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terça-feira, 2 de junho de 2009

O dia

os cães espumavam, libertos das amarras, de rompante atacaram o mundo e mais alguém.
Os corvos pairando, esperavam pelos cadáveres que dançavam radiantes.
A noite caia sobre a gente moribunda.
O sol definhava definitivamente, enquanto o céu, desaparecia debaixo dum negro manto de sirenes estridentes.
O mar evaporava-se e escorria entre as brechas da terra.
A fauna juntava-se em genocidio na unica savana, a flora reduzia-se a semente.
Fossilizavam as almas, sumia-se o conjunto da vida,
A terra caia para o centro da espiral, onde se reunia com os restantes planetas,
Começavam as festividades, e mais um dia da criança, cada um com o seu doce algodão, e ouviam-se os estalidos dos foguetes à distância.
Havia cerveja fresca.

2 comentários:

Porcelain disse...

Cerveja fresca, criancinhas e cães a espumar... tudo a ver! :D

Sempre surrealista, meu amigo... faça o favor aqui ao pessoal e continue assim... :D

Beijinhos!

Anónimo disse...

Ohhhh Xoão! Falta o pastel de NATA.Com cervezita,é um gosto...



continua sim,as criancinhas são o nosso sorriso.