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sábado, 20 de junho de 2009

Girando à volta da Estrela

O breu dá lugar à aurora pardacenta. Os dias negros, as noites em branco. A espera.Os sonhos definham ao ver o sol nascer. As idéias queiman-se quando os primeiros raios incidem. A brisa agita as folhas no fundo azul. Mergulha-se no silencio e o vento empurra-me. Mudam-me a direcçao, estagnam a criaçao. Embrulham-me num papel de futilidade.retiram-me o arbitrio a expressao e incutem nova impressao na face e na mente. Reciclam-me e atiram-me de novo ao mundo. Conformado ponho a mascara bolorenta. Junto-me à restante multidao. Olhando o vazio. A escuridao. O sorriso maquinal e digo que vivo.

1 comentário:

Porcelain disse...

Não é o que fazemos todos?

...

Talvez não...

Talvez quem tenha consciência de que o faz... não o faça realmente.

:)