João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

Nome

Email *

Mensagem *

terça-feira, 24 de março de 2009

Mensagem não entregue.

Nunca é demais referir a importância da observação, do conhecimento a fundo, e do que é vital para a sobrevivência de algo. São nos dados tantos sinais que por vezes distraímo-nos com pormenores. Não se dá valor ao que é pertinente. Não se vê o cerne da questão se não se olhar para o básico, dedicamo-nos a subterfugios, a ridicularizar ou a criticar a postura de alguém. Nunca se questiona para sabermos o essencial, e por incúria ou por outra razão transcendente só se transmite a negatividade. Ninguém gosta de ser inutil, ou de se sentir à parte duma equipa. E quando se joga individualmente sem se preocupar com as necessidades do parceiro, as vontades da equipa, sobrepõem-se às individuais, e o colectivo desagrega-se, deixa de fazer sentido, porque se partiu do todo para a parte em vez do individual para o colectivo. Não se constroi uma casa sem saber que é feita de partes, e sem saber a formato das partes, estas não se juntam, nem se encaixam, como um puzzle que é impossivel efectuar. Não há um certo e um errado nas partes, são todas uniformes embora constituidas de matérias diferentes. Como tal não há detentores da razão, apenas possuidores de pedaços opinativos que se reunem para fabricar uma racionalidade, um método comum. Não há capacidade de encaixe quando não há hipótese ou a chance de descobrir as aptidões, as vontades, as reacções, ou os maneirismos de alguém. Não podemos responsabilizar alguém por falta de acção quando a comunicação falha por defeito, ou por excesso de informação. Os vasos comunicantes não estão sintonizados. Há falhas na transmissão e decresçe a harmonia no meio. A responsabilização é difusa por falta de elementos, ou o que é tranmitido e que chega é uma mensagem de revolta por não haver captação da mensagem original, dando origem a outras transmissões e de irresponsabilização por inépcia. Assim, interrompe-se inconscientemente a transmissão por uma questão de auto-sobrevivência, de necessidade inata ou sanidade mental. Corre-se o risco portanto de, e em teoria, não sabermos o que estamos a ser e o que não corresponde à realidade de cada um ou o que bate certo quando estamos a fazer( seja lá o que for). Deixa de ser uma concertação para ser uma sujeição. Isso embate com a nossa existência, questionamo-nos como ser e como fazer, e a páginas tantas deixamos de agir com base nos nossos instintos para nos preocuparmos unica e exclusivamente com a opinião dos outros e se a mensagem é bem recebida. Acontece até que ao sabermos desde logo o teor da mensagem, por insistência e repetição até à exaustão, excusamo-nos a escuta-la por preservação da auto-estima É essencial a comunicação e não dois monologos, em que cada lado só diz e não faz, só reage e não age, acaba-se por combater e atingir o que se ama, numa postura egoista, em que não há meios para atingir os fins. Pese embora cresça em nós a necessidade duma mudança, a constante critica destrutiva e a forma belicosa como nos tentam conduzir, vai contra essa própria mudança e há uma descrença e um desinteresse que cresce ao invés do resultados pretendidos. Olhamos o outro como inimigo, evitamos o contacto, e por cansaço e desgaste somos derrotados. Convém sempre referir que depende de entidade para entidade, na forma como se comporta perante as adversidades, há variadas maneiras de reagir, assim como há diversos métodos para se comunicar. Tem de haver interacção, que no processo, acaba por se perder, e a partir daí a convergencia estagna, e é invertida, as linha deixam de ser convergentes, deixam de se tocar e passam a andar paralelas, aceitando-se e tolerando-se.Até haver nova interacão, que por uma questão de lógica emocional terá como resultado uma nova divergência das linhas. Que nunca mais se encontrarão pela repectição excessiva e que por mais que seja de valorizar, essa nova tentativa de interacção, chega até nós neutral,vazia de conteudo. sabendo já à priori qual será o resultado dum confronto, ou de uma reacção que vá contra,Surge portanto o desinteresse. A comunicação daqui em diante só trará amarguras e mágoas. Esquecemo-nos do individual e o colectivo sobrepõem-se novamente. Entra-se num circulo vicioso, e somos recordados contantemente dos nossos erros mas nunca das nossas virtudes.Pode-se também dar o erro de ajuizar indevidamente sem conhecimento de causa e confundir ou misturar critérios ou conteudos, como impulsividade, imberbidade, irracionalidade, irresponsabilidade, brio, irascibilidade, emocionalidade e insensibilidade e meter tudo no mesmo saco, sem ter o cuidado de dissecar e analisar as diversas situações ou ocasiões.Surgem escapismos e evita-se o contacto, perde-se os sentimentos, extinguem-se as emoções, esvazam-se os comportamentos, e tornamo-nos erráticos inconstantes e intolerantes, um efeito borboleta, que redunda no efeito bola de neve, que ao atingir certa energia cinética será dificil de parar.