esperem pela ciência

Um segundo cósmico depois e fez-se luz.
Adão e Eva.
Caim e Abel.
O Neil Armstrong
Oppenheimer.
Um gajo chamado Manel.
E um senhor com uma Cruz
uma Hiroshima.
E roda o Carrossel
Aparecemos portanto.
Vindos do pó e das estrelas que brilham.
Reclamamos tudo para nós! E apontamos para cima

Configurar.
Adaptar.
Terraplanar.( palavra curiosa)
Transformar,
Rconstruir
Dividir, reinar. ( Uma chegada aparatosa)
Idealizar. DEstruir

Chega à Terra a espécie que sente e que pensa.
Tem de tudo até A emoção e a razão !
Que se arrepende e repete o erro.
Deja vu? estava a ver que não!

Que domina, e que é ultrapassado por Gaia.
Predisposta a reformular o ideal
Um novo Protocolo ou decisão
reonfigurando o banal
Sempre pronto para a extinção
Pois se antes chegou que agora saia.

Se num instante e extingue.
Como lhe apraz.
Uma Matança por cardápio.
VoCês nem sabem do que é capaz

Sem piedade ou misericórdia.ou comtemplação também
Mas com muita Fé!
Na diáspora proclama o bem.
E daqui não tira o pé!

Conquista e reclama em nome duma religião
A destruição do mal como sua criação
Passa o tempo, os dias a divagar.
e EM TUDO METE A MÃO
Essa espécie racional desaparece,
Esta Terra já não tem vagar.

Um fim e um início.
fez-se história e fez-se um balanço,
Daí tanto equilibrio e à beira do precipicio

A Terra com estes talentos
para isto ja não tem idade
diz que tudo isto foi insano
E com pouca humanidade.

Pede-se um mundo mais humano,
ou nova mentalidade
e uma nova era, com menos metano
que a esta, já só resta a Fatalidade.

3 comentários:

... disse...

A fatalidade faz parte da alma do Português, e como andámos por este mundo fora... Por vezes tenho alguma esperança, outras nem tanto, mas custa-me sempre ver-nos caminhar directo para "essa" fatalidade"

Cruztáceo disse...

não só do português mas também do malaio, americano ou francês. Não será, quanto a mim um problema local mas global. E com ja te disse antes nas palavras de voltaire: Vivemos no melhor dos Mundos!

Porcelain disse...

Uau, fantástico... este também está brrutal... é muito raro eu ficar assim sem grandes palavras eheheh, mas deixa ver...

Tivesse o Homem, antes de tudo, percebido como fazer tudo o que faz, sem precisar matar nem destruir... tivesse o Homem tido a sensatez de se questionar e perceber que existiam alternativas... que podia criar sem destruir... que podia criar na continuidade... aliás, que essa seria a possibilidade mais inteligente... mas o Homem, mais uma vez... esqueceu-se que tinha vontade própria... esqueceu-se que nem tudo tem de ser como parecer ser... e foi fazendo aquilo que parecia mais simples e mais óbvio... sem parar para pensar... conseguisse ele agora redimir-se e entrar na Nova Era com o cuidado de buscar fazer tudo o que sempre fez, mas agora procurando buscar o modo de fazer com o mínimo estrago possível...