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sexta-feira, 17 de abril de 2009

um senão



Metia a segunda e saiu da estrada. Via a entrada, parou. O mundo passava por detrás, não olhou. seguiu a pé, forçou a porta, subiu a escada. no telhado pairou. as estrelas cintilavam e mexiam-se da esquerda para a direita, todas,seriam quase todas? Todas reparavam. Ignorava, e alheio a tudo, continuava. Na ignorância prosseguia.O céu e o semblante carregado, subia agora. O carro entrava nas entranhas da terra, atolado. Num instante Separou-se do chão, os ruidos cada vez mais distantes, as pessoas como pontos pretos agarrados ao solo, o silêncio, deixou de ver. passara as estrelas, e no meio do tudo contemplava o nada. Questionava o universo, que não comentava. Explosões gigantescas à cabeceira, criações dantescas por debaixo da almofada, O inicio e o fim à mesa numa discussão acesa, o tilintar da campainha acompanhava a evolução, o tic-tac do relógio em compasso com a destruição. Vira-se. o carro foge, em contra-mão e escuta o grande final num choque frontal com uma tremenda perfeição.

6 comentários:

alfabeta disse...

Não percebi nada! :)

Cruztáceo disse...

nem eu. acompanhava a música e deixei-me levar.

alfabeta disse...

ahahaha, ás vezes também me acontece!

;)

Porcelain disse...

Existirá alternativa a prosseguirmos, ainda que ignorantes? Ignorantes do todo inventamos fins e princípios que nunca exstiram nem existirão, mas dos quais precisamos par nos orientar...

metia a segunda e mesmo assim saiu da estrada?? Eh lá, ou a estrada estava muito ruim, ou esse anda ainda mais dââ que eu!! :-P

A música é BRU-TAL, simplesmente, BRUTAL... :-))

Cruztáceo disse...

Deverá haver alternativa, quero crer que sim.Seria um desperdício de energia, de filosofia e de interrogações( mesmo sem resposta) se assim não fosse. E a segunda ou seja o meter a segunda é só uma acção, daquelas fúteis, que fazemos sem razão aparente mas que temos de fazer. Daquelas coisas que preenchem os tempos mortos. ou compõem um frase. um interregno talvez um fim desses que escreves dos quais precisamos para nos orientar.
A música é duma compilação que tenho de música Britanica - Volume 12

Porcelain disse...

Acho que nunca saberemos tudo, por isso de uma certa ignorância nunca nos escaparemos, mas... a grande alternativa consiste em fazer da nossa vida uma constante busca da verdade...

Os interregnos e os fins fazem-nos muita falta, muita mesmo... se não como poderíamos recomeçar?? :-)

Node... não conhecia!! Apenas há pouco tempo aprendi a apreciar a música feita através de synth; gosto imenso...