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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Era uma vez O homem


O género humano é caricato. Vivemos infelizes e sempre com falta de algo. O que antigamente não havia hoje é dado adquirido. Não são carências emocionais ou físicas mas sim emocionais. Está provado ao longo dos tempos.
Os primeiros escritos dos sumérios e fenícios foram para tomar nota de contas, deliberações entre comerciantes, lapides etc. A seguir contavam-se historias dos feitos antigos( que se formos mais para trás eram trazidas pelos aedos, o bardos, que as cantavam ou declamavam de terra em terra.), hoje fazem parte dos mitos e lendas, e a informação hoje anda rápida, dos sinais de fumo, do pombo correio, para o correio electrónico, e para as corrente absurdas que se criam por e-mail, dos anjinhos salvadores e outras coisa que tais... depois vieram as escrituras, os poemas épicos, e os feitos dos faraós egípcios.
Desde a escrita cuneiforme à escrita gravada em pedra, e outra em papiros e formatos que certamente nunca chegaram até nós. Expandiu-se a escrita de tal forma supreendente e deixou-se de saber escrever. Há quem já não dispense o Pc paar escrever, e não o saiba fazer com caneta pois não tem a correcção automática e os parágrafos ordenados e as página snumeradas automáticamente.

O homem, saído do neolítico, e começando a ter tempo para si, teve uma necessidade de filosofar e de dar um sentido à vida, à morte, etc. O homem primevo tinha as suas maiores preocupações na comida, no sexo, no território e na segurança, com o neolítico, veio a noção de posse, o homem começou a parar, mas Diáspora não ficou por ai, não descansou enquanto não ocupou os 4 cantos da Terra.
No tempo em que vivemos as noções não evoluíram, continuam a ser as mesmas, porém mais requintadas, a noção de posse alterou-se para capacidade em possuir mais empresas, mais acções. mais capital, mais propriedades, sejam imóveis ou outros bens, antigamente considerados supérfluos.A segurança deixou de ser do nosso próprio território para passar a ser não defensiva mas agressiva, o sexo não se modificou, tornou-se outra coisa um negocio, já não visto como um prazer mas com requintes e perversidades próprias, comercializado e embalado, a religião não é algo para explicar o inexplicável nem de adoração e de ritos de mortalidade e fertilidade , tornou-se ideológica, um razão para agressão de outras culturas e civilizações diferentes das nossas, a religião é agora moda, virámo-nos para outras religiões, há quem volte ás primárias, ou primitivas, adore o sol o mar a terra, há quem se volte para o esoterismo, há quem invente religiões, há quem faça disso um negócio, e a sua igreja é cotada na bolsa...
Hoje o valor duma nação não se vê pela evolução social e cultural do ser humano, mas sim pelo poderio económico-militar.
A Diáspora, essa, continua, molda-se e formata-se, contínua mas o seu objectivo já não é a exploração de novos territórios ou a necessidade de conquistar terra para pastos ou plantação, passou a ser uma necessidade politica de impor a nossa cultura o nosso modo de viver, as nossas crenças são agora de foro economicista. A evolução deixou de ser para melhorar o homem a nível social e cultural, mas sim militarista e económico.
Mata-se não por protecção do próximo mas por uma necessidade de proteger os valores morais, económicos e da disseminação da cultura, que de valores humanos já têm pouco, a nível pessoal há quem mate por prazer, por dinheiro, por deficiência psicologica, por inadaptação,A vida padece da valorização do homem pelo homem e antes da marca ou do produto. As ambições evoluíram de forma bizarra, o pensamento ultrapassou as várias correntes, passou a ser individualista. O homem sofreu de um mal maior, vive deprimido e definhado nesta enorme aldeia global assoberbado e ultrapassado por ela. Vive perdido mesmo com o GPS....
Quem se revolta, ou quem tem ideias, ou quem imagina um mundo melhor, é eliminado, enviado para outro mundo.

Mas também, a vida é curta, e isto passa, passa rápido, num piscar de olhos, ou num clic dum qualquer rato.

7 comentários:

asvelasardemateaofim disse...

Continuo a achar que uma folha branca é um mundo por inventar!

um bjo

Conversa Inútil de Roderick disse...

Há quem não saiba, mas a primeira escrita foi descoberta na Peninsula Ibérica no fim do sec XIX e até hoje ninguém conseguiu descobrir a que povo pertencia.
É muito mais antiga que a fenicia, suméria e afins.
Foi descoberta por um português em território que é hoje Portugal. Só que, infelizmente, e como muita coisa da nossa Proto-História e História, não foi dada grande revelância caindo quase no esquecimento.

Cruztáceo disse...

não percebi Roderick, mas séc. XIX Ac na peninsula ibérica, no norte provavelmente de origem basca não? Terá origem celta? A escrita sumérica/fenicia é de c. 3000 Ac e sabe-se que há escritos anteriores da zona da actual china, muito mais antiga também e não sei nada sobre ela. Mas se puderes dá-me mais informações que gostaria de investigar.

um abraço

Julieta disse...

Não consigo concordar na totalidade com o que escreves... a essência é também comum ao meu pensamento, no entanto a conclusão não acho que seja de todo tão negra como a mostras... tu próprio se te dás conta de tudo isso, por certo que à tua volta já crias um mundinho dentro deste mundo, diferente desse... como tu outras pessoas sentem o mesmo, por isso acredito que há esperança e que juntos possamos evoluir.
Bem, se calhar para além de surrealista também sou demasiado idealista... mas o que se quer é que eu, tu e todos os que nos rodeiam sejam felizes.
Já agora o que é para ti surrealismo? Realidade super verdadeira ou fora da realidade? ;)

Beijinhos mil com carinho divididos para os dois...

Cruztáceo disse...

a conclusão não é uma conclusão, nem esse surrealismo é assim tão surreal, digamos que o vejo mais fora do que super, assim como as minhas conclusões que não passam de hipoteses na grande tese ou antitese da razão, seja lá isso o que isso for, mas é um dos motivos e um dos fitos deste blog. encontrar-me ou perder.me.já lá em baixo o dizia, muito mais abaixo lá no fundo do blog, noutra nota, noutro tom, noutros momentos...

bejitus e abraços exponenciados por 2

Dawa disse...

A evolução nem sempre ajuda... eheheh
Beijinho

Cruztáceo disse...

entretanto dawa ja fiz uma nova versão a pedido de várias familias.
versão neo-realista quiçá.