quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Reaberto para liquidação total!
Voltei a escrever e tinha saudades, mas é tão dificil e por vezes tão frustrante...Porque no fundo quando se escreve num lugar publico é para que haja publico, se o há, queremos que nos leiam, se nos lê queremos que nos entenda, se nos entende queremos partilhar com ele as nossas motivações, angustias, alegrias, ets etcs etc, mas não é esse o objectivo deste post. É tão somente dizer que voltei, mas voltei mal pelos vistos, pois entrei à Leão. Sem pedir licença, e aos trambolhões.
Avante!
Para melhor entender a razão detrás da publicação dos 2 ultimos posts há que colocar a emoção ao barulho. Foi no meu regresso à escrita deste meu blog que estava parado por razões variadas, fiz uma leitura em diagonal por blogs amigos e associados. E andei a saltitar dum para o outro. Na ansia de me por a par, de reatar legações de reavivar contactos, e com o meu carácter impetuoso, impulsivo e ganancioso. E com uma imensa ganãncia de tudo absorver rápidamente, saltei, atropelei e passei por cima de tudo e todos. A minha curiosidade será sem dúvida a minha morte e o meu desejo de omnisciência bizarro e até patético porque fútil e certamente impossível, mas move-me o sonho...Adiante. Foi com esse fito que os produzi e reproduzi. Ou seja, o que refiro é à falta de comunicação. Entre dois inerlocutores, sejam colectivos ou individuais. Não por carecer informação, mas sim de entendimento. A comunicação em si existe, as palavras carregadas de sentidos, as frases cheias de beleza gramatical até, e textos plenos de retórica. Todavia duas entidades podem comunicar entre si, sem chegarem a dizer nada uma à outra.
Todos nós falamos, todos dialogamos, mas muitas vezes são monólogos. É dificil expressar um sentimento a outrém e conseguir passar a imagem a cem por cento. Todos nó svivemos numa bolha, sendo cada vez mais dificil penetrar nela. veja-se casais que estão juntos há 20 anos e há um dia que um chega a casa, olha para o parceiro, não o reconhece, ou não se revê, como queiram, e dá a volta e desaparece. Passando do individual para o colectivo, veja-se o exemplo de Quioto, e agora de Copenhaga, muito se falou, todos disseram, porém nada se acordou.
A transmissão é cada vez mais complexa, e embora o mundo esteja mais próximo, e as redes sociais virtuais a alastrarem-se que nem epidemia, as pessoas não se reconhecem umas nas outras, cada um acha-se superior ao demais, detentor da razão, e não passando dum opiniático, sem desprimor. Cada um vê o seu mundo, como se tivessemos todos óculos com lentes de cores diferentes( e aqui retiro a ideia do Pessoa. è somente necessário para comunicar - acto que por si só necessita apenas dum receptor-emissor, uma linguagem comum e canais, de assimilação e transformação da mensagem para a sua descodificação, em boas condições - que haja vontade para isso. A simples adulteração duma letra numa palavra, duma virgula numa frase, ou de um texto interpretado anacronicamente para dar origem a um tratado, a quase um mestrado em semantica, retorica, ou mesmo dum postulado em Valores morais e conduta. Sem querer ter pretensões a enveredar por esse caminho, porque a páginas tantas o que se escreve em epigrafe seja fruto de uma semente estéril e que para outros redundará apenas num virar de página venho então remeter-vos para textos que já escrevi, e fases por que já passei e momentos que soam a deja vu, acabando por achar eu que, no fundo, o que está aqui descrito será considerado, até por mim, como um ensaio em branco. Contudo e para não sair de mãos a abanar, como daqueles filmes que vamos ver e a unica coisa que retemos são as pipocas no bucho, peço que leiam o que escrevi ali em baixo, o primeiro um daqueles tratados que falei aqui, o segundo um desabafo, um sentir, um pesar, um lamento, um latir, na primeira pessoa:
1 - http://crostaceo.blogspot.com/2009/09/diario-de-bordo-dum-qualquer-lugar-no.html
2 - http://crostaceo.blogspot.com/2009/07/opiniao-sem-razao-nova-edicao.html
Abraços
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