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quarta-feira, 29 de abril de 2009

mariposa no cosmos:


Vêr e viver o mundo como ele é. Proceder como eu que desperdiço o tempo a interpreta-lo, a lutar contra ele, a resistir-lhe, a formatá-lo á minha maneira e contudo, sem efeito, nem sente, todos os meus ideias são-lhe indiferentes, irrelevantes, inócuos, continua a rodar, mesmo que mostre o negro que nunca se esvairá. Não interessa a flor, o tempo, o sol, a alma, tu, eu, a lua que me brilha, se não partilhar contigo esta minha sensação que transcende todo e qualquer sentimento nefasto, o amor que nutro, a paixão que sinto, a ternura que me é inerente. Parti, apartei-me estive ausente mas estarei aqui, sempre presente, apesar da minha condição quixotesca, serei para ti, embora por vezes pareça longínquo estou ai dentro, não largo, agarrei com força, de dentro, e "com ou sem pedras à mistura e ingenuidade", farei o castelo o mais alto possível, para que chegues ao meu céu, muito meu, singular, peculiar, até de evitar porque estranho e incerto é certo, mas é belo porque puro, embora e de quando em vez pintalgado de negro,mas é predominantemente luminoso qual arco-iris, e dou-to... é teu, sempre teu...

Anónimo


imagem com direitos de autor

8 comentários:

Porcelain disse...

Interpretar o mundo jamais será um desperdício de tempo... e mesmo que fosse, seríamos incapazes de viver sem fazê-lo... aqueles que o tentam, caem na inconsciência e na frivolidade, e a vida encarrega-se de obrigar esse estado a socumbir...

alfabeta disse...

Identificastes-te com este texto, estou a ver!

;)

Cruztáceo disse...

enfim...sou m identificavel

alfabeta disse...

;)

Paço d`arcos. mesmo aqui ao lado, ehehehe

zeroz disse...

Santa Iria da Azoia. mesmo aqui ao lado!

Cruztáceo disse...

Amadora. mesmo aqui ao pé!

alfabeta disse...

também estou perto da Amadora que conheço bem.
;)

Cruztáceo disse...

então temos de combinar um encontro, mas na Amadora não que desconheço.