O género humano é caricato. Vivemos infelizes e sempre com falta de algo. O que antigamente não havia hoje é dado adquirido. Não são carências emocionais ou físicas mas sim emocionais. Está provado ao longo dos tempos.
Os primeiros escritos dos sumérios e fenícios foram para tomar nota de contas, deliberações entre comerciantes, lapides etc. A seguir contavam-se historias dos feitos antigos( que se formos mais para trás eram trazidas pelos aedos, o bardos, que as cantavam ou declamavam de terra em terra.), hoje fazem parte dos mitos e lendas, e a informação hoje anda rápida, dos sinais de fumo, do pombo correio, para o correio electrónico, e para as corrente absurdas que se criam por e-mail, dos anjinhos salvadores e outras coisa que tais... depois vieram as escrituras, os poemas épicos, e os feitos dos faraós egípcios.
Desde a escrita cuneiforme à escrita gravada em pedra, e outra em papiros e formatos que certamente nunca chegaram até nós. Expandiu-se a escrita de tal forma supreendente e deixou-se de saber escrever. Há quem já não dispense o Pc paar escrever, e não o saiba fazer com caneta pois não tem a correcção automática e os parágrafos ordenados e as página snumeradas automáticamente.
O homem, saído do neolítico, e começando a ter tempo para si, teve uma necessidade de filosofar e de dar um sentido à vida, à morte, etc. O homem primevo tinha as suas maiores preocupações na comida, no sexo, no território e na segurança, com o neolítico, veio a noção de posse, o homem começou a parar, mas Diáspora não ficou por ai, não descansou enquanto não ocupou os 4 cantos da Terra.
No tempo em que vivemos as noções não evoluíram, continuam a ser as mesmas, porém mais requintadas, a noção de posse alterou-se para capacidade em possuir mais empresas, mais acções. mais capital, mais propriedades, sejam imóveis ou outros bens, antigamente considerados supérfluos.A segurança deixou de ser do nosso próprio território para passar a ser não defensiva mas agressiva, o sexo não se modificou, tornou-se outra coisa um negocio, já não visto como um prazer mas com requintes e perversidades próprias, comercializado e embalado, a religião não é algo para explicar o inexplicável nem de adoração e de ritos de mortalidade e fertilidade , tornou-se ideológica, um razão para agressão de outras culturas e civilizações diferentes das nossas, a religião é agora moda, virámo-nos para outras religiões, há quem volte ás primárias, ou primitivas, adore o sol o mar a terra, há quem se volte para o esoterismo, há quem invente religiões, há quem faça disso um negócio, e a sua igreja é cotada na bolsa...
Hoje o valor duma nação não se vê pela evolução social e cultural do ser humano, mas sim pelo poderio económico-militar.
A Diáspora, essa, continua, molda-se e formata-se, contínua mas o seu objectivo já não é a exploração de novos territórios ou a necessidade de conquistar terra para pastos ou plantação, passou a ser uma necessidade politica de impor a nossa cultura o nosso modo de viver, as nossas crenças são agora de foro economicista. A evolução deixou de ser para melhorar o homem a nível social e cultural, mas sim militarista e económico.
Mata-se não por protecção do próximo mas por uma necessidade de proteger os valores morais, económicos e da disseminação da cultura, que de valores humanos já têm pouco, a nível pessoal há quem mate por prazer, por dinheiro, por deficiência psicologica, por inadaptação,A vida padece da valorização do homem pelo homem e antes da marca ou do produto. As ambições evoluíram de forma bizarra, o pensamento ultrapassou as várias correntes, passou a ser individualista. O homem sofreu de um mal maior, vive deprimido e definhado nesta enorme aldeia global assoberbado e ultrapassado por ela. Vive perdido mesmo com o GPS....
Quem se revolta, ou quem tem ideias, ou quem imagina um mundo melhor, é eliminado, enviado para outro mundo.
Mas também, a vida é curta, e isto passa, passa rápido, num piscar de olhos, ou num clic dum qualquer rato.
Mas também, a vida é curta, e isto passa, passa rápido, num piscar de olhos, ou num clic dum qualquer rato.
7 comentários:
Continuo a achar que uma folha branca é um mundo por inventar!
um bjo
Há quem não saiba, mas a primeira escrita foi descoberta na Peninsula Ibérica no fim do sec XIX e até hoje ninguém conseguiu descobrir a que povo pertencia.
É muito mais antiga que a fenicia, suméria e afins.
Foi descoberta por um português em território que é hoje Portugal. Só que, infelizmente, e como muita coisa da nossa Proto-História e História, não foi dada grande revelância caindo quase no esquecimento.
não percebi Roderick, mas séc. XIX Ac na peninsula ibérica, no norte provavelmente de origem basca não? Terá origem celta? A escrita sumérica/fenicia é de c. 3000 Ac e sabe-se que há escritos anteriores da zona da actual china, muito mais antiga também e não sei nada sobre ela. Mas se puderes dá-me mais informações que gostaria de investigar.
um abraço
Não consigo concordar na totalidade com o que escreves... a essência é também comum ao meu pensamento, no entanto a conclusão não acho que seja de todo tão negra como a mostras... tu próprio se te dás conta de tudo isso, por certo que à tua volta já crias um mundinho dentro deste mundo, diferente desse... como tu outras pessoas sentem o mesmo, por isso acredito que há esperança e que juntos possamos evoluir.
Bem, se calhar para além de surrealista também sou demasiado idealista... mas o que se quer é que eu, tu e todos os que nos rodeiam sejam felizes.
Já agora o que é para ti surrealismo? Realidade super verdadeira ou fora da realidade? ;)
Beijinhos mil com carinho divididos para os dois...
a conclusão não é uma conclusão, nem esse surrealismo é assim tão surreal, digamos que o vejo mais fora do que super, assim como as minhas conclusões que não passam de hipoteses na grande tese ou antitese da razão, seja lá isso o que isso for, mas é um dos motivos e um dos fitos deste blog. encontrar-me ou perder.me.já lá em baixo o dizia, muito mais abaixo lá no fundo do blog, noutra nota, noutro tom, noutros momentos...
bejitus e abraços exponenciados por 2
A evolução nem sempre ajuda... eheheh
Beijinho
entretanto dawa ja fiz uma nova versão a pedido de várias familias.
versão neo-realista quiçá.
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